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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça da Colômbia concedeu liberdade condicional a Nicolás Petro, 37, filho do presidente do país, Gustavo Petro. Ele estava preso desde o último dia 28, acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

A decisão, protocolada na sexta-feira (4), veio após a defesa de Nicolás afirmar que o filho do presidente tinha medo de ser assassinado se fosse enviado para uma penitenciária. “Se ele for para uma prisão, meritíssimo, não dura nem 24 horas”, disse o advogado David Teleki ao juiz responsável pelo caso. “[Nicolás] é uma testemunha chave para desbaratar por completo uma estrutura corrupta que deve ser investigada e que deve levar os responsáveis aos tribunais”, acrescentou.

Na quinta (3), como parte de um processo de colaboração com a Justiça, Nicolás disse que a campanha do pai à presidência, em 2022, recebeu financiamento ilegal, incluindo de Samuel Santander Lopesierra, extraditado por narcotráfico para os Estados Unidos, onde ficou preso entre 2003 e 2021. Ele também afirmou ter recebido dinheiro de um filho de Alfonso “el turco” Hilsaca, negociante acusado de financiar grupos paramilitares e planejar homicídios. O caso foi inicialmente revelado pela ex-companheira de Nicolás, Daysuris Vásquez.

Petro não nega as acusações, mas estabeleceu distância do filho e afirmou que nunca seria cúmplice de crimes. Em um comunicado, o presidente disse que recebeu “com dor as informações sobre supostas irregularidades no desenvolvimento da campanha presidencial”.

As acusações, naturalmente, abalaram seu governo –que já vinha cambaleando nos últimos meses. O Parlamento colombiano abriu uma “etapa de investigação prévia” sobre o caso. Antes da prisão do filho, Petro era bem avaliado por 48% da população e rechaçado por outros 46%, segundo pesquisa do Centro Nacional de Consultoria. Na próxima segunda (7), ele completará um ano como primeiro líder de esquerda da Colômbia.

Ao conceder liberdade a Nicolás, o juiz Omar Beltrán determinou que o filho do presidente não poderá sair da cidade de Barranquilla, no norte do país, nem manter contato com outras pessoas envolvidas na investigação. O nome de Gustavo Petro não aparece em uma lista elaborada pela promotoria sobre o caso; mas o de sua esposa, Verónica Alcocer, sim.

Nicolás, formado em direito pela Pontifícia Universidade Bolivariana e mestre em mudanças climáticas pela Universidade Iberoamericana, foi o único dos seis filhos do presidente a herdar a vocação política de seu pai, o que os aproximou na última década. Ele é deputado do departamento de Atlântico.

Nos anos 1980, durante parte da infância de Nicolás, Petro era um militante do Movimento 19 de abril, guerrilha urbana criada após a eleição presidencial de 1970, marcada por acusações de fraude. Em seu livro de memórias, “Una Vida, Muchas Vidas” (Editora Planeta, 2021), o atual presidente relata o momento em que conheceu o seu primogênito, ainda recém-nascido, na prisão La Picota.

“Quando o recebi em meus braços, tive uma sensação profunda. Surpreendeu-me que seu olhar de bebê era muito triste. Foi muito estranho conhecer meu primeiro filho na prisão, sabendo que não voltaria a vê-lo em muito tempo”, escreveu Petro.

A situação se inverteu na quarta (2), quando, de acordo com a mídia local, Petro foi à prisão visitar Nicolás. O filho, porém, negou-se a ver o pai.

Redação / Folhapress

Filho de Petro recebe liberdade condicional e diz ter medo de ser assassinado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça da Colômbia concedeu liberdade condicional a Nicolás Petro, 37, filho do presidente do país, Gustavo Petro. Ele estava preso desde o último dia 28, acusado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

A decisão, protocolada na sexta-feira (4), veio após a defesa de Nicolás afirmar que o filho do presidente tinha medo de ser assassinado se fosse enviado para uma penitenciária. “Se ele for para uma prisão, meritíssimo, não dura nem 24 horas”, disse o advogado David Teleki ao juiz responsável pelo caso. “[Nicolás] é uma testemunha chave para desbaratar por completo uma estrutura corrupta que deve ser investigada e que deve levar os responsáveis aos tribunais”, acrescentou.

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Na quinta (3), como parte de um processo de colaboração com a Justiça, Nicolás disse que a campanha do pai à presidência, em 2022, recebeu financiamento ilegal, incluindo de Samuel Santander Lopesierra, extraditado por narcotráfico para os Estados Unidos, onde ficou preso entre 2003 e 2021. Ele também afirmou ter recebido dinheiro de um filho de Alfonso “el turco” Hilsaca, negociante acusado de financiar grupos paramilitares e planejar homicídios. O caso foi inicialmente revelado pela ex-companheira de Nicolás, Daysuris Vásquez.

Petro não nega as acusações, mas estabeleceu distância do filho e afirmou que nunca seria cúmplice de crimes. Em um comunicado, o presidente disse que recebeu “com dor as informações sobre supostas irregularidades no desenvolvimento da campanha presidencial”.

As acusações, naturalmente, abalaram seu governo –que já vinha cambaleando nos últimos meses. O Parlamento colombiano abriu uma “etapa de investigação prévia” sobre o caso. Antes da prisão do filho, Petro era bem avaliado por 48% da população e rechaçado por outros 46%, segundo pesquisa do Centro Nacional de Consultoria. Na próxima segunda (7), ele completará um ano como primeiro líder de esquerda da Colômbia.

Ao conceder liberdade a Nicolás, o juiz Omar Beltrán determinou que o filho do presidente não poderá sair da cidade de Barranquilla, no norte do país, nem manter contato com outras pessoas envolvidas na investigação. O nome de Gustavo Petro não aparece em uma lista elaborada pela promotoria sobre o caso; mas o de sua esposa, Verónica Alcocer, sim.

Nicolás, formado em direito pela Pontifícia Universidade Bolivariana e mestre em mudanças climáticas pela Universidade Iberoamericana, foi o único dos seis filhos do presidente a herdar a vocação política de seu pai, o que os aproximou na última década. Ele é deputado do departamento de Atlântico.

Nos anos 1980, durante parte da infância de Nicolás, Petro era um militante do Movimento 19 de abril, guerrilha urbana criada após a eleição presidencial de 1970, marcada por acusações de fraude. Em seu livro de memórias, “Una Vida, Muchas Vidas” (Editora Planeta, 2021), o atual presidente relata o momento em que conheceu o seu primogênito, ainda recém-nascido, na prisão La Picota.

“Quando o recebi em meus braços, tive uma sensação profunda. Surpreendeu-me que seu olhar de bebê era muito triste. Foi muito estranho conhecer meu primeiro filho na prisão, sabendo que não voltaria a vê-lo em muito tempo”, escreveu Petro.

A situação se inverteu na quarta (2), quando, de acordo com a mídia local, Petro foi à prisão visitar Nicolás. O filho, porém, negou-se a ver o pai.

Redação / Folhapress

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