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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A diretoria da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) emitiu comunicado no qual critica os estudantes grevistas e insiste no retorno imediato às aulas. “Se os alunos -ou parte dos alunos-pretende fazer greve, que continue fazendo. Mas que saibam das consequências de seus atos”, diz o texto.

Os gestores, liderados por Celso Fernandes Campilongo, diretor da faculdade, seguem declarando terem esgotado sua capacidade de negociação e relatam observar escalada de pautas radicais, ameaças, hostilidades e ataques a professores, discentes e funcionários.

“Membros da comunidade acadêmica que tenham sofrido ou sofrerem qualquer violência […] terão todo o respaldo da diretoria para a tomada das medidas cabíveis”, destaca o comunicado.

Aulas canceladas em razão da paralisação, afirma a faculdade, não serão repostas. Haverá, portanto, perda do semestre para aqueles que se negaram a retornar às atividades. “Provavelmente, isso poderá causar prejuízos a todos e, mais imediatamente, àqueles que deveriam colar grau no final do ano.”

REITORIA FAZ PROPOSTA PELO FIM DA GREVE

A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) apresentou nesta quarta-feira (4) aos estudantes uma proposta pelo fim da greve vigente na instituição há mais de três semanas.

Segundo o plano, seriam contratados 148 professores temporários em até 45 dias para suprir o déficit de docentes nas unidades de ensino -a principal reclamação dos grevistas é exatamente a falta de profissionais para dar aulas.

Os cargos seriam distribuídos para as faculdades mais necessitadas. O plano é que essas 148 novas vagas sejam efetivas, mas como a contratação nesse modelo é demorada, inicialmente vão ser contratados professores temporários para esses cargos, para que seja cumprido o prazo de 45 dias.

Depois, novos concursos vão ser abertos para a contratação dos professores efetivos para essas vagas.

Além desses 148 novos docentes, a reitoria anunciou no início de 2022 um plano para contratar 879 professores efetivos. Desse total, 238 vagas já foram preenchidas e 641 ainda precisam de seleção -que devem ocorrer até julho de 2024, segundo promessa do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior a alunos em negociação nesta quarta-feira (4).

Com o novo número, a promessa da gestão agora é de contratar ao todo 1.027 professores efetivos até o meio do próximo ano.

O resultado do encontro agradou os grevistas. Há indicativo de votação pelo fim do boicote a aulas por parte de professores. Eles se reúnem em assembleia nesta quinta-feira (5).

Já os alunos têm nova assembleia agendada somente para segunda-feira (9). Nela, deve ser votado o fim da greve. Parte dos alunos, porém, afirma ser favorável à manutenção da paralisação.

LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA DA FACULDADE DE DIREITO

“A faculdade esgotou suas possibilidades de negociação com os ‘grevistas’. A pauta das negociações restringe-se, agora, até pela natureza prevalente dos temas, às conversações dos estudantes paralisados com a Reitoria.

A escalada de pautas radicais, propositadamente descoladas da realidade e, por isso, inalcançáveis, mostra interesses pouco claros e distantes das preocupações verdadeiramente acadêmicas.

Se os alunos -ou parte dos alunos- pretende fazer ‘greve’, que continue fazendo. Mas que saibam das consequências de seus atos.

Os prejuízos para a USP e para a Faculdade de Direito são claríssimos e graves. Abalo de imagem, esvaziamento dos programas sociais internos, instalação de um clima de discórdia e acirramento de ânimos entre docentes e estudantes, comprometimento dos programas escolares, dentre outras perdas. As maiores vítimas desse processo são os próprios alunos. Os maiores beneficiários são os grupos radicais que, no extremo oposto, se deliciam com a situação. A Faculdade de Direito não merece ser assim vilipendiada.

As ameaças, hostilidades e ataques a professores, alunos e funcionários são intoleráveis e não serão admirados. Os membros da comunidade acadêmica que tenham sofrido ou sofrerem qualquer violência ou constrangimento terão todo o respaldo da diretoria para a tomada das medidas cabíveis.

Professores e funcionários que dedicaram a vida à Escola reafirmaram, durante todo o período da paralisação, sua entrega e amor à faculdade. As tentativas de rompimento desse clima de diálogo e civilidade causam profunda tristeza e decepção.

A ‘greve’ não é dos professores. As aulas não serão repostas. Haverá perda do semestre para aqueles que não voltarem às atividades. Provavelmente, isso poderá causar prejuízos a todos e, mais imediatamente, àqueles que deveriam colar grau no final do ano.

As aulas prosseguirão de modo virtual (online), para os professores que assim desejarem fazer.

Num último apelo à racionalidade, desocupem a faculdade, acabem com a paralisação e retornem às aulas. Reflitam seriamente sobre as propostas da Reitoria, que demonstrou sensibilidade e realismo diante dos pleitos apresentados.

No dia do 35º aniversário da Constituição de 1988, não nos curvamos aos radicalismos, às intransigências e às ilegalidades, por mais tolerantes que possamos ser.”

