Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

AHMEDABAD, ÍNDIA – (FOLHAPRESS) – A cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reunirá dezenas de líderes de outros países num fórum para convidados, entre os quais os dirigentes de Cuba e Irã, que antagonizam com os Estados Unidos e são candidatos a ingressar no grupo, além de diversos governantes africanos.

A ideia é que os convidados participem de um fórum ampliado em 24 de agosto, na sequência das sessões restritas aos atuais integrantes do bloco, marcadas para os dias 22 e 23 em Joanesburgo.

O único líder dos membros do Brics ausente será o presidente russo, Vladimir Putin, que será representado pelo chanceler Serguei Lavrov. O chefe do Kremlin é alvo de um mandado de prisão do TPI (Tribunal Penal Internacional), sob acusação de crimes de guerra na Ucrânia. Como a África do Sul é signatária do tratado que criou o tribunal, o país em tese teria de prender Putin caso ele desembarcasse na cidade africana.

Os sul-africanos têm tradição de aproveitar a presidência de turno do bloco para fazer acenos a nações da África, mas a extensão de convites a postulantes ao clube é parte da estratégia de Pretória para pressionar outros membros do Brics em favor da ampliação do fórum. A principal defensora desse movimento é a China, e a avaliação de analistas é que Pequim quer usar o bloco ampliado para se opor aos Estados Unidos e ao G7. A Rússia também tem defendido a entrada de novos integrantes.

Brasil e Índia resistem à entrada de mais membros, sob a visão de que as adesões desvirtuariam o propósito do grupo e diluiria a influência dos fundadores em deliberações. Mas há sinalizações de ambos os países de que eles podem flexibilizar suas posições. O ministro de Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, disse nesta quarta-feira (16) encarar de “mente aberta” e de forma positiva uma eventual expansão, ainda que tenha destacado a necessidade de estabelecer critérios para tal.

Já no Brasil, o presidente Lula (PT) deu declarações de que gostaria de ver países como Venezuela, Argentina e Arábia Saudita no bloco, contrariando a posição do Itamaraty, o que deixa aberta a possibilidade de uma determinação política do Planalto em favor da expansão.

Ainda não há confirmações em torno de reuniões bilaterais de Lula em Joanesburgo e ainda é incerto se ele se encontrará, à margem da cúpula, com Miguel Díaz-Canel (Cuba) ou Ebrahim Raisi (Irã).

A lista de líderes convidados que confirmaram presença também inclui o chanceler da Belarus, Serguei Aleinik, país aliado à Rússia, e os líderes dos Emirados Árabes Unidos, o xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan, e da Indonésia, Joko Widodo. Ambos os países manifestaram interesse em fazer parte do Brics.

Já do continente africano devem comparecer, entre outros, os líderes de Congo, Ruanda, Moçambique, Gana, Egito e Etiópia. Os dois últimos também são candidatos a entrar no bloco.

O repórter viajou a convite do governo da Índia

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

Cúpula do Brics terá presença de Cuba, Irã e candidatos a entrar no bloco

AHMEDABAD, ÍNDIA – (FOLHAPRESS) – A cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reunirá dezenas de líderes de outros países num fórum para convidados, entre os quais os dirigentes de Cuba e Irã, que antagonizam com os Estados Unidos e são candidatos a ingressar no grupo, além de diversos governantes africanos.

A ideia é que os convidados participem de um fórum ampliado em 24 de agosto, na sequência das sessões restritas aos atuais integrantes do bloco, marcadas para os dias 22 e 23 em Joanesburgo.

- Advertisement -anuncio

O único líder dos membros do Brics ausente será o presidente russo, Vladimir Putin, que será representado pelo chanceler Serguei Lavrov. O chefe do Kremlin é alvo de um mandado de prisão do TPI (Tribunal Penal Internacional), sob acusação de crimes de guerra na Ucrânia. Como a África do Sul é signatária do tratado que criou o tribunal, o país em tese teria de prender Putin caso ele desembarcasse na cidade africana.

Os sul-africanos têm tradição de aproveitar a presidência de turno do bloco para fazer acenos a nações da África, mas a extensão de convites a postulantes ao clube é parte da estratégia de Pretória para pressionar outros membros do Brics em favor da ampliação do fórum. A principal defensora desse movimento é a China, e a avaliação de analistas é que Pequim quer usar o bloco ampliado para se opor aos Estados Unidos e ao G7. A Rússia também tem defendido a entrada de novos integrantes.

Brasil e Índia resistem à entrada de mais membros, sob a visão de que as adesões desvirtuariam o propósito do grupo e diluiria a influência dos fundadores em deliberações. Mas há sinalizações de ambos os países de que eles podem flexibilizar suas posições. O ministro de Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, disse nesta quarta-feira (16) encarar de “mente aberta” e de forma positiva uma eventual expansão, ainda que tenha destacado a necessidade de estabelecer critérios para tal.

Já no Brasil, o presidente Lula (PT) deu declarações de que gostaria de ver países como Venezuela, Argentina e Arábia Saudita no bloco, contrariando a posição do Itamaraty, o que deixa aberta a possibilidade de uma determinação política do Planalto em favor da expansão.

Ainda não há confirmações em torno de reuniões bilaterais de Lula em Joanesburgo e ainda é incerto se ele se encontrará, à margem da cúpula, com Miguel Díaz-Canel (Cuba) ou Ebrahim Raisi (Irã).

A lista de líderes convidados que confirmaram presença também inclui o chanceler da Belarus, Serguei Aleinik, país aliado à Rússia, e os líderes dos Emirados Árabes Unidos, o xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan, e da Indonésia, Joko Widodo. Ambos os países manifestaram interesse em fazer parte do Brics.

Já do continente africano devem comparecer, entre outros, os líderes de Congo, Ruanda, Moçambique, Gana, Egito e Etiópia. Os dois últimos também são candidatos a entrar no bloco.

O repórter viajou a convite do governo da Índia

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.