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SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo federal suspendeu o plano de anunciar a demarcação de ao menos duas terras indígenas do bioma amazônico, que aconteceria nesta quarta-feira (9) em Belém, durante a Cúpula da Amazônia. A data também marca o Dia Internacional dos Povos Indígenas.

A suspensão foi avisada pela Casa Civil à ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, por uma ligação telefônica que aconteceu por volta das 22h desta segunda (7).

Àquela altura, segundo pessoas presentes no evento disseram à reportagem, sob condição de anonimato, tanto a pasta quanto o Itamaraty e assessores ligados ao Planalto já estavam se preparando para o anúncio. Havia, inclusive, um horário separado para isso na tarde de quarta.

O decreto também já havia sido aprovado pelo gabinete da ministra e despachado para a sua assinatura.

As duas terras indígenas que teriam a demarcação anunciada são Rio Gregório, em Tarauacá (AC), e Acapuri de Cima, em Fonte Boa (AM). Elas fazem parte de uma lista de oito territórios que aguardam apenas a assinatura do presidente.

A expectativa do Ministério dos Povos Indígenas é que todas elas sejam homologados até o final do ano, aproveitando também outro holofote internacional: a COP 28 do Clima, prevista para o final de novembro, em Dubai.

A suspensão da demarcação, no entanto, não deve alterar esses planos, já que a homologação ainda deve acontecer. Mas a data, agora, voltará a ser discutida.

De acordo com a comunicação da Presidência, o anúncio não consta na agenda de Lula em Belém.

Internamente, o governo justificou ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e também à pasta do Meio Ambiente que, por se tratar de um evento internacional, a Cúpula não seria o palco adequado para os anúncios de medidas nacionais.

Segundo interlocutores da Casa Civil, esse era o entendimento firmado com o Itamaraty.

De acordo com oficiais do Ministério das Relações Exteriores, porém, a justificativa usada internamente não condiz com a avaliação da própria diplomacia brasileira, que vê como positivo o aproveitamento da Cúpula para os anúncios, que aconteceriam na parte da tarde, durante reunião com outros países detentores de grandes florestas tropicais e também com os países doadores do Fundo Amazônia.

Um próximo evento para anúncios é estudado para setembro, mas ainda sem data, nem definição de quais territórios seriam contemplados.

Em junho, durante o Acampamento Terra Livre, em Brasília, Lula homologou seis territórios indígenas, todos então com o processo burocrático avançado.

Somando-se aos que são aguardados para até o fim do ano, a lista completa de 2023 deve ter 14 territórios, o que seria o recorde de demarcações de terras indígenas desde 1988. O processo de demarcação se inicia com estudos de identificação, passa por aprovação da Funai e uma fase de abertura a possíveis contestações. Em seguida, declaram-se os limites da área e se faz a demarcação física, no território. A homologação, marcada pela assinatura de um decreto presidencial, é a última fase para o registro do território.

ANA CAROLINA AMARAL, JOÃO GABRIEL E THIAGO RESENDE / Folhapress

Governo suspende anúncio de demarcação de terras indígenas na Cúpula da Amazônia

SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo federal suspendeu o plano de anunciar a demarcação de ao menos duas terras indígenas do bioma amazônico, que aconteceria nesta quarta-feira (9) em Belém, durante a Cúpula da Amazônia. A data também marca o Dia Internacional dos Povos Indígenas.

A suspensão foi avisada pela Casa Civil à ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, por uma ligação telefônica que aconteceu por volta das 22h desta segunda (7).

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Àquela altura, segundo pessoas presentes no evento disseram à reportagem, sob condição de anonimato, tanto a pasta quanto o Itamaraty e assessores ligados ao Planalto já estavam se preparando para o anúncio. Havia, inclusive, um horário separado para isso na tarde de quarta.

O decreto também já havia sido aprovado pelo gabinete da ministra e despachado para a sua assinatura.

As duas terras indígenas que teriam a demarcação anunciada são Rio Gregório, em Tarauacá (AC), e Acapuri de Cima, em Fonte Boa (AM). Elas fazem parte de uma lista de oito territórios que aguardam apenas a assinatura do presidente.

A expectativa do Ministério dos Povos Indígenas é que todas elas sejam homologados até o final do ano, aproveitando também outro holofote internacional: a COP 28 do Clima, prevista para o final de novembro, em Dubai.

A suspensão da demarcação, no entanto, não deve alterar esses planos, já que a homologação ainda deve acontecer. Mas a data, agora, voltará a ser discutida.

De acordo com a comunicação da Presidência, o anúncio não consta na agenda de Lula em Belém.

Internamente, o governo justificou ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e também à pasta do Meio Ambiente que, por se tratar de um evento internacional, a Cúpula não seria o palco adequado para os anúncios de medidas nacionais.

Segundo interlocutores da Casa Civil, esse era o entendimento firmado com o Itamaraty.

De acordo com oficiais do Ministério das Relações Exteriores, porém, a justificativa usada internamente não condiz com a avaliação da própria diplomacia brasileira, que vê como positivo o aproveitamento da Cúpula para os anúncios, que aconteceriam na parte da tarde, durante reunião com outros países detentores de grandes florestas tropicais e também com os países doadores do Fundo Amazônia.

Um próximo evento para anúncios é estudado para setembro, mas ainda sem data, nem definição de quais territórios seriam contemplados.

Em junho, durante o Acampamento Terra Livre, em Brasília, Lula homologou seis territórios indígenas, todos então com o processo burocrático avançado.

Somando-se aos que são aguardados para até o fim do ano, a lista completa de 2023 deve ter 14 territórios, o que seria o recorde de demarcações de terras indígenas desde 1988. O processo de demarcação se inicia com estudos de identificação, passa por aprovação da Funai e uma fase de abertura a possíveis contestações. Em seguida, declaram-se os limites da área e se faz a demarcação física, no território. A homologação, marcada pela assinatura de um decreto presidencial, é a última fase para o registro do território.

ANA CAROLINA AMARAL, JOÃO GABRIEL E THIAGO RESENDE / Folhapress

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