BRUNO LUCCA / Folhapress

‘Saibam das consequências de seus atos’, diz Faculdade de Direito da USP a grevistas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A diretoria da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) emitiu comunicado no qual critica os estudantes grevistas e insiste no retorno imediato às aulas. “Se os alunos -ou parte dos alunos-pretende fazer greve, que continue fazendo. Mas que saibam das consequências de seus atos”, diz o texto.

Os gestores, liderados por Celso Fernandes Campilongo, diretor da faculdade, seguem declarando terem esgotado sua capacidade de negociação e relatam observar escalada de pautas radicais, ameaças, hostilidades e ataques a professores, discentes e funcionários.

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“Membros da comunidade acadêmica que tenham sofrido ou sofrerem qualquer violência […] terão todo o respaldo da diretoria para a tomada das medidas cabíveis”, destaca o comunicado.

Aulas canceladas em razão da paralisação, afirma a faculdade, não serão repostas. Haverá, portanto, perda do semestre para aqueles que se negaram a retornar às atividades. “Provavelmente, isso poderá causar prejuízos a todos e, mais imediatamente, àqueles que deveriam colar grau no final do ano.”

REITORIA FAZ PROPOSTA PELO FIM DA GREVE

A reitoria da USP (Universidade de São Paulo) apresentou nesta quarta-feira (4) aos estudantes uma proposta pelo fim da greve vigente na instituição há mais de três semanas.

Segundo o plano, seriam contratados 148 professores temporários em até 45 dias para suprir o déficit de docentes nas unidades de ensino -a principal reclamação dos grevistas é exatamente a falta de profissionais para dar aulas.

Os cargos seriam distribuídos para as faculdades mais necessitadas. O plano é que essas 148 novas vagas sejam efetivas, mas como a contratação nesse modelo é demorada, inicialmente vão ser contratados professores temporários para esses cargos, para que seja cumprido o prazo de 45 dias.

Depois, novos concursos vão ser abertos para a contratação dos professores efetivos para essas vagas.

Além desses 148 novos docentes, a reitoria anunciou no início de 2022 um plano para contratar 879 professores efetivos. Desse total, 238 vagas já foram preenchidas e 641 ainda precisam de seleção -que devem ocorrer até julho de 2024, segundo promessa do reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior a alunos em negociação nesta quarta-feira (4).

Com o novo número, a promessa da gestão agora é de contratar ao todo 1.027 professores efetivos até o meio do próximo ano.

O resultado do encontro agradou os grevistas. Há indicativo de votação pelo fim do boicote a aulas por parte de professores. Eles se reúnem em assembleia nesta quinta-feira (5).

Já os alunos têm nova assembleia agendada somente para segunda-feira (9). Nela, deve ser votado o fim da greve. Parte dos alunos, porém, afirma ser favorável à manutenção da paralisação.

LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA DA FACULDADE DE DIREITO

“A faculdade esgotou suas possibilidades de negociação com os ‘grevistas’. A pauta das negociações restringe-se, agora, até pela natureza prevalente dos temas, às conversações dos estudantes paralisados com a Reitoria.

A escalada de pautas radicais, propositadamente descoladas da realidade e, por isso, inalcançáveis, mostra interesses pouco claros e distantes das preocupações verdadeiramente acadêmicas.

Se os alunos -ou parte dos alunos- pretende fazer ‘greve’, que continue fazendo. Mas que saibam das consequências de seus atos.

Os prejuízos para a USP e para a Faculdade de Direito são claríssimos e graves. Abalo de imagem, esvaziamento dos programas sociais internos, instalação de um clima de discórdia e acirramento de ânimos entre docentes e estudantes, comprometimento dos programas escolares, dentre outras perdas. As maiores vítimas desse processo são os próprios alunos. Os maiores beneficiários são os grupos radicais que, no extremo oposto, se deliciam com a situação. A Faculdade de Direito não merece ser assim vilipendiada.

As ameaças, hostilidades e ataques a professores, alunos e funcionários são intoleráveis e não serão admirados. Os membros da comunidade acadêmica que tenham sofrido ou sofrerem qualquer violência ou constrangimento terão todo o respaldo da diretoria para a tomada das medidas cabíveis.

Professores e funcionários que dedicaram a vida à Escola reafirmaram, durante todo o período da paralisação, sua entrega e amor à faculdade. As tentativas de rompimento desse clima de diálogo e civilidade causam profunda tristeza e decepção.

A ‘greve’ não é dos professores. As aulas não serão repostas. Haverá perda do semestre para aqueles que não voltarem às atividades. Provavelmente, isso poderá causar prejuízos a todos e, mais imediatamente, àqueles que deveriam colar grau no final do ano.

As aulas prosseguirão de modo virtual (online), para os professores que assim desejarem fazer.

Num último apelo à racionalidade, desocupem a faculdade, acabem com a paralisação e retornem às aulas. Reflitam seriamente sobre as propostas da Reitoria, que demonstrou sensibilidade e realismo diante dos pleitos apresentados.

No dia do 35º aniversário da Constituição de 1988, não nos curvamos aos radicalismos, às intransigências e às ilegalidades, por mais tolerantes que possamos ser.”

BRUNO LUCCA / Folhapress

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