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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A violência tornou-se o principal problema da cidade de São Paulo, na opinião dos moradores. É a primeira vez em 11 anos que o tema da segurança preocupa mais paulistanos do que o atendimento de saúde, que costumava liderar a lista de problemas da capital, mostra pesquisa Datafolha.

O levantamento indica quais temas podem pautar o debate eleitoral em 2024, quando a próxima gestão da prefeitura será eleita. Segurança, saúde e transporte coletivo aparecem como as principais preocupações da população. Foram entrevistadas 1.092 pessoas no município, nos dias 29 e 30 de agosto, e a margem margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Comparada com a última vez em que a pesquisa foi feita, em 2020, a preocupação com a violência na capital paulista cresceu dez pontos percentuais, de 12% para 22%.

Já a percepção sobre os serviços de saúde na cidade melhorou: 23% dos entrevistados diziam que a saúde era o principal problema de São Paulo há três anos —quando o país estava no meio da pandemia— , e agora são 16%.

Em seguida, foram citados problemas no transporte coletivo (por 8% dos entrevistado), nas escolas e creches (6%), buracos nas calçadas e no asfalto (6%) e problemas na limpeza e coleta de lixo (5%). Habitação e a quantidade de moradores de rua são citados, cada um, por 4% dos entrevistados.

As respostas a essa pergunta na pesquisa são espontâneas, ou seja, não há uma lista prévia de assuntos para que o entrevistado escolha.

A preocupação com segurança é maior entre moradores do centro, onde 32% dizem que esse é o maior problema da cidade. Apesar disso, a violência está no topo da lista de reclamações dos moradores de todas as regiões: na zona sul (25%), oeste (24%), norte (22%) e leste (19%).

É no centro que a cidade enfrenta alguns de seus piores desafios de segurança. A aglomeração de usuários de drogas que frequenta a cracolândia cresceu entre abril e julho, e eles se dispersaram por uma área mais ampla da região no último ano. A área ficou marcada por diversos tumultos nos últimos meses, como um ônibus que foi atingido por uma bala perdida, confusão entre lojistas e dependentes químicos, protestos e saques.

De janeiro a julho deste ano, houve recorde de roubos nas regiões da Sé e dos Campos Elíseos. Os números registrados no período são os mais altos nesses dois bairros desde 2002, quando teve início a contagem das estatísticas no modelo atual pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).

Moradores que têm de 25 a 34 anos e fizeram ensino superior são os que mais destacam a violência como principal problema. Essa é a preocupação principal para 32% dos entrevistados que estudaram na universidade, proporção que cai para 17% e 18% entre pessoas que fizeram apenas o ensino fundamental e médio, respectivamente.

Além disso, 4 de cada 10 pessoas que declaram ter o PL como partido preferido consideram o tema o maior problema da cidade. Principal nome da sigla, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava apontar a segurança pública como uma de suas principais prioridades.

Entre quem apoia outros partidos, a taxa varia de 17% a 20% —o valor chega a 25% no caso de pessoas sem preferência partidária.

A preocupação com a criminalidade também aumenta de acordo com a renda familiar. Esse tema é citado como principal problema de São Paulo por 18% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, sobe para 24% dos que têm renda entre 2 e 5 salários, e vai a 32% daqueles que ganham entre 5 e 10 salários mínimos. Essa sequência se quebra entre os mais ricos: 28% daqueles que têm renda familiar acima de dez salários cita a segurança como principal problema.

Cenário semelhante não era visto desde 2007. Em novembro daquele ano, a segurança era citada como principal problema por 16% dos paulistanos, e a saúde, por 12%.

Desde 2012, a saúde foi citada como a maior preocupação dos paulistanos em 8 de 9 edições da pesquisa —em abril de 2013, saúde e segurança ficaram empatadas em primeiro lugar, ambas citadas por 19% como o maior problema da cidade.

SAÚDE DEVERIA SER PRIORIDADE, DIZEM ENTREVISTADOS

Apesar de citar a criminalidade como principal preocupação, a maior parte dos moradores de São Paulo entrevistados (25%) diz que a prefeitura deveria tratar a área da saúde como prioridade. A violência e a a educação aparecem em seguida na lista de prioridades da população, citados por 18% e 14%, respectivamente.

Na área de segurança pública, a maior parte das responsabilidades é do governo estadual, que comanda as polícias Civil e Militar. A prefeitura é responsável pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), cuja função está mais ligada à proteção de patrimônio do que o combate a crimes violentos.

Já na área de saúde, a prefeitura tem um papel mais importante no atendimento de casos de baixa complexidade, além de uma rede de hospitais municipais.

A prioridade se reflete na avaliação dos serviços públicos da cidade. A saúde municipal é avaliada como ruim ou péssima por 45% dos entrevistado; 34% a consideram regular, e 20% classificam o serviço como ótimo ou bom.

Entre as áreas com pior avaliação na capital estão o trânsito —considerado ruim ou péssimo por 67% dos paulistanos— e a conservação do asfalto de ruas e avenidas —49% de ruim ou péssimo. Isso ocorre após a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) eleger o recapeamento como uma das suas ações prioritárias: a Operação Tapa Buraco tem orçamento total de mais de R$ 1 bilhão.

