Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

Começou, nesta semana, em todo o Brasil, a Olimpíada Internacional de Leitura (OIL) 2023 e o objetivo, além de estimular os estudantes a lerem, também visa fortalecer a compreensão e fluência de leitura dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental por meio de jogos educativos. E uma escola do Guarujá está participando da iniciativa.

De acordo com técnicos da Johns Hopkins University, New York University e University of Virginia., o objetivo é medir e fortalecer a leitura nas crianças já nos primeiros anos escolares a fim de formar futuros leitores assíduos e desenvolver seu julgamento e espírito crítico.

A OIL é uma iniciativa pioneira e disruptiva na área do ensino pois rompe com o cenário mais comum e tradicional que são as olimpíadas escolares da área de exatas como ciências, matemática ou física e propõe algo novo, a saber, uma Olimpíada de Leitura.

Os organizadores explicam que diferente das olimpíadas que só fazem “medir” o quanto a criança aprendeu, a OIL também vai fortalecer a capacidade das crianças de entenderem o que leem. Isto ocorre pois as escolas participantes podem utilizar uma ferramenta pedagógica baseada em evidências científicas que estimula a velocidade, a precisão e a entonação da leitura.

O THMais conversou com a coordenadora pedagógica Marina Alves Soares, que detalhou sobre como foi feito o convite para que a escola Escola Estadual Pastor Manoel José da Cruz, pudesse participar. Segundo ela, rodos os estudantes do 2º ao 4º ano, de 7 a 10 anos de idade, participam da Olimpíada num total de 150 alunos.

“Uma professora da escola fez um curso no Instituto Ler onde houve a divulgação da Olimpíada e a pronta inscrição da escola que obteve uma bolsa”, diz.

Quanto aos resultados, Marina diz que embora a prova tenha sido feita em etapa inicial, os reflexos e sinais de melhora já puderam ser vistos.

“Foi feita uma prova inicial no começo da Olimpíada para ter uma base de comparação para a prova final, no encerramento da Olimpíada, em novembro. Mas os professores já percebem uma melhora significativa no desempenho dos alunos, além de um grande envolvimento por parte deles e da família”, detalha.

“Identificamos grandes diferenças entre as escolas participantes da Olimpíada. Em muitas delas, as crianças conseguiram ler palavras e frases, mas não entendiam um texto curto. Em outras, a compreensão de textos de tamanho médio já está bem desenvolvida. Também descobrimos diferenças significativas dentro das próprias escolas, com algumas turmas mais avançadas e outras ainda no início”.

Agora o próximo passo com esta prova, segundo a profissional é fazer com que as professoras possam reduzir a desigualdade de aprendizagem e esperamos que no fim da Olimpíada tenhamos boas notícias.

A profissional também conta o que esta olimpíada chama a atenção. “Do ponto de vista pedagógico, a Olimpíada chama atenção para a importância de estimularmos a fluência das crianças, uma habilidade pouco trabalhada de forma sistemática no Brasil”, explica.

“Além de chamar atenção sobre a fluência, estamos formando as professoras para que elas possam colocar na prática as formas de ensinar que dão mais resultado na velocidade, precisão e entonação da criança. Tudo isso faz com que os jovens consigam entender melhor os textos que leem”.

Etapas

São duas Olimpíadas que ocorrem em paralelo até novembro: uma das escolas privadas e outra das escolas públicas. A equipe de coordenação técnica e científica selecionou 100 colégios privados para participar da OIL 2023 no Brasil.

A participação das escolas públicas é viabilizada através de uma parceria entre a empresa Escribo Inovação para o Aprendizado e o Instituto Ler+, que contaram com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE) e do Google. Cerca de 19 mil estudantes de 115 escolas públicas participam da Olimpíada.

Esta foi a maneira encontrada pelas instituições para promover a inclusão social através do fortalecimento da habilidade de compreensão de leitura, democratizando o ensino baseado em evidências científicas e, assim, diminuir a desigualdade social.

Como a Olimpíada de Leitura funciona?

Marina Alves Soares explica que muito além de disputar, os estudantes mirins têm o aprendizado fortalecido durante a Olimpíada. Isto porque elas se capacitam com jogos pedagógicos criados especialmente para desenvolver as habilidades de fluência de leitura: velocidade, precisão, prosódia e compreensão.

Esta ferramenta pedagógica também dá o empoderamento da gestão escolar, pois oferece relatórios que indicam, em tempo real, o que cada criança, turma e escola já desenvolveu e o que ainda precisa ser aprendido.

Além disso, a equipe técnica da Olimpíada provê formação para os docentes das escolas sobre as práticas mais eficazes no ensino de fluência de leitura. O colégio passa, assim, a integrar um seleto grupo que teve a oportunidade de utilizar as práticas pedagógicas mais inovadoras, criadas nos EUA e no Brasil.

A Olimpíada fornece, aos colégios participantes, indicadores de desempenho, produzindo relatório comparativo entre a performance de determinada escola e das outras instituições (apenas a posição do ranking, sem os nomes das outras escolas). Há também avaliação individualizada, em que a instituição recebe um relatório oficial de aprendizado de cada turma e criança que pode ser compartilhado com as famílias. Ademais, os alunos e escolas vencedores serão premiados.

Durante a Olimpíada, as escolas são avaliadas nas categorias de liderança tanto em leitura quanto no engajamento e melhor avanço em leitura, ou seja, o quanto as crianças progrediram, independentemente do nível que estavam.

