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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Turismo e gastronomia são setores interligados que movimentam a economia, gerando emprego e renda. Para profissionais da área, o aumento da segurança dos clientes ao circularem pela cidade e a hospitalidade dos estabelecimentos são os principais pontos que podem impulsionar o turismo gastronômico em São Paulo.

As possibilidades para atrair mais visitantes para a cidade por meio do setor de alimentação foram discutidas no seminário Turismo Gastronômico em São Paulo. O evento foi realizado nesta segunda (25) pela Folha de S.Paulo, com o apoio da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado de São Paulo. A mediação do debate foi feita pelo jornalista Zeca Camargo.

De acordo com o jornalista, a capital paulista tem potencial para expandir o turismo gastronômico por ter opções que refletem a culinária brasileira, bem como uma diversidade de cozinhas internacionais.

“Ter a cidade de São Paulo como referência mundial na gastronomia é motivo de orgulho. A gente tem feito o que cabe ao poder público para apoiar os empresários e ajudar o setor a se desenvolver”, afirma o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que abriu o evento.

Segundo Roberto de Lucena, secretário estadual de Turismo de São Paulo, o governo tem buscado um diálogo constante com o setor e apoiado a capacitação profissional na área.

“O turismo representa quase 10% do PIB do estado de São Paulo, gera 2,3 milhões de empregos, ativa 52 setores da economia e tem na gastronomia um dos seus principais eixos. Não dá para falar de turismo sem pensar na força e pujança da gastronomia”, afirma ele.

Para Zeca Camargo, a qualidade da comida servida nos restaurantes paulistanos já é reconhecida. Portanto, outros fatores devem ser avaliados na discussão sobre o fortalecimento do turismo gastronômico.

Marcelo Picka Van Roey, presidente da Resorts Brasil, associação que reúne cerca de 70 hotéis desse tipo em todo o país, afirma que atualmente já existe um movimento de pessoas que vêm a São Paulo exclusivamente para conhecer restaurantes.

Ainda assim, é importante pensar em formas de aumentar a atração de turistas para a cidade, principalmente os estrangeiros.

Um dos principais fatores que pode funcionar como atrativo são os investimentos em segurança.

De acordo com Antonio Carvalhal Neto, diretor da importadora e distribuidora de comidas e bebidas Casa Flora, esse é um comentário comum dos exportadores que atendem a sua empresa.

“O ir e vir pela cidade é algo decisivo para o consumidor, toda a experiência deve proporcionar bem-estar. Isso precisa ser muito bem trabalhado”, afirma.

De acordo com o secretário de turismo, a revitalização do centro de São Paulo, que convive há décadas com a cracolândia, ajudaria nesse sentido.

Outro aspecto a ser trabalhado para conquistar mais turistas é a hospitalidade, tanto dos próprios estabelecimentos, quanto da cidade em si.

Edrey Momo, sócio do restaurante português Tasca da Esquina, de São Paulo, diz que a capital paulista e os atores do turismo podem se espelhar no acolhimento feito nos restaurantes para receber melhor.

“Ter um restaurante é uma coisa que emociona, porque a gente trabalha com hospitalidade antes de mais nada. Acho que São Paulo precisa de uma mudança de entendimento, é importante que a cidade seja hospitaleira, assim como é um restaurante”, afirma o empresário.

Para melhorar a recepção dos estrangeiros, é necessário investir na capacitação dos funcionários em diferentes idiomas, segundo Van Roey, da Resorts Brasil. Ele também aponta o desafio de retenção de talentos nas empresas que atuam no setor.

De acordo com os convidados, São Paulo também pode investir na realização de mais eventos gastronômicos para impulsionar a cidade como um destino ligado à boa comida. Zeca Camargo cita como inspiração a mineira Tiradentes, que realiza festivais variados ao longo do ano, como o Fartura Gastronomia.

Momo, da Tasca da Esquina, indica como referência internacional a feira Mistura, realizada em Lima, no Peru, que é um conhecido destino gastronômico.

Van Roey também aponta como inspiração para São Paulo os eventos realizados em San Sebastián, cidade localizada no litoral norte da Espanha, que colocaram o local no mapa dos turistas ligados à culinária.

“Não existe forma mais legal de conhecer a cultura de um lugar que por meio da comida. Esse tipo de turismo possibilita conhecer os restaurantes que as pessoas frequentam, as histórias dos ingredientes e da cozinha local”, afirma Van Roey.

