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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O mês de setembro foi marcado pela separação de casais famosos. O fim de relacionamentos como o de Sandy e Lucas Lima, que passaram 24 anos juntos, e o de Luísa Sonza e Chico Moedas, eternizado em uma música da cantora gaúcha, movimentou a internet nas últimas semanas. Mas, afinal, o que pode levar a um término?

A psicóloga Desirée Cassado, professora da The School of Life, em São Paulo, diz que as razões são diversas e compara um casamento ou um namoro a uma canoa que tenta chegar a um porto.

“Há casos em que um dos membros do casal abandona o remo. Em outros, ambos remam em direções ou velocidades distintas. E é assim que surgem falhas”, diz.

Há pessoas que demoram a perceber o descompasso, se submetendo a relacionamentos nocivos por longos períodos. Foi o que aconteceu com Fernanda Barbosa, 34. A assessora de imprensa conheceu o ex-namorado no aplicativo Tinder e, depois de três anos de relação, o homem passou a humilhá-la e a se desinteressar pelos programas conjuntos. Mesmo assim, o namoro seguiu por quatro anos. A paulistana só resolveu terminar após ter “dado um tempo”, e refletir sobre os insultos do ex.

Segundo especialistas, esse tipo de prorrogação é comum, principalmente entre mulheres em vínculos heterossexuais, socialmente responsabilizadas pela carga afetiva da relação.

O psicólogo Leonardo Lima, do Eco Medical Center, em Curitiba, diz ainda que a demora pode estar associada a traumas ligados ao luto. “Pessoas que perderam alguém podem estender relacionamentos tóxicos pelo medo de vivenciar outros tipos de perda”, argumenta.

A dificuldade também é maior quando se coloca o relacionamento no centro da vida, criando uma dinâmica de dependência, culpa e isolamento, acrescenta a psicóloga Aline Oliveira, do Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba.

“É importante se conhecer, fazer terapia, e jamais se afastar da sua rede de apoio, para não perder a identidade”, diz.

Outro motivo que leva à postergação de um término, para Cassado, é o julgamento moral que pesa sobre uma separação. “Ela também pode ser um passo de desenvolvimento. Mas, na nossa cultura, não é encarada assim. Basta ver o quanto a Igreja condena o divórcio”, diz.

Segundo os psicólogos, sempre há tempo de fazer um relacionamento dar certo, mesmo em meio à pior das crises. Mas é preciso disposição, diálogo e esforço mútuo para que o barco chegue ao porto. Do contrário, todo mundo se perde e a separação é necessária. Especialistas apontam seis sinais de que uma relação pode estar chegando ao fim.

*

VIOLÊNCIA

A violência física ou simbólica é o primeiro alerta de que uma relação é nociva. É importante ficar atento a qualquer sentimento de medo, culpa excessiva, dependência, isolamento e desequilíbrio de poder. Sair dessa condição é difícil, porque ela é sutil.

A psicóloga estadunidense Lenore Walker mapeou essa dinâmica no que chamou de ciclo da violência. Tudo começa com o aumento de uma tensão provocada por um parceiro, que, na sequência, agride, xinga, humilha ou maltrata. Em seguida, o abusador se arrepende, demonstra carinho e pede desculpas, para depois recomeçar o ciclo.

BRIGAS E DIFICULDADE DE DIÁLOGO

A falta de diálogo é outro entrave. Na visão de Cassado, a compreensão recíproca é o principal atributo de uma relação bem-sucedida, e, em muitos casos, não ocorre.

O ideal é que cada um se conheça e esteja disposto a enfrentar os próprios fantasmas para não projetar no outro frustrações não tratadas. Uma pesquisa publicada na revista Personal Relationship identificou que usar “eu”, em vez de “você”, para expressar emoções e necessidades sem atribuir culpa, pode contribuir com uma comunicação eficiente.

DESACORDO DE PROJETOS E VALORES

Quando, mesmo dialogando, o casal percebe divergências entre os valores e projetos de cada um, a relação dificilmente será saudável. Um artigo publicado na revista Personality and Individual Differences aponta que o desalinhamento de expectativas afetivas, financeiras e de vida fragiliza o vínculo. Ainda segundo a pesquisa, a compatibilidade de prioridades é determinante no sucesso de uma conexão.

FALTA DE CONFIANÇA

Acordos precisam ser dialogados e alinhados, mas também cumpridos, diz Cassado. A quebra recorrente de combinados, sejam eles relacionados a tarefas cotidianas ou ao entendimento que o casal tem sobre fidelidade, leva a insegurança e torna a relação insustentável.

FALTA DE INTERESSE DE AO MENOS UM DOS PARCEIROS

Para que um relacionamento dê certo, é importante que os envolvidos estejam dispostos a fazê-lo durar, comunicando e alinhando expectativas, e realizando concessões de modo equilibrado, sem anular a si mesmos. Quando uma das pessoas não tem essa disponibilidade, o namoro ou casamento não se sustenta.

RESISTÊNCIA A MUDANÇAS

Cassado diz que as pessoas se transformam, e um relacionamento longo precisa comportar as mudanças de cada um. Quando não há disponibilidade de crescimento e adaptação conjunta, fica difícil caminhar lado a lado.

“A gente está sempre mudando, e vamos viver muitas relações ao longo da vida. Nossas escolhas é que vão dizer se elas serão com pessoas diferentes ou com a mesma pessoa”.

