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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diretores de todas as unidades da USP (Universidade de São Paulo) lançaram carta sobre a greve instaurada na instituição pelo déficit de professores. O texto, lido em evento na tarde desta sexta-feira (29), condena os grevistas e defende o reitor, Carlos Gilberto Carlotti Júnior.

Mesmo respeitando o movimento estudantil, diz o corpo gestor, algumas de suas manifestações recorrem a práticas não condizentes com o ambiente acadêmico, “envolvendo interdições físicas que bloqueiam o acesso aos espaços da universidade, em alguns casos acompanhadas por constrangimentos a professores, servidores técnico-administrativos e alunos”.

Eles ainda declaram serem importantes as reivindicações apresentadas, em especial a contratação de docentes a fim de suprir a demanda dos cursos. Porém, atribuem o problema à administração anterior da universidade e destacam números atuais.

“Apesar da longa tramitação dos concursos públicos para contratação de docentes, que duram cerca de 8 meses para serem concluídos, as contratações estão em franco progresso, com 240 novos docentes já contratados”, afirmam. “A universidade é dinâmica. Não para e não pode parar”, seguem.

LEIA A ÍNTEGRA DO TEXTO

“Diretoras e diretores da Universidade de São Paulo vêm a público declarar sua unidade na defesa da USP, manifestando-se sobre aquilo que lhes cabe gerir em seu cotidiano, sua realidade.

A USP é um patrimônio paulista e brasileiro. Ao longo de seus quase 90 anos de existência, vem formando milhares de profissionais em todas as áreas do conhecimento, em graduação e pós-graduação, produzindo pesquisas que têm impactado no desenvolvimento da sociedade, sendo referência nacional e internacional.

Como um todo, a USP é responsável por um quinto de toda a Ciência que se faz no Brasil. Não é por acaso que está entre as 100 melhores do mundo, ocupando a 85.ª posição no ranking mundial (2023).

Uma parte significativa desse processo é nosso alunado. Nos orgulhamos de formar cidadãos críticos e participativos.

Respeitamos a autonomia do movimento estudantil em nossa instituição, pois esse respeito é parte do nosso compromisso democrático.

Este mesmo espírito uniu toda a comunidade uspiana tantas vezes ao longo de sua história, para lutar por direitos e pela democracia.

Na última semana, a USP foi palco de diversas manifestações estudantis que afetam cerca da metade das escolas, faculdades, institutos e museus da universidade.

Embora boa parte delas esteja ocorrendo de forma pacífica, algumas têm recorrido a expedientes que não condizem com o ambiente acadêmico, envolvendo interdições físicas que bloqueiam o acesso aos espaços da universidade, em alguns casos acompanhadas por constrangimentos a professores, servidores técnico-administrativos e alunos.

As manifestações têm duas demandas principais: a contratação de docentes e a ampliação das políticas de apoio à inclusão de estudantes com vulnerabilidade socioeconômica. São demandas importantes e que inquietam a comunidade uspiana há anos.

De 2014 a 2022, a USP não conseguiu repor completamente o seu quadro de docentes e funcionários, e entre 2019 a 2022, os concursos para docentes foram interrompidos devido à pandemia ocasionada pela Covid-19.

A despeito disso, os servidores docentes e técnicos e administrativos se mantiveram firmes no propósito de garantir uma Universidade de classe mundial.

Por outro lado, as políticas de cotas nos exames vestibulares implantadas ao longo dos últimos anos aumentaram a proporção de alunos vindos de escolas públicas e de alunos pretos, pardos e indígenas, e é importante que este grupo tenha plenas condições de permanecer na universidade com dignidade.

A direção da Universidade, seus diretores e a Reitoria, estiveram atentos a essas questões. Há vários anos a universidade vem investindo na política de ingresso e permanência estudantil.

Mais recentemente, foi criada a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), com as respectivas Comissões de Inclusão e Pertencimento (CIP) nas Unidades.

No último vestibular, 54% dos alunos aprovados são provenientes de escolas públicas, com 27% de alunos pretos, pardos e indígenas, demonstrando a efetividade das políticas de inclusão no ingresso.

Para dar plenas condições aos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, a Universidade ampliou em 60% o investimento em bolsas e com reajuste de valores que não têm paralelo na história da universidade.

Do mesmo modo, no último ano a atual gestão Reitoral implementou um programa ambicioso de renovação do quadro docente da Universidade, apoiado pelos Diretores de todas as Unidades, Institutos, Museus e membros do Conselho Universitário, com a distribuição de 879 novos cargos de docentes.

Apesar da longa tramitação dos concursos públicos para contratação de docentes, que duram cerca de 8 meses para serem concluídos, as contratações estão em franco processo, com 240 novos docentes já contratados, que trarão grande renovação à Universidade, inclusive em novas áreas do conhecimento.

Além disso, a USP retomou a contratação de servidores técnicos-administrativos, com 597 novas vagas para contratações.

A Universidade é dinâmica. Não para e não pode parar.

A comunidade USP – dirigentes, docentes, servidores técnicos e administrativos, estudantes e demais colaboradores – está trabalhando intensamente para continuar construindo uma Universidade pública forte, formando gerações de cidadãos conscientes, profissionais competentes e pesquisadores dedicados, produzindo e disseminando conhecimento para termos uma sociedade cada vez melhor.”

