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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) apresentou nesta quarta-feira (4) aos estudantes uma proposta pelo fim da greve vigente na instituição há mais de três semanas

Segundo o plano, seriam contratados 148 professores temporários em até 45 dias para suprir o déficit de docentes nas unidades de ensino —a principal reclamação dos grevistas é exatamente a falta de profissionais para dar aulas.

Os cargos seriam distribuídos para as faculdades mais necessitadas.

Além desses docentes temporários, a reitoria anunciou no início de 2022 um plano para contratar 879 professores efetivos. Desse total, 238 vagas já foram preenchidas e 641 ainda precisam de seleção —que devem ocorrer até julho de 2024, segundo promessa do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior a alunos em negociação nesta quarta-feira (4).

O resultado do encontro agradou os grevistas. Há indicativo de votação pelo fim do boicote a aulas por parte de professores. Eles se reúnem em assembleia nesta quinta-feira (5).

Já os alunos têm nova assembleia geral agendada somente para segunda-feira (9). Nela, deve ser votado o fim da greve. Parte dos alunos, porém, afirma ser favorável à manutenção da paralisação.

“A reitoria percebeu nossa força. A greve fez efeito. Nossa luta foi efetiva”, diz Mandi Coelho, presidente do Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários Oswald de Andrade, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), que deu início aos protestos atuais. Ela foi uma das pessoas que esteve no debate ante o reitor.

Novo encontro entre as partes foi agendado para a manhã de segunda-feira. Demais reivindicações, como maior investimento em política de permanência estudantil, estarão em pauta.

ENTENDA AS REIVINDICAÇÕES

Estudantes de todas as unidades da USP na capital aderiram à greve iniciada pela falta de professores na instituição. Agora, a pretensão dos articuladores é expandir o movimento para campi do interior paulista.

Os alunos sintetizam suas demandas em cinco eixos: contratação de professores; aumento de auxílio para permanência estudantil; melhoras estruturais na USP Leste; promoção de vestibular indígena; e valorização dos direitos estudantis.

A aquisição de novos docentes é o tema mais debatido. Os estudantes apresentam três exigências nesse ponto:

Retorno do gatilho automático para a contratação de professores: hoje, quando um professor morre, é exonerado ou se aposenta, não tem a reposição automática da vaga. Os discentes cobram o retorno desse mecanismo para as vagas serem respostas;

Número mínimo de educadores (1.683) para garantir o funcionamento dos cursos: esse número é baseado no retorno da proporção do número de estudantes para o número de professores que a USP tinha em 2014;

Fim do edital de excelência ou mérito: para os estudantes, esse critério é absolutamente injusto e não destina novas vagas para as unidades que precisam de professores.

BRUNO LUCCA / Folhapress

USP quer contratar 148 professores em 45 dias para encerrar greve

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) apresentou nesta quarta-feira (4) aos estudantes uma proposta pelo fim da greve vigente na instituição há mais de três semanas

Segundo o plano, seriam contratados 148 professores temporários em até 45 dias para suprir o déficit de docentes nas unidades de ensino —a principal reclamação dos grevistas é exatamente a falta de profissionais para dar aulas.

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Os cargos seriam distribuídos para as faculdades mais necessitadas.

Além desses docentes temporários, a reitoria anunciou no início de 2022 um plano para contratar 879 professores efetivos. Desse total, 238 vagas já foram preenchidas e 641 ainda precisam de seleção —que devem ocorrer até julho de 2024, segundo promessa do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior a alunos em negociação nesta quarta-feira (4).

O resultado do encontro agradou os grevistas. Há indicativo de votação pelo fim do boicote a aulas por parte de professores. Eles se reúnem em assembleia nesta quinta-feira (5).

Já os alunos têm nova assembleia geral agendada somente para segunda-feira (9). Nela, deve ser votado o fim da greve. Parte dos alunos, porém, afirma ser favorável à manutenção da paralisação.

“A reitoria percebeu nossa força. A greve fez efeito. Nossa luta foi efetiva”, diz Mandi Coelho, presidente do Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários Oswald de Andrade, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), que deu início aos protestos atuais. Ela foi uma das pessoas que esteve no debate ante o reitor.

Novo encontro entre as partes foi agendado para a manhã de segunda-feira. Demais reivindicações, como maior investimento em política de permanência estudantil, estarão em pauta.

ENTENDA AS REIVINDICAÇÕES

Estudantes de todas as unidades da USP na capital aderiram à greve iniciada pela falta de professores na instituição. Agora, a pretensão dos articuladores é expandir o movimento para campi do interior paulista.

Os alunos sintetizam suas demandas em cinco eixos: contratação de professores; aumento de auxílio para permanência estudantil; melhoras estruturais na USP Leste; promoção de vestibular indígena; e valorização dos direitos estudantis.

A aquisição de novos docentes é o tema mais debatido. Os estudantes apresentam três exigências nesse ponto:

Retorno do gatilho automático para a contratação de professores: hoje, quando um professor morre, é exonerado ou se aposenta, não tem a reposição automática da vaga. Os discentes cobram o retorno desse mecanismo para as vagas serem respostas;

Número mínimo de educadores (1.683) para garantir o funcionamento dos cursos: esse número é baseado no retorno da proporção do número de estudantes para o número de professores que a USP tinha em 2014;

Fim do edital de excelência ou mérito: para os estudantes, esse critério é absolutamente injusto e não destina novas vagas para as unidades que precisam de professores.

BRUNO LUCCA / Folhapress

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