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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A proposta da Light de suspender a recuperação judicial para tentar reestruturar sua dívida de R$ 11 bilhões ainda este ano foi encarada com descrença por grandes credores da companhia, que veem apenas uma estratégia para driblar questionamentos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Nesta quarta-feira (6), as ações da empresa despencaram na B3, com queda de quase 9%, diante da falta de informações sobre a proposta. Dois dias depois de reunião do conselho de administração que deliberou o tema, a empresa ainda não se pronunciou.

Segundo fontes, a ideia da empresa é condicionar o fim do processo de recuperação judicial a um acordo para alongamento e conversão de dívidas com os grandes credores. Acena ainda com um aporte de R$ 1bilhão de seus sócios controladores.

Conversas nesse sentido, porém, já estão em curso desde que a BR Partners assumiu a missão de negociar. Embora prefiram a via da negociação direta, porém, a Folha apurou que os fundos que detêm debêntures da empresa não veem possibilidade de acordo no curto prazo.

Eles concordam que a reestruturação passará pelo alongamento de prazos e pela conversão de parte das dívidas em ações, mas a definição sobre o valor dos papeis que serão cedidos aos credores ainda está longe de um consenso.

O valor de mercado da Light disparou nos últimos meses, em meio a um avanço do empresário Nelson Tanure sobre o controle da companhia. Para os debenturistas, mesmo com a queda desta quarta, o preço das ações não reflete a situação de crise da empresa.

Além disso, acordos desse tipo precisam ser aprovados em assembleias de debenturistas, algumas delas em Nova York, que demandam tempo para sua organização.

A avaliação é que a Light tenta acelerar o processo para dar uma resposta à Aneel, que vê a empresa sem condições financeiras para negociar a renovação de sua concessão para distribuir energia elétrica para parte do estado do Rio de Janeiro.

A concessão vence em 2026, mas o processo de renovação tem que ser iniciado este ano. Caso a Aneel opte por não renovar, terá que realizar um leilão para buscar um novo concessionário para o serviço.

A Light presta atendimento a 4,5 milhões de consumidores em mais de 30 municípios do Rio de Janeiro. Parte da área de cobertura está em locais dominados por narcotráfico e controle armado de milícias, o que se reflete em elevada perda de receita com furtos de energia.

A decisão por suspender o pedido de recuperação judicial foi tomada por um conselho eleito no dia 18 de julho por Tanure, hoje o maior acionista da companhia.

Em junho, sua gestora WNT elevou a participação na companhia de 22% para 28%, tornando-se a maior acionista, posto que antes era do fundo Samambaia, de Ronaldo Cezar Coelho. Em julho, às vésperas da eleição do novo conselho, foi a 30%.

O pedido de recuperação judicial da distribuidora é contestado pelos credores e por especialistas no setor elétrico, já que a lei não dá a concessionárias de serviço público a possibilidade de pedir socorro à Justiça para equacionar dívidas.

NICOLA PAMPLONA / Folhapress

Credores questionam proposta da Light para acelerar reestruturação de dívida

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A proposta da Light de suspender a recuperação judicial para tentar reestruturar sua dívida de R$ 11 bilhões ainda este ano foi encarada com descrença por grandes credores da companhia, que veem apenas uma estratégia para driblar questionamentos da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Nesta quarta-feira (6), as ações da empresa despencaram na B3, com queda de quase 9%, diante da falta de informações sobre a proposta. Dois dias depois de reunião do conselho de administração que deliberou o tema, a empresa ainda não se pronunciou.

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Segundo fontes, a ideia da empresa é condicionar o fim do processo de recuperação judicial a um acordo para alongamento e conversão de dívidas com os grandes credores. Acena ainda com um aporte de R$ 1bilhão de seus sócios controladores.

Conversas nesse sentido, porém, já estão em curso desde que a BR Partners assumiu a missão de negociar. Embora prefiram a via da negociação direta, porém, a Folha apurou que os fundos que detêm debêntures da empresa não veem possibilidade de acordo no curto prazo.

Eles concordam que a reestruturação passará pelo alongamento de prazos e pela conversão de parte das dívidas em ações, mas a definição sobre o valor dos papeis que serão cedidos aos credores ainda está longe de um consenso.

O valor de mercado da Light disparou nos últimos meses, em meio a um avanço do empresário Nelson Tanure sobre o controle da companhia. Para os debenturistas, mesmo com a queda desta quarta, o preço das ações não reflete a situação de crise da empresa.

Além disso, acordos desse tipo precisam ser aprovados em assembleias de debenturistas, algumas delas em Nova York, que demandam tempo para sua organização.

A avaliação é que a Light tenta acelerar o processo para dar uma resposta à Aneel, que vê a empresa sem condições financeiras para negociar a renovação de sua concessão para distribuir energia elétrica para parte do estado do Rio de Janeiro.

A concessão vence em 2026, mas o processo de renovação tem que ser iniciado este ano. Caso a Aneel opte por não renovar, terá que realizar um leilão para buscar um novo concessionário para o serviço.

A Light presta atendimento a 4,5 milhões de consumidores em mais de 30 municípios do Rio de Janeiro. Parte da área de cobertura está em locais dominados por narcotráfico e controle armado de milícias, o que se reflete em elevada perda de receita com furtos de energia.

A decisão por suspender o pedido de recuperação judicial foi tomada por um conselho eleito no dia 18 de julho por Tanure, hoje o maior acionista da companhia.

Em junho, sua gestora WNT elevou a participação na companhia de 22% para 28%, tornando-se a maior acionista, posto que antes era do fundo Samambaia, de Ronaldo Cezar Coelho. Em julho, às vésperas da eleição do novo conselho, foi a 30%.

O pedido de recuperação judicial da distribuidora é contestado pelos credores e por especialistas no setor elétrico, já que a lei não dá a concessionárias de serviço público a possibilidade de pedir socorro à Justiça para equacionar dívidas.

NICOLA PAMPLONA / Folhapress

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