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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acelerou para 0,23% em agosto, após subir 0,12% em julho, apontam dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A energia elétrica residencial exerceu a principal pressão no índice do mês passado, enquanto o grupo alimentação e bebidas registrou a terceira queda consecutiva de preços, segundo o IBGE.

Mesmo com a aceleração, o IPCA de agosto ficou abaixo da mediana das previsões do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam variação de 0,28%.

Com os novos dados, o índice oficial acumulou inflação de 4,61% em 12 meses. Nesse recorte, a alta era de 3,99% até julho.

O IPCA serve como referência para o regime de metas do BC (Banco Central). No acumulado de 2023, o centro da medida perseguida pela autoridade monetária é de 3,25%.

A tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%). Ou seja, a meta será cumprida se o IPCA ficar dentro desse intervalo até dezembro.

A inflação acumulada, contudo, acelerou no começo do segundo semestre, em um movimento aguardado por analistas.

Parte desse cenário está associada à base de comparação. É que o efeito das deflações (quedas) registradas no segundo semestre de 2022 sairá da base de cálculo do IPCA em 12 meses até dezembro.

Na segunda metade do ano passado, o índice havia perdido força com a redução artificial dos preços de itens como os combustíveis. A baixa ocorreu em meio ao corte de tributos promovido pelo governo Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições.

Analistas do mercado financeiro projetam IPCA de 4,93% no acumulado de 2023, acima do teto da meta de inflação, de acordo com a edição mais recente do boletim Focus. O relatório foi publicado pelo BC na segunda-feira (11).

Neste ano, a autoridade monetária virou alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que defende a redução da taxa básica de juros, a Selic, como forma de impedir uma forte desaceleração da economia.

Após a trégua da inflação no primeiro semestre, o primeiro corte da Selic no governo petista veio em agosto. Na ocasião, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) reduziu a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 13,25% ao ano.

O Copom volta a se reunir na próxima semana, nos dias 19 e 20 de setembro. Analistas preveem novo corte de 0,5 ponto percentual.

A divulgação referente a agosto é a primeira do IPCA após a cerimônia de posse de Marcio Pochmann como presidente do IBGE. A indicação do economista para o comando do instituto gerou críticas de uma ala de pesquisadores.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

Inflação acelera para 0,23% em agosto, mas fica abaixo das projeções

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acelerou para 0,23% em agosto, após subir 0,12% em julho, apontam dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A energia elétrica residencial exerceu a principal pressão no índice do mês passado, enquanto o grupo alimentação e bebidas registrou a terceira queda consecutiva de preços, segundo o IBGE.

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Mesmo com a aceleração, o IPCA de agosto ficou abaixo da mediana das previsões do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam variação de 0,28%.

Com os novos dados, o índice oficial acumulou inflação de 4,61% em 12 meses. Nesse recorte, a alta era de 3,99% até julho.

O IPCA serve como referência para o regime de metas do BC (Banco Central). No acumulado de 2023, o centro da medida perseguida pela autoridade monetária é de 3,25%.

A tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%). Ou seja, a meta será cumprida se o IPCA ficar dentro desse intervalo até dezembro.

A inflação acumulada, contudo, acelerou no começo do segundo semestre, em um movimento aguardado por analistas.

Parte desse cenário está associada à base de comparação. É que o efeito das deflações (quedas) registradas no segundo semestre de 2022 sairá da base de cálculo do IPCA em 12 meses até dezembro.

Na segunda metade do ano passado, o índice havia perdido força com a redução artificial dos preços de itens como os combustíveis. A baixa ocorreu em meio ao corte de tributos promovido pelo governo Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições.

Analistas do mercado financeiro projetam IPCA de 4,93% no acumulado de 2023, acima do teto da meta de inflação, de acordo com a edição mais recente do boletim Focus. O relatório foi publicado pelo BC na segunda-feira (11).

Neste ano, a autoridade monetária virou alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que defende a redução da taxa básica de juros, a Selic, como forma de impedir uma forte desaceleração da economia.

Após a trégua da inflação no primeiro semestre, o primeiro corte da Selic no governo petista veio em agosto. Na ocasião, o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) reduziu a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 13,25% ao ano.

O Copom volta a se reunir na próxima semana, nos dias 19 e 20 de setembro. Analistas preveem novo corte de 0,5 ponto percentual.

A divulgação referente a agosto é a primeira do IPCA após a cerimônia de posse de Marcio Pochmann como presidente do IBGE. A indicação do economista para o comando do instituto gerou críticas de uma ala de pesquisadores.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

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