ISAC GODINHO / Folhapress

Investir em hospitalidade e segurança é caminho para impulsionar turismo gastronômico em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Turismo e gastronomia são setores interligados que movimentam a economia, gerando emprego e renda. Para profissionais da área, o aumento da segurança dos clientes ao circularem pela cidade e a hospitalidade dos estabelecimentos são os principais pontos que podem impulsionar o turismo gastronômico em São Paulo.

As possibilidades para atrair mais visitantes para a cidade por meio do setor de alimentação foram discutidas no seminário Turismo Gastronômico em São Paulo. O evento foi realizado nesta segunda (25) pela Folha de S.Paulo, com o apoio da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado de São Paulo. A mediação do debate foi feita pelo jornalista Zeca Camargo.

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De acordo com o jornalista, a capital paulista tem potencial para expandir o turismo gastronômico por ter opções que refletem a culinária brasileira, bem como uma diversidade de cozinhas internacionais.

“Ter a cidade de São Paulo como referência mundial na gastronomia é motivo de orgulho. A gente tem feito o que cabe ao poder público para apoiar os empresários e ajudar o setor a se desenvolver”, afirma o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que abriu o evento.

Segundo Roberto de Lucena, secretário estadual de Turismo de São Paulo, o governo tem buscado um diálogo constante com o setor e apoiado a capacitação profissional na área.

“O turismo representa quase 10% do PIB do estado de São Paulo, gera 2,3 milhões de empregos, ativa 52 setores da economia e tem na gastronomia um dos seus principais eixos. Não dá para falar de turismo sem pensar na força e pujança da gastronomia”, afirma ele.

Para Zeca Camargo, a qualidade da comida servida nos restaurantes paulistanos já é reconhecida. Portanto, outros fatores devem ser avaliados na discussão sobre o fortalecimento do turismo gastronômico.

Marcelo Picka Van Roey, presidente da Resorts Brasil, associação que reúne cerca de 70 hotéis desse tipo em todo o país, afirma que atualmente já existe um movimento de pessoas que vêm a São Paulo exclusivamente para conhecer restaurantes.

Ainda assim, é importante pensar em formas de aumentar a atração de turistas para a cidade, principalmente os estrangeiros.

Um dos principais fatores que pode funcionar como atrativo são os investimentos em segurança.

De acordo com Antonio Carvalhal Neto, diretor da importadora e distribuidora de comidas e bebidas Casa Flora, esse é um comentário comum dos exportadores que atendem a sua empresa.

“O ir e vir pela cidade é algo decisivo para o consumidor, toda a experiência deve proporcionar bem-estar. Isso precisa ser muito bem trabalhado”, afirma.

De acordo com o secretário de turismo, a revitalização do centro de São Paulo, que convive há décadas com a cracolândia, ajudaria nesse sentido.

Outro aspecto a ser trabalhado para conquistar mais turistas é a hospitalidade, tanto dos próprios estabelecimentos, quanto da cidade em si.

Edrey Momo, sócio do restaurante português Tasca da Esquina, de São Paulo, diz que a capital paulista e os atores do turismo podem se espelhar no acolhimento feito nos restaurantes para receber melhor.

“Ter um restaurante é uma coisa que emociona, porque a gente trabalha com hospitalidade antes de mais nada. Acho que São Paulo precisa de uma mudança de entendimento, é importante que a cidade seja hospitaleira, assim como é um restaurante”, afirma o empresário.

Para melhorar a recepção dos estrangeiros, é necessário investir na capacitação dos funcionários em diferentes idiomas, segundo Van Roey, da Resorts Brasil. Ele também aponta o desafio de retenção de talentos nas empresas que atuam no setor.

De acordo com os convidados, São Paulo também pode investir na realização de mais eventos gastronômicos para impulsionar a cidade como um destino ligado à boa comida. Zeca Camargo cita como inspiração a mineira Tiradentes, que realiza festivais variados ao longo do ano, como o Fartura Gastronomia.

Momo, da Tasca da Esquina, indica como referência internacional a feira Mistura, realizada em Lima, no Peru, que é um conhecido destino gastronômico.

Van Roey também aponta como inspiração para São Paulo os eventos realizados em San Sebastián, cidade localizada no litoral norte da Espanha, que colocaram o local no mapa dos turistas ligados à culinária.

“Não existe forma mais legal de conhecer a cultura de um lugar que por meio da comida. Esse tipo de turismo possibilita conhecer os restaurantes que as pessoas frequentam, as histórias dos ingredientes e da cozinha local”, afirma Van Roey.

ISAC GODINHO / Folhapress

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