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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) informou nesta quinta-feira (17) que o relatório final sobre o apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal nesta terça (15) ficará pronto em até 45 dias úteis. O operador ainda tenta entender como a queda de uma linha no Ceará afetou todo o país.

A informação consta do Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional, primeiro documento oficial sobre a ocorrência divulgado pelo operador. Nele, a entidade afirma que está gerindo o sistema de forma “mais conservadora” após a ocorrência.

O apagão começou pouco depois das 8h30, com a queda de linha de transmissão entre Quixadá e Fortaleza, operada pela Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras, por atuação incorreta do sistema de proteção.

Esse evento, porém, não seria suficiente para derrubar o sistema interligado nacional de energia, segundo reconhece o próprio ONS. “Isoladamente, um evento dessa natureza não é suficiente para ocasionar a perturbação observada”, frisa o relatório desta quinta.

Ele indica que, após a queda dessa linha, “foi observado afundamento brusco de tensão com propagação do efeito para equipamentos adjacentes e consequentes oscilações elétricas (tensão e frequência) no sistema das regiões Norte e Nordeste”.

A oscilação acionou equipamentos de proteção, derrubando 46 linhas de transmissão e separando as regiões Norte e Nordeste do restante do país. A partir daí, o esquema regional de alívio de carga, chamado Erac, foi acionado, derrubando consumidores de outras regiões.

“As indicações iniciais são de que a atuação dessas proteções foi correta. Além disso, cabe destacar que a atuação do Erac foi uma das razões que permitiu o rápido restabelecimento de 100% da carga no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste em aproximadamente uma hora”, diz o texto.

No Norte, houve corte total da carga em todos os estados, à exceção de Roraima, que não está interligada ao resto do país. No Nordeste, o corte de carga foi de 56%. O ONS não informou quanto caiu nas outras regiões -na média nacional, foram 27%.

O operador diz que o sistema está sendo operado “em condições mais conservadoras” após o apagão, para garantir a segurança do atendimento, seguindo protocolo previsto após ocorrências deste tipo, até que sejam verificadas as causas.

A medida reduziu o volume de energia transferida entre as diversas regiões do país e elevou a geração de hidrelétricas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste para compensar limitações a exportações de energia eólica e solar pelo Nordeste.

“A avaliação detalhada da ocorrência, da causa raiz, sequência de eventos, desempenho das proteções, bem como as recomendações e providências, constarão no Relatório de Análise e Perturbação”, diz o operador, que espera concluir a investigação em até 45 dias úteis.

NICOLA PAMPLONA / Folhapress

ONS diz que investigação sobre apagão levará até 45 dias úteis

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) informou nesta quinta-feira (17) que o relatório final sobre o apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal nesta terça (15) ficará pronto em até 45 dias úteis. O operador ainda tenta entender como a queda de uma linha no Ceará afetou todo o país.

A informação consta do Informe Preliminar de Interrupção de Energia no Sistema Interligado Nacional, primeiro documento oficial sobre a ocorrência divulgado pelo operador. Nele, a entidade afirma que está gerindo o sistema de forma “mais conservadora” após a ocorrência.

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O apagão começou pouco depois das 8h30, com a queda de linha de transmissão entre Quixadá e Fortaleza, operada pela Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras, por atuação incorreta do sistema de proteção.

Esse evento, porém, não seria suficiente para derrubar o sistema interligado nacional de energia, segundo reconhece o próprio ONS. “Isoladamente, um evento dessa natureza não é suficiente para ocasionar a perturbação observada”, frisa o relatório desta quinta.

Ele indica que, após a queda dessa linha, “foi observado afundamento brusco de tensão com propagação do efeito para equipamentos adjacentes e consequentes oscilações elétricas (tensão e frequência) no sistema das regiões Norte e Nordeste”.

A oscilação acionou equipamentos de proteção, derrubando 46 linhas de transmissão e separando as regiões Norte e Nordeste do restante do país. A partir daí, o esquema regional de alívio de carga, chamado Erac, foi acionado, derrubando consumidores de outras regiões.

“As indicações iniciais são de que a atuação dessas proteções foi correta. Além disso, cabe destacar que a atuação do Erac foi uma das razões que permitiu o rápido restabelecimento de 100% da carga no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste em aproximadamente uma hora”, diz o texto.

No Norte, houve corte total da carga em todos os estados, à exceção de Roraima, que não está interligada ao resto do país. No Nordeste, o corte de carga foi de 56%. O ONS não informou quanto caiu nas outras regiões -na média nacional, foram 27%.

O operador diz que o sistema está sendo operado “em condições mais conservadoras” após o apagão, para garantir a segurança do atendimento, seguindo protocolo previsto após ocorrências deste tipo, até que sejam verificadas as causas.

A medida reduziu o volume de energia transferida entre as diversas regiões do país e elevou a geração de hidrelétricas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste para compensar limitações a exportações de energia eólica e solar pelo Nordeste.

“A avaliação detalhada da ocorrência, da causa raiz, sequência de eventos, desempenho das proteções, bem como as recomendações e providências, constarão no Relatório de Análise e Perturbação”, diz o operador, que espera concluir a investigação em até 45 dias úteis.

NICOLA PAMPLONA / Folhapress

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