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BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – Um confronto entre o ELN (Exército de Libertação Nacional) e o Estado-maior Central (EMC), a mais poderosa dissidência das Farc, deixou 9 mortos e 5 feridos no departamento de Arauca, na Colômbia, nesta segunda-feira (4). Entre os óbitos está o de uma adolescente indígena de 14 anos.

O governador, Wilinton Rodríguez, confirmou em vídeo a participação dos dois grupos armados no incidente, mas não deu detalhes sobre quem são as vítimas ou mesmo se os mortos são guerrilheiros ou civis da região. Os corpos e os sobreviventes foram encontrados por militares no município de Puerto Rondón, próximo à fronteira com a Venezuela.

Enquanto a escaramuça acontecia, negociadores do ELN concluíam o quarto ciclo de diálogos de paz com o governo colombiano a cerca de 600 km dali, em Caracas.

“Alcançamos novos acordos que nos aproximam muito mais da paz desejada por todos e todas”, disse o representante do Executivo colombiano, Otty Patiño, ao fim da rodada de negociações na capital venezuelana. O líder guerrilheiro Pablo Beltrán fez, por sua vez, um apelo para a persistência “em um caminho de solução pacífica para o conflito”.

O chamado acordo de Caracas, resultante deste ciclo de conversas com o ELN, “estabelece os princípios e as abordagens com as quais esperamos que o fim [das hostilidades] cumpra seu propósito humanitário”, segundo o documento lido no evento na Venezuela.

“Demos ênfase a algumas zonas críticas”, afirmou Beltrán. “É onde mais tem havido embates contra as comunidades”. A mesa declarou as regiões de Bajo Calima e San Juan, no Vale do Cauca (cuja capital é Cali, no leste do país), como focos do conflito e zonas críticas. Há na negociação propostas para que outras regiões sejam assim definidas.

“Ali serão antecipadas ações e dinâmicas humanitárias, garantias para o cumprimento do cessar-fogo bilateral, nacional e temporário, a participação das comunidades no processo de paz e projetos de desenvolvimento social, que vão contar com o acompanhamento do Departamento Nacional de Planejamento”, acrescentou o texto, ressaltando que as delegações visitarão esses territórios “nas próximas semanas”.

O plano da “paz total” para desarmar os grupos guerrilheiros na Colômbia foi uma das principais propostas de campanha à Presidência de Gustavo Petro, primeiro líder de esquerda eleito no país. A administração retomou contato com as guerrilhas logo após ele assumir o cargo, no ano passado.

Em 31 de dezembro, Petro declarou um cessar-fogo bilateral com as guerrilhas. Dias depois, porém, lideranças negaram o trato e afirmaram que a medida era unilateral, embora o contato entre as partes já estivesse ocorrendo havia meses.

No caso do ELN, as negociações tinham sido suspensas pelo ex-presidente Iván Duque em 2019 após um ataque contra uma escola da polícia que deixou 22 mortos e dezenas de feriados em Bogotá. Governo e guerrilha acertaram nova pausa nas hostilidades em junho, em acordo fechado em Cuba.

O vaivém de rodadas de diálogos, tréguas e episódios de violência tem se tornado uma pedra no sapato de Petro, que completou um ano no poder, embora os acontecimentos recentes mostrem avanços aparentes, como é o caso da rodada concluída nesta segunda com o ELN.

Outro desdobramento foi o anúncio de um cessar-fogo acordado entre o governo colombiano e o EMC, justamente o grupo que se envolveu no confronto com o ELN nesta segunda. O grupo surgiu de integrantes que discordaram do acordo de paz assinado entre as Farc e o Estado colombiano durante a gestão de Juan Manuel Santos, em 2016.

A trégua em vigor com o grupo havia sido suspensa em maio, depois que quatros jovens de uma comunidade indígena foram assassinados no sul da Colômbia. Neste sábado (2), governo e guerrilha anunciaram a retomada do cessar-fogo e a convocação de uma primeira mesa de negociação para o próximo dia 17.

