Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Entidades representativas da imprensa e da sociedade reagiram à decisão do presidente da CPI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), de barrar a entrada de um repórter-fotográfico no plenário da comissão.

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) considerou a decisão de Maia “ilegal e inconstitucional” e também a descreveu como autoritária em uma carta aberta divulgada nesta sexta-feira (25). O documento é endereçado aos presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL).

A decisão do presidente da comissão se deu após o profissional Lula Marques, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), ter feito uma foto da tela do celular do senador Jorge Seif (PL-SC), na qual uma assessora o questiona sobre a operação da Polícia Civil contra o filho 04 de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, deflagrada na quinta (24). A imagem foi postada na rede social do repórter-fotográfico.

Maia citou em sua decisão o direito à inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações. Também argumentou que os trabalhos da CPI demandam dos parlamentares “atenção plena” e que haveria prejuízo se eles tivessem que dividir a sua atenção “para policiar eventual incursão de terceiros” em suas conversas privadas.

Determinou, então, que o profissional fosse descredenciado do plenário da comissão.

A carta aberta da ABI diz que a medida de Maia configura uma censura ao trabalho do jornalista. Também relaciona esse ato com os recentes ataques ao Estado democrático de Direito e lembra que fotos das telas de celular de autoridades aconteceram em outras ocasiões e sempre tiveram relevância pública.

“Fotos como a dele, registrando texto, mensagens e documentos, captados por câmeras fotográficas à revelia de quem os lia e/o manuseava, já ocorreram às dezenas ao longo da história contemporânea, sem que nenhum de seus autores sofresse punição”, afirma o texto.

A entidade acrescenta que o profissional é devidamente credenciamento para trabalhar no Congresso, sendo esse o único pré-requisito para atuar na cobertura das atividades.

Na mesma linha, a EBC, empresa para qual o profissional atua, afirma que que a atitude do deputado viola o livre exercício da profissão e que não vai designar outro fotógrafo para a cobertura da CPI.

“Essa decisão, que viola o livre exercício da profissão e a liberdade de imprensa, é autoritária e injustificável. Por isso, peço ao presidente da CPMI, deputado Arthur Maia, que reconsidere o descredenciamento”, afirma nota, assinado pelo presidente da EBC, Hélio Doyle.

O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados, também divulgou nota criticando Arthur Maia, afirmando que há prejuízo à liberdade de imprensa e de expressão.

“A medida divulgada hoje acaba por ferir, inclusive, o livre exercício da profissão, sem justificativa plausível para tanto. Assim, é necessário o imediato recredenciamento do profissional”, afirma o texto.

RENATO MACHADO / Folhapress

Associação chama de autoritária decisão de impedir fotógrafo de trabalhar na CPI

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Entidades representativas da imprensa e da sociedade reagiram à decisão do presidente da CPI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), de barrar a entrada de um repórter-fotográfico no plenário da comissão.

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) considerou a decisão de Maia “ilegal e inconstitucional” e também a descreveu como autoritária em uma carta aberta divulgada nesta sexta-feira (25). O documento é endereçado aos presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL).

- Advertisement -anuncio

A decisão do presidente da comissão se deu após o profissional Lula Marques, da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), ter feito uma foto da tela do celular do senador Jorge Seif (PL-SC), na qual uma assessora o questiona sobre a operação da Polícia Civil contra o filho 04 de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, deflagrada na quinta (24). A imagem foi postada na rede social do repórter-fotográfico.

Maia citou em sua decisão o direito à inviolabilidade do sigilo da correspondência e das comunicações. Também argumentou que os trabalhos da CPI demandam dos parlamentares “atenção plena” e que haveria prejuízo se eles tivessem que dividir a sua atenção “para policiar eventual incursão de terceiros” em suas conversas privadas.

Determinou, então, que o profissional fosse descredenciado do plenário da comissão.

A carta aberta da ABI diz que a medida de Maia configura uma censura ao trabalho do jornalista. Também relaciona esse ato com os recentes ataques ao Estado democrático de Direito e lembra que fotos das telas de celular de autoridades aconteceram em outras ocasiões e sempre tiveram relevância pública.

“Fotos como a dele, registrando texto, mensagens e documentos, captados por câmeras fotográficas à revelia de quem os lia e/o manuseava, já ocorreram às dezenas ao longo da história contemporânea, sem que nenhum de seus autores sofresse punição”, afirma o texto.

A entidade acrescenta que o profissional é devidamente credenciamento para trabalhar no Congresso, sendo esse o único pré-requisito para atuar na cobertura das atividades.

Na mesma linha, a EBC, empresa para qual o profissional atua, afirma que que a atitude do deputado viola o livre exercício da profissão e que não vai designar outro fotógrafo para a cobertura da CPI.

“Essa decisão, que viola o livre exercício da profissão e a liberdade de imprensa, é autoritária e injustificável. Por isso, peço ao presidente da CPMI, deputado Arthur Maia, que reconsidere o descredenciamento”, afirma nota, assinado pelo presidente da EBC, Hélio Doyle.

O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados, também divulgou nota criticando Arthur Maia, afirmando que há prejuízo à liberdade de imprensa e de expressão.

“A medida divulgada hoje acaba por ferir, inclusive, o livre exercício da profissão, sem justificativa plausível para tanto. Assim, é necessário o imediato recredenciamento do profissional”, afirma o texto.

RENATO MACHADO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.