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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ginasta americana e campeã olímpica Simone Biles, 26, roubou os holofotes durante a disputa do Mundial de ginástica artística que está sendo disputado na Antuérpia, na Bélgica, ao realizar um salto inédito até então em grandes competições internacionais.

A estrela do esporte executou no domingo (1) com sucesso o movimento conhecido como Yurchenko double pike , que passará a ser chamado de Biles 2 em homenagem à atleta. Ele é considerado um dos saltos mais difíceis de ser realizado na ginástica.

O salto é executado em cerca de seis segundos e começa a partir de uma corrida em direção ao trampolim que impulsiona o corpo de Biles para o cavalo, para que ela faça o primeiro movimento, chamado de “Yurchenko”.

Nele, a atleta salta de costas em direção ao aparelho de sustentação, se apoiando sobre ele com os braços estendidos e as pernas para o alto, ficando por uma fração de segundos em uma espécie de bananeira. O movimento inicial do salto foi batizado em homenagem à ginasta campeã mundial Natalia Yurchenko, da União Soviética.

Na sequência, o “double” do nome do salto faz referência aos dois mortais (giro completo do corpo no ar) realizados pela ginasta logo após a saída do trampolim. E o “pike” diz respeito ao formato do corpo da ginasta durante a execução do duplo mortal: com as mãos sob os joelhos e as pernas esticadas.

“De todos os saltos apresentados por todas as ginastas até aqui, a federação internacional de ginástica entendeu que esse é o que tem o maior grau de dificuldade”, explica Henrique Motta, diretor esportivo da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), em entrevista à Folha direto do Mundial, onde está acompanhando a equipe brasileira.

“Em comparação a todos os demais saltos apresentados antes, eles nunca pontuaram tanto quanto esse [da Simone Biles]”, acrescentou Motta, lembrando que o movimento é considerado o mais difícil apenas na prova de salto, sem levar em conta os exercícios nos outros aparelhos.

A dificuldade do movimento está principalmente no fato de a ginasta completar dois giros enquanto está no ar, o que exige força e habilidade extremas para evitar que um salto incompleto em alta velocidade resulte em uma aterrissagem perigosa com a cabeça voltada ao chão.

O salto rendeu à ginasta uma nota 15,266 no Mundial e a liderança no aparelho e no ranking geral, mesmo tendo sofrido um desconto de 0,5 pelo técnico ter se posicionado ao lado do colchão de aterrissagem, para garantir a segurança e caso a atleta necessitasse de alguma ajuda para a conclusão do movimento -o que não foi o caso.

Ao final das classificatórias do dia, a americana marcou 14,949 pontos no salto e garantiu a liderança no aparelho. Ela foi seguida pela brasileira Rebeca Andrade, que anotou 14,633 pontos, e pela coreana Yeo Seojeong, com 14,516 pontos.

No ranking geral considerando as apresentações em todos os aparelhos, Biles também aparece à frente com 58,865 pontos. Na sequência vêm a compatriota Shilese Jones, com 56,932 pontos, a britânica Jessica Gadirova (56,766) e a brasileira Rebeca Andrade (56,599).

“Espero que as pessoas percebam que talvez seja a única vez em suas vidas que verão um salto assim na ginástica feminina. Isso deve ser valorizado”, disse à AFP o francês Laurent Landi, treinador da estrela da ginástica olímpica.

O movimento foi realizado no domingo durante a rodada classificatória do torneio. A ginasta poderá repetir o salto na final por equipes (dia 4), na final individual (dia 6) e na final do salto (dia 7), mas uma definição sobre as manobras a serem executadas poderá sofrer alterações até lá.

Biles executou o salto pela primeira vez em 2021 em um campeonato nos Estados Unidos e era esperado que ela tentasse o movimento durante as Olimpíadas de Tóquio -o batismo com o nome da atleta só é confirmado após a execução do salto em uma competição internacional de renome.

No entanto, ela optou por não competir nos Jogos Olímpicos no Japão para tratar de questões relacionadas à saúde mental, e estava afastada das competições internacionais desde então, até a volta no Mundial da Antuérpia.

A ginasta explicou que seu afastamento decorreu de um fenômeno conhecido como “twisties”, um bloqueio mental em que o atleta perde o senso de espaço enquanto está fazendo acrobacias no ar.

Atual campeã mundial, a brasileira Rebeca Andrade aparece como uma das principais adversárias da ginasta americana na competição na Bélgica.

Esse será o quinto movimento da ginástica batizado com o nome da multicampeã Simone Biles, sendo dois no solo, dois no salto e um na trave de equilíbrio. Ela é a segunda ginasta com mais manobras que levam seu nome na ginástica, atrás apenas da russa Svetlana Khorkina, com oito.