Os serviços bem avaliados incluem a coleta de lixo domiciliar (69% a consideram ótima ou boa) e a iluminação das ruas e avenidas (39% a consideram ótima ou boa, e 37% regular)

TULIO KRUSE / Folhapress

Violência se torna maior preocupação na cidade de São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A violência tornou-se o principal problema da cidade de São Paulo, na opinião dos moradores. É a primeira vez em 11 anos que o tema da segurança preocupa mais paulistanos do que o atendimento de saúde, que costumava liderar a lista de problemas da capital, mostra pesquisa Datafolha.

O levantamento indica quais temas podem pautar o debate eleitoral em 2024, quando a próxima gestão da prefeitura será eleita. Segurança, saúde e transporte coletivo aparecem como as principais preocupações da população. Foram entrevistadas 1.092 pessoas no município, nos dias 29 e 30 de agosto, e a margem margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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Comparada com a última vez em que a pesquisa foi feita, em 2020, a preocupação com a violência na capital paulista cresceu dez pontos percentuais, de 12% para 22%.

Já a percepção sobre os serviços de saúde na cidade melhorou: 23% dos entrevistados diziam que a saúde era o principal problema de São Paulo há três anos —quando o país estava no meio da pandemia— , e agora são 16%.

Em seguida, foram citados problemas no transporte coletivo (por 8% dos entrevistado), nas escolas e creches (6%), buracos nas calçadas e no asfalto (6%) e problemas na limpeza e coleta de lixo (5%). Habitação e a quantidade de moradores de rua são citados, cada um, por 4% dos entrevistados.

As respostas a essa pergunta na pesquisa são espontâneas, ou seja, não há uma lista prévia de assuntos para que o entrevistado escolha.

A preocupação com segurança é maior entre moradores do centro, onde 32% dizem que esse é o maior problema da cidade. Apesar disso, a violência está no topo da lista de reclamações dos moradores de todas as regiões: na zona sul (25%), oeste (24%), norte (22%) e leste (19%).

É no centro que a cidade enfrenta alguns de seus piores desafios de segurança. A aglomeração de usuários de drogas que frequenta a cracolândia cresceu entre abril e julho, e eles se dispersaram por uma área mais ampla da região no último ano. A área ficou marcada por diversos tumultos nos últimos meses, como um ônibus que foi atingido por uma bala perdida, confusão entre lojistas e dependentes químicos, protestos e saques.

De janeiro a julho deste ano, houve recorde de roubos nas regiões da Sé e dos Campos Elíseos. Os números registrados no período são os mais altos nesses dois bairros desde 2002, quando teve início a contagem das estatísticas no modelo atual pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).

Moradores que têm de 25 a 34 anos e fizeram ensino superior são os que mais destacam a violência como principal problema. Essa é a preocupação principal para 32% dos entrevistados que estudaram na universidade, proporção que cai para 17% e 18% entre pessoas que fizeram apenas o ensino fundamental e médio, respectivamente.

Além disso, 4 de cada 10 pessoas que declaram ter o PL como partido preferido consideram o tema o maior problema da cidade. Principal nome da sigla, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava apontar a segurança pública como uma de suas principais prioridades.

Entre quem apoia outros partidos, a taxa varia de 17% a 20% —o valor chega a 25% no caso de pessoas sem preferência partidária.

A preocupação com a criminalidade também aumenta de acordo com a renda familiar. Esse tema é citado como principal problema de São Paulo por 18% entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, sobe para 24% dos que têm renda entre 2 e 5 salários, e vai a 32% daqueles que ganham entre 5 e 10 salários mínimos. Essa sequência se quebra entre os mais ricos: 28% daqueles que têm renda familiar acima de dez salários cita a segurança como principal problema.

Cenário semelhante não era visto desde 2007. Em novembro daquele ano, a segurança era citada como principal problema por 16% dos paulistanos, e a saúde, por 12%.

Desde 2012, a saúde foi citada como a maior preocupação dos paulistanos em 8 de 9 edições da pesquisa —em abril de 2013, saúde e segurança ficaram empatadas em primeiro lugar, ambas citadas por 19% como o maior problema da cidade.

SAÚDE DEVERIA SER PRIORIDADE, DIZEM ENTREVISTADOS

Apesar de citar a criminalidade como principal preocupação, a maior parte dos moradores de São Paulo entrevistados (25%) diz que a prefeitura deveria tratar a área da saúde como prioridade. A violência e a a educação aparecem em seguida na lista de prioridades da população, citados por 18% e 14%, respectivamente.

Na área de segurança pública, a maior parte das responsabilidades é do governo estadual, que comanda as polícias Civil e Militar. A prefeitura é responsável pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), cuja função está mais ligada à proteção de patrimônio do que o combate a crimes violentos.

Já na área de saúde, a prefeitura tem um papel mais importante no atendimento de casos de baixa complexidade, além de uma rede de hospitais municipais.

A prioridade se reflete na avaliação dos serviços públicos da cidade. A saúde municipal é avaliada como ruim ou péssima por 45% dos entrevistado; 34% a consideram regular, e 20% classificam o serviço como ótimo ou bom.

Entre as áreas com pior avaliação na capital estão o trânsito —considerado ruim ou péssimo por 67% dos paulistanos— e a conservação do asfalto de ruas e avenidas —49% de ruim ou péssimo. Isso ocorre após a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) eleger o recapeamento como uma das suas ações prioritárias: a Operação Tapa Buraco tem orçamento total de mais de R$ 1 bilhão.

Os serviços bem avaliados incluem a coleta de lixo domiciliar (69% a consideram ótima ou boa) e a iluminação das ruas e avenidas (39% a consideram ótima ou boa, e 37% regular)

TULIO KRUSE / Folhapress

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