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RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), é tido como potencial candidato ao Senado em Pernambuco nas eleições de 2026.

No xadrez político do estado, sua chegada à Esplanada também representou um fortalecimento do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que é cotado, caso seja reeleito em 2024, para a disputa pelo governo em 2026 contra a tucana Raquel Lyra, que deve tentar a reeleição.

Costa Filho, 41, chegou à Câmara dos Deputados em 2019, após ter sido vereador no Recife por um mandato e deputado estadual três vezes. Com pouco mais de quatro anos em Brasília, virou ministro de Lula.

No primeiro mandato de deputado federal, Costa Filho se aproximou de João Campos, à época seu colega na Câmara. Ficaram amigos e selaram aliança política.

Em 2020, o Republicanos, comandado em Pernambuco pelo atual ministro, apoiou a eleição de João Campos para prefeito. No segundo turno daquela campanha, Costa Filho foi um dos poucos aliados que estiveram na linha de frente da candidatura. Com a disputa acirrada com a então candidata do PT Marília Arraes, diversos políticos fizeram jogo duplo.

João Campos reconhece publicamente a fidelidade de Costa Filho em momentos de dificuldade, o que é tido como trunfo a favor do ministro para conseguir vaga na disputa majoritária de 2026 no estado.

Sobre o pleito, porém, o prefeito tem desconversado, dizendo que está focado na gestão do Recife e que a campanha está longe.

Nas articulações locais visando 2026, Raquel Lyra se fortaleceu recentemente ao atrair o PSD para a sua base, fazendo com que o partido deixasse o arco de aliados de Campos na capital pernambucana.

A proximidade de Costa Filho com João Campos amenizou a chateação do PSB, que viu o ex-governador de São Paulo Márcio França sair da pasta de Portos e Aeroportos para uma vaga de menos visibilidade, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

No meio político, João Campos e Silvio Costa Filho são vistos como atuando em conjunto. Os dois tentaram emplacar o novo chefe da estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) em Pernambuco, o que gerou ruídos com o PT, que ficou insatisfeito com a dupla.

Os ânimos somente foram apaziguados após a criação de uma superintendência da estatal federal no Recife, cuja indicação foi compartilhada entre João Campos e Costa Filho, enquanto a sede tradicional da companhia no interior do estado, em Petrolina, ficou sob a alçada do PT.

Ambos são próximos ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O novo ministro de Lula apoiou o alagoano desde a primeira disputa para o comando da Câmara, em 2021, quando o PT aderiu formalmente à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

Ser candidato ao Senado é, há alguns anos, um dos objetivos de Costa Filho. No entanto, aliados e colegas de partido avaliam que faltava uma grande vitrine para viabilizar eventual candidatura. Agora, o passaporte para a disputa poderá depender da atuação à frente dos Portos e Aeroportos.

A eleição de 2026 terá duas vagas por estado para o Senado. Outro aliado de Lula cotado é Humberto Costa (PT), que pode tentar a reeleição, mas emitiu sinais que quer disputar o governo.

A ida de Costa Filho para o ministério foi vista inicialmente com ressalvas por parte dos aliados de Raquel Lyra. A leitura inicial na gestão estadual era de que a chegada dele à Esplanada significaria um aliado de João Campos com mais poder.

Publicamente, a governadora acenou ao novo ministro e esteve na cerimônia de transmissão de cargo. Os dois prometeram trabalhar juntos por mais investimentos para o estado, como no avanço da aviação regional e na qualificação dos aeroportos do interior. O governo estadual também busca o fortalecimento do Porto de Suape, no Grande Recife.

Entre os aliados da governadora, podem disputar o Senado o ministro da Pesca do governo Lula, André de Paula (PSD), o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PL), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o senador Fernando Dueire (MDB), que assumiu o mandato após a renúncia de Jarbas Vasconcelos.

O PT busca romper o atual quadro de polarização entre os grupos de Raquel Lyra e João Campos. O senador Humberto Costa externou a intenção do partido se fortalecer no estado para ter competitividade na disputa para o governo em 2026. Os petistas acreditam que têm mais força que o PSB para encabeçar uma chapa, após a derrota pessebista no pleito de 2022.

O pai de Silvio Costa Filho, o ex-deputado Silvio Costa (Republicanos), é o primeiro suplente da senadora Teresa Leitão (PT). Ele tinha esperanças que a parlamentar fosse nomeada para um ministério de Lula no início do governo, o que possibilitaria a ele exercer o mandato de senador, mas sequer houve cogitação desse cenário.

Silvio Costa ficou conhecido pela defesa da então presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment em 2016, quando era vice-líder do governo na Câmara e tornou-se um dos principais desafetos do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que abriu o processo contra a petista na Casa.

Caso Silvio Costa Filho seja candidato ao Senado, há possibilidade que o pai dele dispute uma vaga para voltar à Câmara.