LIVIA INÁCIO / Folhapress

Será que acabou? 6 sinais de que um relacionamento chegou ao fim

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O mês de setembro foi marcado pela separação de casais famosos. O fim de relacionamentos como o de Sandy e Lucas Lima, que passaram 24 anos juntos, e o de Luísa Sonza e Chico Moedas, eternizado em uma música da cantora gaúcha, movimentou a internet nas últimas semanas. Mas, afinal, o que pode levar a um término?

A psicóloga Desirée Cassado, professora da The School of Life, em São Paulo, diz que as razões são diversas e compara um casamento ou um namoro a uma canoa que tenta chegar a um porto.

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“Há casos em que um dos membros do casal abandona o remo. Em outros, ambos remam em direções ou velocidades distintas. E é assim que surgem falhas”, diz.

Há pessoas que demoram a perceber o descompasso, se submetendo a relacionamentos nocivos por longos períodos. Foi o que aconteceu com Fernanda Barbosa, 34. A assessora de imprensa conheceu o ex-namorado no aplicativo Tinder e, depois de três anos de relação, o homem passou a humilhá-la e a se desinteressar pelos programas conjuntos. Mesmo assim, o namoro seguiu por quatro anos. A paulistana só resolveu terminar após ter “dado um tempo”, e refletir sobre os insultos do ex.

Segundo especialistas, esse tipo de prorrogação é comum, principalmente entre mulheres em vínculos heterossexuais, socialmente responsabilizadas pela carga afetiva da relação.

O psicólogo Leonardo Lima, do Eco Medical Center, em Curitiba, diz ainda que a demora pode estar associada a traumas ligados ao luto. “Pessoas que perderam alguém podem estender relacionamentos tóxicos pelo medo de vivenciar outros tipos de perda”, argumenta.

A dificuldade também é maior quando se coloca o relacionamento no centro da vida, criando uma dinâmica de dependência, culpa e isolamento, acrescenta a psicóloga Aline Oliveira, do Hospital Universitário Cajuru, de Curitiba.

“É importante se conhecer, fazer terapia, e jamais se afastar da sua rede de apoio, para não perder a identidade”, diz.

Outro motivo que leva à postergação de um término, para Cassado, é o julgamento moral que pesa sobre uma separação. “Ela também pode ser um passo de desenvolvimento. Mas, na nossa cultura, não é encarada assim. Basta ver o quanto a Igreja condena o divórcio”, diz.

Segundo os psicólogos, sempre há tempo de fazer um relacionamento dar certo, mesmo em meio à pior das crises. Mas é preciso disposição, diálogo e esforço mútuo para que o barco chegue ao porto. Do contrário, todo mundo se perde e a separação é necessária. Especialistas apontam seis sinais de que uma relação pode estar chegando ao fim.

*

VIOLÊNCIA

A violência física ou simbólica é o primeiro alerta de que uma relação é nociva. É importante ficar atento a qualquer sentimento de medo, culpa excessiva, dependência, isolamento e desequilíbrio de poder. Sair dessa condição é difícil, porque ela é sutil.

A psicóloga estadunidense Lenore Walker mapeou essa dinâmica no que chamou de ciclo da violência. Tudo começa com o aumento de uma tensão provocada por um parceiro, que, na sequência, agride, xinga, humilha ou maltrata. Em seguida, o abusador se arrepende, demonstra carinho e pede desculpas, para depois recomeçar o ciclo.

BRIGAS E DIFICULDADE DE DIÁLOGO

A falta de diálogo é outro entrave. Na visão de Cassado, a compreensão recíproca é o principal atributo de uma relação bem-sucedida, e, em muitos casos, não ocorre.

O ideal é que cada um se conheça e esteja disposto a enfrentar os próprios fantasmas para não projetar no outro frustrações não tratadas. Uma pesquisa publicada na revista Personal Relationship identificou que usar “eu”, em vez de “você”, para expressar emoções e necessidades sem atribuir culpa, pode contribuir com uma comunicação eficiente.

DESACORDO DE PROJETOS E VALORES

Quando, mesmo dialogando, o casal percebe divergências entre os valores e projetos de cada um, a relação dificilmente será saudável. Um artigo publicado na revista Personality and Individual Differences aponta que o desalinhamento de expectativas afetivas, financeiras e de vida fragiliza o vínculo. Ainda segundo a pesquisa, a compatibilidade de prioridades é determinante no sucesso de uma conexão.

FALTA DE CONFIANÇA

Acordos precisam ser dialogados e alinhados, mas também cumpridos, diz Cassado. A quebra recorrente de combinados, sejam eles relacionados a tarefas cotidianas ou ao entendimento que o casal tem sobre fidelidade, leva a insegurança e torna a relação insustentável.

FALTA DE INTERESSE DE AO MENOS UM DOS PARCEIROS

Para que um relacionamento dê certo, é importante que os envolvidos estejam dispostos a fazê-lo durar, comunicando e alinhando expectativas, e realizando concessões de modo equilibrado, sem anular a si mesmos. Quando uma das pessoas não tem essa disponibilidade, o namoro ou casamento não se sustenta.

RESISTÊNCIA A MUDANÇAS

Cassado diz que as pessoas se transformam, e um relacionamento longo precisa comportar as mudanças de cada um. Quando não há disponibilidade de crescimento e adaptação conjunta, fica difícil caminhar lado a lado.

“A gente está sempre mudando, e vamos viver muitas relações ao longo da vida. Nossas escolhas é que vão dizer se elas serão com pessoas diferentes ou com a mesma pessoa”.

LIVIA INÁCIO / Folhapress

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