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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A CPI (Comissão Parlamenta de Inquérito) que investiga a fraude contábil na Lojas Americanas se aproxima do seu encerramento, em 14 de setembro, sem ouvir os acionistas de referência da companhia -o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira -e representantes dos bancos.

O relatório, de autoria do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), foi lido na sessão desta terça-feira (5) e deve ser votado na próxima semana após um pedido de vistas coletivo.

O texto não identifica os responsáveis pelo o que ocorreu na varejista, se limitando a propor melhorias legais para evitar casos semelhantes no futuro.

Ele não leva em conta o depoimento por escrito do ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez, que protocolou um documento por escrito nesta segunda-feira (4), porque o relatório já estava fechado quando ele chegou.

Nele, Gutierrez diz que os controladores da empresa -o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira- participavam ativamente do cotidiano da companhia de varejo e que a atuação era ainda mais forte na área financeira, onde foi executada uma fraude de R$ 20 bilhões revelada neste ano.

O presidente da CPI, o deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), desqualificou a importância do documento ao dizer que ele “apenas se defende e acusa um dos acionistas de referência [Sicupira]”.

“Nós sabemos que acionistas não participam do cotidiano da gestão de empresas desse porte”, acrescentou.

A decisão de ignorar o depoimento de Gutierrez uniu o PL e o PSOL na comissão apesar dos partidos ocuparem os dois polos ideológicos opostos na Câmara dos Deputados.

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) classificou CPI de “papelão” por “sequer ouvir acionistas de referência e bancos”.

Já o deputado Ícaro de Valmir (PL-SE) disse que não poder sequer escutar os acionistas de referência da Americanas após o depoimento de Gutierrez era “um absurdo”.

A comissão chegou a convocar Gutierrez, que apresentou um atestado médico afirmando não ter condições para retornar ao Brasil e realizar um depoimento presencial.

Diante disso, sugeriu um depoimento por videoconferência a partir da Espanha, onde se encontra. A proposta não foi para a frente diante da resistência da mesa diretora da CPI. A solução encontrada pela defesa do ex-executivo da varejista foi o depoimento por escrito.

Além do trio bilionário e de Gutierrez, a sessão também não ouviu representantes dos bancos.

Outro problema enfrentado pela CPI foram os habeas corpus concedidos aos ex-diretores que compareceram na comissão. O instrumento legal permitiu que todos permanecessem em silêncio, sem responder as perguntas dos parlamentares.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

CPI da Americanas ignora depoimento de ex-CEO e deixa de ouvir bilionários

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A CPI (Comissão Parlamenta de Inquérito) que investiga a fraude contábil na Lojas Americanas se aproxima do seu encerramento, em 14 de setembro, sem ouvir os acionistas de referência da companhia -o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira -e representantes dos bancos.

O relatório, de autoria do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), foi lido na sessão desta terça-feira (5) e deve ser votado na próxima semana após um pedido de vistas coletivo.

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O texto não identifica os responsáveis pelo o que ocorreu na varejista, se limitando a propor melhorias legais para evitar casos semelhantes no futuro.

Ele não leva em conta o depoimento por escrito do ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez, que protocolou um documento por escrito nesta segunda-feira (4), porque o relatório já estava fechado quando ele chegou.

Nele, Gutierrez diz que os controladores da empresa -o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira- participavam ativamente do cotidiano da companhia de varejo e que a atuação era ainda mais forte na área financeira, onde foi executada uma fraude de R$ 20 bilhões revelada neste ano.

O presidente da CPI, o deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), desqualificou a importância do documento ao dizer que ele “apenas se defende e acusa um dos acionistas de referência [Sicupira]”.

“Nós sabemos que acionistas não participam do cotidiano da gestão de empresas desse porte”, acrescentou.

A decisão de ignorar o depoimento de Gutierrez uniu o PL e o PSOL na comissão apesar dos partidos ocuparem os dois polos ideológicos opostos na Câmara dos Deputados.

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) classificou CPI de “papelão” por “sequer ouvir acionistas de referência e bancos”.

Já o deputado Ícaro de Valmir (PL-SE) disse que não poder sequer escutar os acionistas de referência da Americanas após o depoimento de Gutierrez era “um absurdo”.

A comissão chegou a convocar Gutierrez, que apresentou um atestado médico afirmando não ter condições para retornar ao Brasil e realizar um depoimento presencial.

Diante disso, sugeriu um depoimento por videoconferência a partir da Espanha, onde se encontra. A proposta não foi para a frente diante da resistência da mesa diretora da CPI. A solução encontrada pela defesa do ex-executivo da varejista foi o depoimento por escrito.

Além do trio bilionário e de Gutierrez, a sessão também não ouviu representantes dos bancos.

Outro problema enfrentado pela CPI foram os habeas corpus concedidos aos ex-diretores que compareceram na comissão. O instrumento legal permitiu que todos permanecessem em silêncio, sem responder as perguntas dos parlamentares.

LUCAS MARCHESINI / Folhapress

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