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SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (28) que quer se encontrar com o seu homólogo americano, Joe Biden, para discutir a possibilidade de mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma pauta histórica da diplomacia brasileira.

O encontro deve ocorrer à margem da Assembleia-Geral da ONU, entre 19 e 23 de setembro, em Nova York. Há muito o Brasil faz campanha para conseguir uma cadeira no órgão, responsável pela segurança internacional e composto por cinco membros permanentes com direito a veto —Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França— e dez rotativos, eleitos para mandatos de dois anos cada um.

Caso se concretize, a conversa acontecerá em um momento de divergências entre os países, a despeito do bom relacionamento entre os dois líderes. Na semana passada, o Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, admitiu mais cinco países: Argentina, Etiópia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, e Ir㠗os três últimos, adversários históricos dos EUA.

Durante a cúpula do bloco, Lula pediu aos representantes das outras nações para apoiarem a entrada de mais países no conselho como membros permanentes. O petista disse que o conselho deve refletir o cenário geopolítico atual, não o da década de 1940, e sugeriu que países como Brasil, Índia, Alemanha, Japão e África do Sul deveriam se tornar membros permanentes.

Na quarta-feira passada (16), Lula e Biden conversaram por telefone durante cerca de 30 minutos. Os políticos falaram sobre combate às mudanças climáticas, proteção da Amazônia e planos conjuntos para promover os direitos dos trabalhadores, segundo o Palácio do Planalto e a Casa Branca.

De acordo com a nota de Brasília, os dois líderes discutiram uma iniciativa conjunta para garantir empregos de qualidade na economia do século 21 —ideia que pretendem apresentar na Assembleia-Geral da ONU.

“É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula na ocasião, segundo nota oficial. “Suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores.”

Biden e Lula já tiveram uma reunião em fevereiro, quando o brasileiro foi a Washington pouco depois de tomar posse. Na ocasião, o clima também foi um dos principais itens da pauta. Dois meses depois, em abril, o americano anunciou a intenção de injetar mais US$ 500 milhões no Fundo Amazônia.

No entanto, a relação entre os dois países ficou mais tensa após declarações do petista sobre a Guerra da Ucrânia —a Casa Branca chegou a chamar a postura brasileira de “repetição automática da propaganda russa e chinesa”.

Pouco antes, Lula havia afirmado que os EUA e a Europa prolongam a guerra, numa referência velada ao envio de armamentos a Kiev. “Putin não toma a iniciativa de parar. [Volodimir] Zelenski não toma a iniciativa de parar. A Europa e os EUA continuam contribuindo para a continuação desta guerra”, disse.

Redação / Folhapress

Lula e Biden se encontrarão à margem da Assembleia-Geral da ONU

SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (28) que quer se encontrar com o seu homólogo americano, Joe Biden, para discutir a possibilidade de mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma pauta histórica da diplomacia brasileira.

O encontro deve ocorrer à margem da Assembleia-Geral da ONU, entre 19 e 23 de setembro, em Nova York. Há muito o Brasil faz campanha para conseguir uma cadeira no órgão, responsável pela segurança internacional e composto por cinco membros permanentes com direito a veto —Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e França— e dez rotativos, eleitos para mandatos de dois anos cada um.

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Caso se concretize, a conversa acontecerá em um momento de divergências entre os países, a despeito do bom relacionamento entre os dois líderes. Na semana passada, o Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, admitiu mais cinco países: Argentina, Etiópia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, e Ir㠗os três últimos, adversários históricos dos EUA.

Durante a cúpula do bloco, Lula pediu aos representantes das outras nações para apoiarem a entrada de mais países no conselho como membros permanentes. O petista disse que o conselho deve refletir o cenário geopolítico atual, não o da década de 1940, e sugeriu que países como Brasil, Índia, Alemanha, Japão e África do Sul deveriam se tornar membros permanentes.

Na quarta-feira passada (16), Lula e Biden conversaram por telefone durante cerca de 30 minutos. Os políticos falaram sobre combate às mudanças climáticas, proteção da Amazônia e planos conjuntos para promover os direitos dos trabalhadores, segundo o Palácio do Planalto e a Casa Branca.

De acordo com a nota de Brasília, os dois líderes discutiram uma iniciativa conjunta para garantir empregos de qualidade na economia do século 21 —ideia que pretendem apresentar na Assembleia-Geral da ONU.

“É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula na ocasião, segundo nota oficial. “Suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores.”

Biden e Lula já tiveram uma reunião em fevereiro, quando o brasileiro foi a Washington pouco depois de tomar posse. Na ocasião, o clima também foi um dos principais itens da pauta. Dois meses depois, em abril, o americano anunciou a intenção de injetar mais US$ 500 milhões no Fundo Amazônia.

No entanto, a relação entre os dois países ficou mais tensa após declarações do petista sobre a Guerra da Ucrânia —a Casa Branca chegou a chamar a postura brasileira de “repetição automática da propaganda russa e chinesa”.

Pouco antes, Lula havia afirmado que os EUA e a Europa prolongam a guerra, numa referência velada ao envio de armamentos a Kiev. “Putin não toma a iniciativa de parar. [Volodimir] Zelenski não toma a iniciativa de parar. A Europa e os EUA continuam contribuindo para a continuação desta guerra”, disse.

Redação / Folhapress

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