JOSÉ MATHEUS SANTOS / Folhapress

Novo ministro de Lula abre corrida ao Senado em PE e fortalece João Campos

RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), é tido como potencial candidato ao Senado em Pernambuco nas eleições de 2026.

No xadrez político do estado, sua chegada à Esplanada também representou um fortalecimento do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que é cotado, caso seja reeleito em 2024, para a disputa pelo governo em 2026 contra a tucana Raquel Lyra, que deve tentar a reeleição.

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Costa Filho, 41, chegou à Câmara dos Deputados em 2019, após ter sido vereador no Recife por um mandato e deputado estadual três vezes. Com pouco mais de quatro anos em Brasília, virou ministro de Lula.

No primeiro mandato de deputado federal, Costa Filho se aproximou de João Campos, à época seu colega na Câmara. Ficaram amigos e selaram aliança política.

Em 2020, o Republicanos, comandado em Pernambuco pelo atual ministro, apoiou a eleição de João Campos para prefeito. No segundo turno daquela campanha, Costa Filho foi um dos poucos aliados que estiveram na linha de frente da candidatura. Com a disputa acirrada com a então candidata do PT Marília Arraes, diversos políticos fizeram jogo duplo.

João Campos reconhece publicamente a fidelidade de Costa Filho em momentos de dificuldade, o que é tido como trunfo a favor do ministro para conseguir vaga na disputa majoritária de 2026 no estado.

Sobre o pleito, porém, o prefeito tem desconversado, dizendo que está focado na gestão do Recife e que a campanha está longe.

Nas articulações locais visando 2026, Raquel Lyra se fortaleceu recentemente ao atrair o PSD para a sua base, fazendo com que o partido deixasse o arco de aliados de Campos na capital pernambucana.

A proximidade de Costa Filho com João Campos amenizou a chateação do PSB, que viu o ex-governador de São Paulo Márcio França sair da pasta de Portos e Aeroportos para uma vaga de menos visibilidade, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

No meio político, João Campos e Silvio Costa Filho são vistos como atuando em conjunto. Os dois tentaram emplacar o novo chefe da estatal Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) em Pernambuco, o que gerou ruídos com o PT, que ficou insatisfeito com a dupla.

Os ânimos somente foram apaziguados após a criação de uma superintendência da estatal federal no Recife, cuja indicação foi compartilhada entre João Campos e Costa Filho, enquanto a sede tradicional da companhia no interior do estado, em Petrolina, ficou sob a alçada do PT.

Ambos são próximos ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O novo ministro de Lula apoiou o alagoano desde a primeira disputa para o comando da Câmara, em 2021, quando o PT aderiu formalmente à candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

Ser candidato ao Senado é, há alguns anos, um dos objetivos de Costa Filho. No entanto, aliados e colegas de partido avaliam que faltava uma grande vitrine para viabilizar eventual candidatura. Agora, o passaporte para a disputa poderá depender da atuação à frente dos Portos e Aeroportos.

A eleição de 2026 terá duas vagas por estado para o Senado. Outro aliado de Lula cotado é Humberto Costa (PT), que pode tentar a reeleição, mas emitiu sinais que quer disputar o governo.

A ida de Costa Filho para o ministério foi vista inicialmente com ressalvas por parte dos aliados de Raquel Lyra. A leitura inicial na gestão estadual era de que a chegada dele à Esplanada significaria um aliado de João Campos com mais poder.

Publicamente, a governadora acenou ao novo ministro e esteve na cerimônia de transmissão de cargo. Os dois prometeram trabalhar juntos por mais investimentos para o estado, como no avanço da aviação regional e na qualificação dos aeroportos do interior. O governo estadual também busca o fortalecimento do Porto de Suape, no Grande Recife.

Entre os aliados da governadora, podem disputar o Senado o ministro da Pesca do governo Lula, André de Paula (PSD), o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira (PL), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o senador Fernando Dueire (MDB), que assumiu o mandato após a renúncia de Jarbas Vasconcelos.

O PT busca romper o atual quadro de polarização entre os grupos de Raquel Lyra e João Campos. O senador Humberto Costa externou a intenção do partido se fortalecer no estado para ter competitividade na disputa para o governo em 2026. Os petistas acreditam que têm mais força que o PSB para encabeçar uma chapa, após a derrota pessebista no pleito de 2022.

O pai de Silvio Costa Filho, o ex-deputado Silvio Costa (Republicanos), é o primeiro suplente da senadora Teresa Leitão (PT). Ele tinha esperanças que a parlamentar fosse nomeada para um ministério de Lula no início do governo, o que possibilitaria a ele exercer o mandato de senador, mas sequer houve cogitação desse cenário.

Silvio Costa ficou conhecido pela defesa da então presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment em 2016, quando era vice-líder do governo na Câmara e tornou-se um dos principais desafetos do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que abriu o processo contra a petista na Casa.

Caso Silvio Costa Filho seja candidato ao Senado, há possibilidade que o pai dele dispute uma vaga para voltar à Câmara.

JOSÉ MATHEUS SANTOS / Folhapress

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