LUCAS BOMBANA / Folhapress

Entenda como é o salto mais difícil da ginástica, executado por Simone Biles

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ginasta americana e campeã olímpica Simone Biles, 26, roubou os holofotes durante a disputa do Mundial de ginástica artística que está sendo disputado na Antuérpia, na Bélgica, ao realizar um salto inédito até então em grandes competições internacionais.

A estrela do esporte executou no domingo (1) com sucesso o movimento conhecido como Yurchenko double pike , que passará a ser chamado de Biles 2 em homenagem à atleta. Ele é considerado um dos saltos mais difíceis de ser realizado na ginástica.

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O salto é executado em cerca de seis segundos e começa a partir de uma corrida em direção ao trampolim que impulsiona o corpo de Biles para o cavalo, para que ela faça o primeiro movimento, chamado de “Yurchenko”.

Nele, a atleta salta de costas em direção ao aparelho de sustentação, se apoiando sobre ele com os braços estendidos e as pernas para o alto, ficando por uma fração de segundos em uma espécie de bananeira. O movimento inicial do salto foi batizado em homenagem à ginasta campeã mundial Natalia Yurchenko, da União Soviética.

Na sequência, o “double” do nome do salto faz referência aos dois mortais (giro completo do corpo no ar) realizados pela ginasta logo após a saída do trampolim. E o “pike” diz respeito ao formato do corpo da ginasta durante a execução do duplo mortal: com as mãos sob os joelhos e as pernas esticadas.

“De todos os saltos apresentados por todas as ginastas até aqui, a federação internacional de ginástica entendeu que esse é o que tem o maior grau de dificuldade”, explica Henrique Motta, diretor esportivo da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), em entrevista à Folha direto do Mundial, onde está acompanhando a equipe brasileira.

“Em comparação a todos os demais saltos apresentados antes, eles nunca pontuaram tanto quanto esse [da Simone Biles]”, acrescentou Motta, lembrando que o movimento é considerado o mais difícil apenas na prova de salto, sem levar em conta os exercícios nos outros aparelhos.

A dificuldade do movimento está principalmente no fato de a ginasta completar dois giros enquanto está no ar, o que exige força e habilidade extremas para evitar que um salto incompleto em alta velocidade resulte em uma aterrissagem perigosa com a cabeça voltada ao chão.

O salto rendeu à ginasta uma nota 15,266 no Mundial e a liderança no aparelho e no ranking geral, mesmo tendo sofrido um desconto de 0,5 pelo técnico ter se posicionado ao lado do colchão de aterrissagem, para garantir a segurança e caso a atleta necessitasse de alguma ajuda para a conclusão do movimento -o que não foi o caso.

Ao final das classificatórias do dia, a americana marcou 14,949 pontos no salto e garantiu a liderança no aparelho. Ela foi seguida pela brasileira Rebeca Andrade, que anotou 14,633 pontos, e pela coreana Yeo Seojeong, com 14,516 pontos.

No ranking geral considerando as apresentações em todos os aparelhos, Biles também aparece à frente com 58,865 pontos. Na sequência vêm a compatriota Shilese Jones, com 56,932 pontos, a britânica Jessica Gadirova (56,766) e a brasileira Rebeca Andrade (56,599).

“Espero que as pessoas percebam que talvez seja a única vez em suas vidas que verão um salto assim na ginástica feminina. Isso deve ser valorizado”, disse à AFP o francês Laurent Landi, treinador da estrela da ginástica olímpica.

O movimento foi realizado no domingo durante a rodada classificatória do torneio. A ginasta poderá repetir o salto na final por equipes (dia 4), na final individual (dia 6) e na final do salto (dia 7), mas uma definição sobre as manobras a serem executadas poderá sofrer alterações até lá.

Biles executou o salto pela primeira vez em 2021 em um campeonato nos Estados Unidos e era esperado que ela tentasse o movimento durante as Olimpíadas de Tóquio -o batismo com o nome da atleta só é confirmado após a execução do salto em uma competição internacional de renome.

No entanto, ela optou por não competir nos Jogos Olímpicos no Japão para tratar de questões relacionadas à saúde mental, e estava afastada das competições internacionais desde então, até a volta no Mundial da Antuérpia.

A ginasta explicou que seu afastamento decorreu de um fenômeno conhecido como “twisties”, um bloqueio mental em que o atleta perde o senso de espaço enquanto está fazendo acrobacias no ar.

Atual campeã mundial, a brasileira Rebeca Andrade aparece como uma das principais adversárias da ginasta americana na competição na Bélgica.

Esse será o quinto movimento da ginástica batizado com o nome da multicampeã Simone Biles, sendo dois no solo, dois no salto e um na trave de equilíbrio. Ela é a segunda ginasta com mais manobras que levam seu nome na ginástica, atrás apenas da russa Svetlana Khorkina, com oito.

LUCAS BOMBANA / Folhapress

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