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JOANESBURGO, ÁFRICA DO SUL (FOLHAPRESS) – O Brics se prepara para anunciar nesta quarta-feira (23) a maior ampliação do bloco desde que os líderes de Brasil, Rússia, Índia e China começaram a se reunir anualmente em 2009. O grupo deve convidar cinco novos membros: Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A última vez que o bloco havia aumentado de tamanho foi em 2010, quando houve o ingresso da África do Sul.

A nova composição é resultado de uma intensa negociação que dominou, nesta semana, a cúpula do bloco em Joanesburgo. Participam da série de reuniões na capital financeira da África do Sul o presidente Lula (PT) e os líderes Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e Cyril Ramaphosa (África do Sul).

Vladimir Putin, da Rússia, participou virtualmente. Ele não viajou a Joanesburgo devido a um mandado de prisão emitido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) por supostos crimes de guerra cometidos na Ucrânia. A África do Sul é signatária do tratado que criou a corte e, em tese, seria obrigada a prender o líder russo caso ele desembarcasse em território sul-africano.

Nas negociações sobre a expansão, a China atuou para abrir o Brics para praticamente todos os países que manifestaram interesse em entrar. Nessa demanda, Pequim teve apoio da Rússia e da África do Sul. Brasil e Índia, do outro lado, defenderam uma expansão controlada, sob o argumento de que era preciso estabelecer critérios para a escolha das nações que seriam admitidas.

Nesta terça, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse a uma rádio estatal que os líderes do Brics tinham chegado num acordo sobre a expansão. “Temos um documento que adotamos que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam se tornar membros do Brics. Isso é muito positivo”, declarou.

Para concordar com a ampliação, o principal esforço da diplomacia brasileira foi tentar arrancar algum tipo de compromisso da China de apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU. Pequim resiste a endossar a reforma do colegiado porque tem adversários regionais entre os candidatos: o Japão e a própria Índia.

De acordo com pessoas que acompanharam as negociações, o Brasil conseguiu um avanço dos chineses. A declaração final da cúpula deve trazer um reconhecimento às aspirações legítimas de países do Brics à reforma do conselho, que precisa ser mais democrática.

No total, mais de 20 países manifestaram oficialmente interesse em fazer parte do Brics. A lista inclui, entre outros, Argélia, Bangladesh, Belarus, Cuba, Marrocos, Nigéria e Venezuela.

Os atuais sócios trabalharam nos últimos dias uma lista de candidatos fortes, que incluísse nomes aceitáveis para todos. Além das cinco nações que devem ser convidadas, a lista de candidatos fortes tinha também a Indonésia.

O país, no entanto, comunicou o governo da África do Sul —que ocupa a presidência rotativa da aliança— que não vai entrar nesse momento. Um dos argumentos levantados pelos indonésios é que atualmente eles ocupam a presidência da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), e que por isso seria melhor esperar.

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

Brics deve anunciar entrada de Argentina, Irã, Emirados Árabes, Egito e Arábia Saudita

JOANESBURGO, ÁFRICA DO SUL (FOLHAPRESS) – O Brics se prepara para anunciar nesta quarta-feira (23) a maior ampliação do bloco desde que os líderes de Brasil, Rússia, Índia e China começaram a se reunir anualmente em 2009. O grupo deve convidar cinco novos membros: Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A última vez que o bloco havia aumentado de tamanho foi em 2010, quando houve o ingresso da África do Sul.

A nova composição é resultado de uma intensa negociação que dominou, nesta semana, a cúpula do bloco em Joanesburgo. Participam da série de reuniões na capital financeira da África do Sul o presidente Lula (PT) e os líderes Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia) e Cyril Ramaphosa (África do Sul).

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Vladimir Putin, da Rússia, participou virtualmente. Ele não viajou a Joanesburgo devido a um mandado de prisão emitido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) por supostos crimes de guerra cometidos na Ucrânia. A África do Sul é signatária do tratado que criou a corte e, em tese, seria obrigada a prender o líder russo caso ele desembarcasse em território sul-africano.

Nas negociações sobre a expansão, a China atuou para abrir o Brics para praticamente todos os países que manifestaram interesse em entrar. Nessa demanda, Pequim teve apoio da Rússia e da África do Sul. Brasil e Índia, do outro lado, defenderam uma expansão controlada, sob o argumento de que era preciso estabelecer critérios para a escolha das nações que seriam admitidas.

Nesta terça, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse a uma rádio estatal que os líderes do Brics tinham chegado num acordo sobre a expansão. “Temos um documento que adotamos que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam se tornar membros do Brics. Isso é muito positivo”, declarou.

Para concordar com a ampliação, o principal esforço da diplomacia brasileira foi tentar arrancar algum tipo de compromisso da China de apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU. Pequim resiste a endossar a reforma do colegiado porque tem adversários regionais entre os candidatos: o Japão e a própria Índia.

De acordo com pessoas que acompanharam as negociações, o Brasil conseguiu um avanço dos chineses. A declaração final da cúpula deve trazer um reconhecimento às aspirações legítimas de países do Brics à reforma do conselho, que precisa ser mais democrática.

No total, mais de 20 países manifestaram oficialmente interesse em fazer parte do Brics. A lista inclui, entre outros, Argélia, Bangladesh, Belarus, Cuba, Marrocos, Nigéria e Venezuela.

Os atuais sócios trabalharam nos últimos dias uma lista de candidatos fortes, que incluísse nomes aceitáveis para todos. Além das cinco nações que devem ser convidadas, a lista de candidatos fortes tinha também a Indonésia.

O país, no entanto, comunicou o governo da África do Sul —que ocupa a presidência rotativa da aliança— que não vai entrar nesse momento. Um dos argumentos levantados pelos indonésios é que atualmente eles ocupam a presidência da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), e que por isso seria melhor esperar.

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

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