BRUNO LUCCA / Folhapress

Em carta, diretores da USP criticam greve e defendem reitoria

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Diretores de todas as unidades da USP (Universidade de São Paulo) lançaram carta sobre a greve instaurada na instituição pelo déficit de professores. O texto, lido em evento na tarde desta sexta-feira (29), condena os grevistas e defende o reitor, Carlos Gilberto Carlotti Júnior.

Mesmo respeitando o movimento estudantil, diz o corpo gestor, algumas de suas manifestações recorrem a práticas não condizentes com o ambiente acadêmico, “envolvendo interdições físicas que bloqueiam o acesso aos espaços da universidade, em alguns casos acompanhadas por constrangimentos a professores, servidores técnico-administrativos e alunos”.

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Eles ainda declaram serem importantes as reivindicações apresentadas, em especial a contratação de docentes a fim de suprir a demanda dos cursos. Porém, atribuem o problema à administração anterior da universidade e destacam números atuais.

“Apesar da longa tramitação dos concursos públicos para contratação de docentes, que duram cerca de 8 meses para serem concluídos, as contratações estão em franco progresso, com 240 novos docentes já contratados”, afirmam. “A universidade é dinâmica. Não para e não pode parar”, seguem.

LEIA A ÍNTEGRA DO TEXTO

“Diretoras e diretores da Universidade de São Paulo vêm a público declarar sua unidade na defesa da USP, manifestando-se sobre aquilo que lhes cabe gerir em seu cotidiano, sua realidade.

A USP é um patrimônio paulista e brasileiro. Ao longo de seus quase 90 anos de existência, vem formando milhares de profissionais em todas as áreas do conhecimento, em graduação e pós-graduação, produzindo pesquisas que têm impactado no desenvolvimento da sociedade, sendo referência nacional e internacional.

Como um todo, a USP é responsável por um quinto de toda a Ciência que se faz no Brasil. Não é por acaso que está entre as 100 melhores do mundo, ocupando a 85.ª posição no ranking mundial (2023).

Uma parte significativa desse processo é nosso alunado. Nos orgulhamos de formar cidadãos críticos e participativos.

Respeitamos a autonomia do movimento estudantil em nossa instituição, pois esse respeito é parte do nosso compromisso democrático.

Este mesmo espírito uniu toda a comunidade uspiana tantas vezes ao longo de sua história, para lutar por direitos e pela democracia.

Na última semana, a USP foi palco de diversas manifestações estudantis que afetam cerca da metade das escolas, faculdades, institutos e museus da universidade.

Embora boa parte delas esteja ocorrendo de forma pacífica, algumas têm recorrido a expedientes que não condizem com o ambiente acadêmico, envolvendo interdições físicas que bloqueiam o acesso aos espaços da universidade, em alguns casos acompanhadas por constrangimentos a professores, servidores técnico-administrativos e alunos.

As manifestações têm duas demandas principais: a contratação de docentes e a ampliação das políticas de apoio à inclusão de estudantes com vulnerabilidade socioeconômica. São demandas importantes e que inquietam a comunidade uspiana há anos.

De 2014 a 2022, a USP não conseguiu repor completamente o seu quadro de docentes e funcionários, e entre 2019 a 2022, os concursos para docentes foram interrompidos devido à pandemia ocasionada pela Covid-19.

A despeito disso, os servidores docentes e técnicos e administrativos se mantiveram firmes no propósito de garantir uma Universidade de classe mundial.

Por outro lado, as políticas de cotas nos exames vestibulares implantadas ao longo dos últimos anos aumentaram a proporção de alunos vindos de escolas públicas e de alunos pretos, pardos e indígenas, e é importante que este grupo tenha plenas condições de permanecer na universidade com dignidade.

A direção da Universidade, seus diretores e a Reitoria, estiveram atentos a essas questões. Há vários anos a universidade vem investindo na política de ingresso e permanência estudantil.

Mais recentemente, foi criada a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), com as respectivas Comissões de Inclusão e Pertencimento (CIP) nas Unidades.

No último vestibular, 54% dos alunos aprovados são provenientes de escolas públicas, com 27% de alunos pretos, pardos e indígenas, demonstrando a efetividade das políticas de inclusão no ingresso.

Para dar plenas condições aos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, a Universidade ampliou em 60% o investimento em bolsas e com reajuste de valores que não têm paralelo na história da universidade.

Do mesmo modo, no último ano a atual gestão Reitoral implementou um programa ambicioso de renovação do quadro docente da Universidade, apoiado pelos Diretores de todas as Unidades, Institutos, Museus e membros do Conselho Universitário, com a distribuição de 879 novos cargos de docentes.

Apesar da longa tramitação dos concursos públicos para contratação de docentes, que duram cerca de 8 meses para serem concluídos, as contratações estão em franco processo, com 240 novos docentes já contratados, que trarão grande renovação à Universidade, inclusive em novas áreas do conhecimento.

Além disso, a USP retomou a contratação de servidores técnicos-administrativos, com 597 novas vagas para contratações.

A Universidade é dinâmica. Não para e não pode parar.

A comunidade USP – dirigentes, docentes, servidores técnicos e administrativos, estudantes e demais colaboradores – está trabalhando intensamente para continuar construindo uma Universidade pública forte, formando gerações de cidadãos conscientes, profissionais competentes e pesquisadores dedicados, produzindo e disseminando conhecimento para termos uma sociedade cada vez melhor.”

BRUNO LUCCA / Folhapress

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