Redação / Folhapress

Confronto entre guerrilhas mata 9 na Colômbia em meio a diálogos de paz

BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – Um confronto entre o ELN (Exército de Libertação Nacional) e o Estado-maior Central (EMC), a mais poderosa dissidência das Farc, deixou 9 mortos e 5 feridos no departamento de Arauca, na Colômbia, nesta segunda-feira (4). Entre os óbitos está o de uma adolescente indígena de 14 anos.

O governador, Wilinton Rodríguez, confirmou em vídeo a participação dos dois grupos armados no incidente, mas não deu detalhes sobre quem são as vítimas ou mesmo se os mortos são guerrilheiros ou civis da região. Os corpos e os sobreviventes foram encontrados por militares no município de Puerto Rondón, próximo à fronteira com a Venezuela.

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Enquanto a escaramuça acontecia, negociadores do ELN concluíam o quarto ciclo de diálogos de paz com o governo colombiano a cerca de 600 km dali, em Caracas.

“Alcançamos novos acordos que nos aproximam muito mais da paz desejada por todos e todas”, disse o representante do Executivo colombiano, Otty Patiño, ao fim da rodada de negociações na capital venezuelana. O líder guerrilheiro Pablo Beltrán fez, por sua vez, um apelo para a persistência “em um caminho de solução pacífica para o conflito”.

O chamado acordo de Caracas, resultante deste ciclo de conversas com o ELN, “estabelece os princípios e as abordagens com as quais esperamos que o fim [das hostilidades] cumpra seu propósito humanitário”, segundo o documento lido no evento na Venezuela.

“Demos ênfase a algumas zonas críticas”, afirmou Beltrán. “É onde mais tem havido embates contra as comunidades”. A mesa declarou as regiões de Bajo Calima e San Juan, no Vale do Cauca (cuja capital é Cali, no leste do país), como focos do conflito e zonas críticas. Há na negociação propostas para que outras regiões sejam assim definidas.

“Ali serão antecipadas ações e dinâmicas humanitárias, garantias para o cumprimento do cessar-fogo bilateral, nacional e temporário, a participação das comunidades no processo de paz e projetos de desenvolvimento social, que vão contar com o acompanhamento do Departamento Nacional de Planejamento”, acrescentou o texto, ressaltando que as delegações visitarão esses territórios “nas próximas semanas”.

O plano da “paz total” para desarmar os grupos guerrilheiros na Colômbia foi uma das principais propostas de campanha à Presidência de Gustavo Petro, primeiro líder de esquerda eleito no país. A administração retomou contato com as guerrilhas logo após ele assumir o cargo, no ano passado.

Em 31 de dezembro, Petro declarou um cessar-fogo bilateral com as guerrilhas. Dias depois, porém, lideranças negaram o trato e afirmaram que a medida era unilateral, embora o contato entre as partes já estivesse ocorrendo havia meses.

No caso do ELN, as negociações tinham sido suspensas pelo ex-presidente Iván Duque em 2019 após um ataque contra uma escola da polícia que deixou 22 mortos e dezenas de feriados em Bogotá. Governo e guerrilha acertaram nova pausa nas hostilidades em junho, em acordo fechado em Cuba.

O vaivém de rodadas de diálogos, tréguas e episódios de violência tem se tornado uma pedra no sapato de Petro, que completou um ano no poder, embora os acontecimentos recentes mostrem avanços aparentes, como é o caso da rodada concluída nesta segunda com o ELN.

Outro desdobramento foi o anúncio de um cessar-fogo acordado entre o governo colombiano e o EMC, justamente o grupo que se envolveu no confronto com o ELN nesta segunda. O grupo surgiu de integrantes que discordaram do acordo de paz assinado entre as Farc e o Estado colombiano durante a gestão de Juan Manuel Santos, em 2016.

A trégua em vigor com o grupo havia sido suspensa em maio, depois que quatros jovens de uma comunidade indígena foram assassinados no sul da Colômbia. Neste sábado (2), governo e guerrilha anunciaram a retomada do cessar-fogo e a convocação de uma primeira mesa de negociação para o próximo dia 17.

Redação / Folhapress

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