Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

Um gestor público, uma psicóloga e uma urbanista. Muitas propostas e diferentes caminhos para tentar lançar luz a um dos problemas mais complexos da capital paulista há pelo menos 30 anos: a cena aberta de uso de drogas na região central conhecida como Cracolândia.

O terceiro e último encontro desta edição do projeto Diálogos no Centro, promovido pela Novabrasil, na biblioteca Mário de Andrade, reuniu o vice-governador Felício Ramuth, coordenador das ações do governo paulista para a Cracolândia; a psicóloga Clarice Madruga, coordenadora do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas; e a urbanista Regina Meyer, pesquisadora da USP e especialista na recuperação de áreas degradadas.

Os três concordaram sobre a ação integrada de diferentes órgãos de governo que englobem bem mais do que a segurança pública. O vice-governador disse que, pela primeira vez, a gestão estadual trabalha com base em um plano de ação para a Cracolândia elaborado em conjunto com a prefeitura da capital e a sociedade civil. Para Felício Ramuth, as 300 câmeras que foram instaladas no Centro de São Paulo e devem começar a funcionar em 30 dias, vão ajudar a diminuir o fluxo de usuários e traficantes na região. 

“O Centro de São Paulo é hoje muito propício para quem quer usar droga e se esconder da família ou da polícia, porque a pessoa se torna invisível. Ao colocarmos as câmeras, o centro será o local mais vigiado e assistido do Brasil. Vocês vão ver a diferença”, ressaltou Ramuth.

A psicóloga Clarice, que realiza levantamentos sobre o perfil dos dependentes da Cracolândia chama a atenção para o fato de que a grande parte desses usuários não viviam na rua antes de se tornarem frequentadores da região.

“Qualificação das abordagens de rua faz toda a diferença. A gente começou a fazer isso e houve uma busca gigantesca pelos serviços de saúde. A gente não esperava essa procura”, se referiu aos 3 mil dependentes que já foram atendidos no hub de saúde montado na região.

Para a urbanista Regina Meyer, conhecer os prédios, a história da formação dos bairros que compõem o Centro e as pessoas que vivem na região é importante para compreender o cotidiano da área. 

“O governo do estado tem muitos órgãos de pesquisa que poderiam fazer rapidamente esse trabalho de reconhecimento. E essa identificação dos usuários é um passo importante. A área não pode ser propícia ao crime organizado. Portanto, seria conveniente começar a pensar em conhecer as edificações a população daquela área”, disse.

Durante três semanas, o Diálogos no Centro discutiu passos importantes para a valorização da área central da capital paulista.

Na primeira semana, a pauta foi a revitalização imobiliária; no segundo encontro, cultura, turismo e gastronomia foram abordados; e nesta quarta-feira, as soluções para a cracolândia foram temas do debate.

Todo o conteúdo você pode acessar no canal youtube.com/@THMAIS

Há “luz” para a Cracolândia?

Debate Diálogos no Centro / Foto: Michelle Trombelli

Um gestor público, uma psicóloga e uma urbanista. Muitas propostas e diferentes caminhos para tentar lançar luz a um dos problemas mais complexos da capital paulista há pelo menos 30 anos: a cena aberta de uso de drogas na região central conhecida como Cracolândia.

O terceiro e último encontro desta edição do projeto Diálogos no Centro, promovido pela Novabrasil, na biblioteca Mário de Andrade, reuniu o vice-governador Felício Ramuth, coordenador das ações do governo paulista para a Cracolândia; a psicóloga Clarice Madruga, coordenadora do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas; e a urbanista Regina Meyer, pesquisadora da USP e especialista na recuperação de áreas degradadas.

- Advertisement -anuncio

Os três concordaram sobre a ação integrada de diferentes órgãos de governo que englobem bem mais do que a segurança pública. O vice-governador disse que, pela primeira vez, a gestão estadual trabalha com base em um plano de ação para a Cracolândia elaborado em conjunto com a prefeitura da capital e a sociedade civil. Para Felício Ramuth, as 300 câmeras que foram instaladas no Centro de São Paulo e devem começar a funcionar em 30 dias, vão ajudar a diminuir o fluxo de usuários e traficantes na região. 

“O Centro de São Paulo é hoje muito propício para quem quer usar droga e se esconder da família ou da polícia, porque a pessoa se torna invisível. Ao colocarmos as câmeras, o centro será o local mais vigiado e assistido do Brasil. Vocês vão ver a diferença”, ressaltou Ramuth.

A psicóloga Clarice, que realiza levantamentos sobre o perfil dos dependentes da Cracolândia chama a atenção para o fato de que a grande parte desses usuários não viviam na rua antes de se tornarem frequentadores da região.

“Qualificação das abordagens de rua faz toda a diferença. A gente começou a fazer isso e houve uma busca gigantesca pelos serviços de saúde. A gente não esperava essa procura”, se referiu aos 3 mil dependentes que já foram atendidos no hub de saúde montado na região.

Para a urbanista Regina Meyer, conhecer os prédios, a história da formação dos bairros que compõem o Centro e as pessoas que vivem na região é importante para compreender o cotidiano da área. 

“O governo do estado tem muitos órgãos de pesquisa que poderiam fazer rapidamente esse trabalho de reconhecimento. E essa identificação dos usuários é um passo importante. A área não pode ser propícia ao crime organizado. Portanto, seria conveniente começar a pensar em conhecer as edificações a população daquela área”, disse.

Durante três semanas, o Diálogos no Centro discutiu passos importantes para a valorização da área central da capital paulista.

Na primeira semana, a pauta foi a revitalização imobiliária; no segundo encontro, cultura, turismo e gastronomia foram abordados; e nesta quarta-feira, as soluções para a cracolândia foram temas do debate.

Todo o conteúdo você pode acessar no canal youtube.com/@THMAIS

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.