Escola de Guarujá participa da Olimpíada Internacional de Leitura

Créditos: Divulgação

Começou, nesta semana, em todo o Brasil, a Olimpíada Internacional de Leitura (OIL) 2023 e o objetivo, além de estimular os estudantes a lerem, também visa fortalecer a compreensão e fluência de leitura dos alunos dos anos iniciais do ensino fundamental por meio de jogos educativos. E uma escola do Guarujá está participando da iniciativa.

De acordo com técnicos da Johns Hopkins University, New York University e University of Virginia., o objetivo é medir e fortalecer a leitura nas crianças já nos primeiros anos escolares a fim de formar futuros leitores assíduos e desenvolver seu julgamento e espírito crítico.

- Advertisement -anuncio

A OIL é uma iniciativa pioneira e disruptiva na área do ensino pois rompe com o cenário mais comum e tradicional que são as olimpíadas escolares da área de exatas como ciências, matemática ou física e propõe algo novo, a saber, uma Olimpíada de Leitura.

Os organizadores explicam que diferente das olimpíadas que só fazem “medir” o quanto a criança aprendeu, a OIL também vai fortalecer a capacidade das crianças de entenderem o que leem. Isto ocorre pois as escolas participantes podem utilizar uma ferramenta pedagógica baseada em evidências científicas que estimula a velocidade, a precisão e a entonação da leitura.

O THMais conversou com a coordenadora pedagógica Marina Alves Soares, que detalhou sobre como foi feito o convite para que a escola Escola Estadual Pastor Manoel José da Cruz, pudesse participar. Segundo ela, rodos os estudantes do 2º ao 4º ano, de 7 a 10 anos de idade, participam da Olimpíada num total de 150 alunos.

“Uma professora da escola fez um curso no Instituto Ler onde houve a divulgação da Olimpíada e a pronta inscrição da escola que obteve uma bolsa”, diz.

Quanto aos resultados, Marina diz que embora a prova tenha sido feita em etapa inicial, os reflexos e sinais de melhora já puderam ser vistos.

“Foi feita uma prova inicial no começo da Olimpíada para ter uma base de comparação para a prova final, no encerramento da Olimpíada, em novembro. Mas os professores já percebem uma melhora significativa no desempenho dos alunos, além de um grande envolvimento por parte deles e da família”, detalha.

“Identificamos grandes diferenças entre as escolas participantes da Olimpíada. Em muitas delas, as crianças conseguiram ler palavras e frases, mas não entendiam um texto curto. Em outras, a compreensão de textos de tamanho médio já está bem desenvolvida. Também descobrimos diferenças significativas dentro das próprias escolas, com algumas turmas mais avançadas e outras ainda no início”.

Agora o próximo passo com esta prova, segundo a profissional é fazer com que as professoras possam reduzir a desigualdade de aprendizagem e esperamos que no fim da Olimpíada tenhamos boas notícias.

A profissional também conta o que esta olimpíada chama a atenção. “Do ponto de vista pedagógico, a Olimpíada chama atenção para a importância de estimularmos a fluência das crianças, uma habilidade pouco trabalhada de forma sistemática no Brasil”, explica.

“Além de chamar atenção sobre a fluência, estamos formando as professoras para que elas possam colocar na prática as formas de ensinar que dão mais resultado na velocidade, precisão e entonação da criança. Tudo isso faz com que os jovens consigam entender melhor os textos que leem”.

Etapas

São duas Olimpíadas que ocorrem em paralelo até novembro: uma das escolas privadas e outra das escolas públicas. A equipe de coordenação técnica e científica selecionou 100 colégios privados para participar da OIL 2023 no Brasil.

A participação das escolas públicas é viabilizada através de uma parceria entre a empresa Escribo Inovação para o Aprendizado e o Instituto Ler+, que contaram com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE) e do Google. Cerca de 19 mil estudantes de 115 escolas públicas participam da Olimpíada.

Esta foi a maneira encontrada pelas instituições para promover a inclusão social através do fortalecimento da habilidade de compreensão de leitura, democratizando o ensino baseado em evidências científicas e, assim, diminuir a desigualdade social.

Como a Olimpíada de Leitura funciona?

Marina Alves Soares explica que muito além de disputar, os estudantes mirins têm o aprendizado fortalecido durante a Olimpíada. Isto porque elas se capacitam com jogos pedagógicos criados especialmente para desenvolver as habilidades de fluência de leitura: velocidade, precisão, prosódia e compreensão.

Esta ferramenta pedagógica também dá o empoderamento da gestão escolar, pois oferece relatórios que indicam, em tempo real, o que cada criança, turma e escola já desenvolveu e o que ainda precisa ser aprendido.

Além disso, a equipe técnica da Olimpíada provê formação para os docentes das escolas sobre as práticas mais eficazes no ensino de fluência de leitura. O colégio passa, assim, a integrar um seleto grupo que teve a oportunidade de utilizar as práticas pedagógicas mais inovadoras, criadas nos EUA e no Brasil.

A Olimpíada fornece, aos colégios participantes, indicadores de desempenho, produzindo relatório comparativo entre a performance de determinada escola e das outras instituições (apenas a posição do ranking, sem os nomes das outras escolas). Há também avaliação individualizada, em que a instituição recebe um relatório oficial de aprendizado de cada turma e criança que pode ser compartilhado com as famílias. Ademais, os alunos e escolas vencedores serão premiados.

Durante a Olimpíada, as escolas são avaliadas nas categorias de liderança tanto em leitura quanto no engajamento e melhor avanço em leitura, ou seja, o quanto as crianças progrediram, independentemente do nível que estavam.

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.