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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois de um período pandêmico crítico, em que precisou fazer uma vaquinha online para manter as portas abertas, o Ó do Borogodó, famoso reduto de samba na zona oeste de São Paulo, passa por mais um momento de futuro incerto.

Stefânia Gola, dona do bar que ocupa o imóvel de número 21 na rua Horácio Lane, em Pinheiros, recebeu, no meio do ano passado, o aviso de que os proprietários iriam pôr à venda o terreno com três construções -a do Ó, a de uma antiga barbearia e a de uma marcenaria, todas alugadas separadamente.

Gola recebeu a notícia quando manifestou a vontade de renovar o contrato de aluguel do local com mais de duas décadas de atividade e que, em 2021, mobilizou doações que fizeram com que todas as dívidas acumuladas na pandemia fossem pagas. A quantia recolhida com a vaquinha ainda garantiu a permanência do Ó por mais um ano ali.

A resposta foi a de que o imóvel seria colocado à venda, e os donos queriam que o bar deixasse o ponto para acelerar o processo. “A gente até conseguiu um parceiro disposto e chegamos a fazer uma proposta de compra da parte que compreende o Ó, mas eles queriam vender os três imóveis”, diz a dona.

Diante da negativa, Gola entrou com um pedido para que o Ó do Borogodó fosse considerado pela prefeitura como uma Zona Especial de Preservação Cultural, ou Zepec -iniciativa do Plano Diretor Estratégico de 2014 que considerou o cinema Petra Belas Artes como um desses locais, em 2016.

De acordo com a legislação, podem se tornar Zepec “locais destinados à formação, produção e exibição pública de conteúdos culturais e artísticos, como teatros e cinemas de rua, circos, centros culturais, residências artísticas e assemelhados, abertas ao público, assim como espaços com significado afetivo, simbólico e religioso para a comunidade”.

Na prática, a medida garante que esses espaços continuem destinados à cultura, ainda que o imóvel ou seu entorno sofram transformação imobiliária.

Acontece que o parecer da prefeitura, que teria o prazo de 30 dias para análise, está atrasado. Gola, então, solicitou uma audiência junto à Secretaria de Cultura para esta segunda-feira, 18. Segundo ela, os representantes da secretaria afirmaram que irão avaliar o pedido, mas ainda não há prazo para uma resposta.

LAURA LEWER / Folhapress

Ó do Borogodó, reduto de samba em SP, terá que desocupar imóvel em Pinheiros

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois de um período pandêmico crítico, em que precisou fazer uma vaquinha online para manter as portas abertas, o Ó do Borogodó, famoso reduto de samba na zona oeste de São Paulo, passa por mais um momento de futuro incerto.

Stefânia Gola, dona do bar que ocupa o imóvel de número 21 na rua Horácio Lane, em Pinheiros, recebeu, no meio do ano passado, o aviso de que os proprietários iriam pôr à venda o terreno com três construções -a do Ó, a de uma antiga barbearia e a de uma marcenaria, todas alugadas separadamente.

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Gola recebeu a notícia quando manifestou a vontade de renovar o contrato de aluguel do local com mais de duas décadas de atividade e que, em 2021, mobilizou doações que fizeram com que todas as dívidas acumuladas na pandemia fossem pagas. A quantia recolhida com a vaquinha ainda garantiu a permanência do Ó por mais um ano ali.

A resposta foi a de que o imóvel seria colocado à venda, e os donos queriam que o bar deixasse o ponto para acelerar o processo. “A gente até conseguiu um parceiro disposto e chegamos a fazer uma proposta de compra da parte que compreende o Ó, mas eles queriam vender os três imóveis”, diz a dona.

Diante da negativa, Gola entrou com um pedido para que o Ó do Borogodó fosse considerado pela prefeitura como uma Zona Especial de Preservação Cultural, ou Zepec -iniciativa do Plano Diretor Estratégico de 2014 que considerou o cinema Petra Belas Artes como um desses locais, em 2016.

De acordo com a legislação, podem se tornar Zepec “locais destinados à formação, produção e exibição pública de conteúdos culturais e artísticos, como teatros e cinemas de rua, circos, centros culturais, residências artísticas e assemelhados, abertas ao público, assim como espaços com significado afetivo, simbólico e religioso para a comunidade”.

Na prática, a medida garante que esses espaços continuem destinados à cultura, ainda que o imóvel ou seu entorno sofram transformação imobiliária.

Acontece que o parecer da prefeitura, que teria o prazo de 30 dias para análise, está atrasado. Gola, então, solicitou uma audiência junto à Secretaria de Cultura para esta segunda-feira, 18. Segundo ela, os representantes da secretaria afirmaram que irão avaliar o pedido, mas ainda não há prazo para uma resposta.

LAURA LEWER / Folhapress

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