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Otimismo, pessimismo e realidade. Três palavras que definem o estado de espírito do torcedor do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro. Três situações que demonstram como um mesmo fato pode ser visto de diversos ângulos e, de posse dos mesmos dados, podemos chegar a conclusões diferentes.

O Alviverde empatou com o Vila Nova. No sufoco e com um gol do atacante Pablo Thomaz aos 49 minutos do segundo tempo. Diante da conjuntura apresentada, um ótimo resultado. Motivo: em um campeonato de pontos corridos só um quadro não é permitido: perder. Colher um ponto, bem ou mal, existe um avanço na busca do objetivo. Lembre-se: antes do campeonato começar, a direção bugrina, apesar de não declarar, contentava-se com a permanência. Com as três vitórias seguidas na largada da competição e a chegada de Umberto Louzer e o acréscimo de produtividade e de pontuação, tudo mudou. O céu é olimite. Apesar do elenco modesto em relação aos concorrentes.

Então, o que dizer do placar de sábado à noite? O otimista vai dizer que foi apenas uma intercorrência. Que logo, as vitórias vão aparecer e que o acesso é questão de tempo. Graças ao trabalho da diretoria, que melhorou o programa de sócio-torcedor, pagou dívidas, está com o salário em dia e mostra evolução em relação às administrações passadas. Pois é. Se o futebol fosse uma corrida, querem vender um carro de mil cilindradas como se fosse um competidor das 500 milhas de Indianápolis. Mas essa é a marca dos otimistas. Ou dos alienados na concepção dos exigentes. Os otimistas inflam números e fatos para catapultar aqueles que lhe são queridos. No caso, os dirigentes. Pouco importa que a mesma direção venha de campanhas medianas nos últimos anos. Bem, só que o mesmo otimista também transforma equipes medianas em heróicas. É bom que se diga: o Guarani é uma equipe de qualidade técnica mediana que joga no limite. Mérito total da atual comissão técnica. Fato. Profissionais que são o alvo preferido dos pessimistas. Esses não enxergam virtude em nada do que faz Umberto Louzer. Suas trocas são ruins, o empate com o Vila Nova é inadmissível, a derrota para o CRB fora de casa foi dificil de engolir e a vitória de virada sobre o Novorizontino foi obra do acaso. Incrível, geralmente estes torcedores não estão nas arquibancadas e sim no sofá de casa. Uma lata de cerveja na mão e um vocabulário que faria ruborizar a mais tenra vovozinha. Não se engane: esse perfil comemora um possível acesso por pouco tempo. Não desiste de reclamar.

Não fico nem pessimista ou otimista. Escolho a realidade. E estadiz que a campanha do Guarani é brilhante. Que tem tudo para chegar à primeira divisão. E que isso só aconteceu porque o ex-superintendente executivo de futebol, Rodrigo Pastana, colocou a mão na massa e ao perceber as primeiras oscilações de BrunoPivetti, já foi em busca de um substituto e este era Umberto Louzer. E que Lucas Drubscky, o seu substituto, merece palmas e aplausos porque lutou com unhas e dentes para preservar o elenco. Conseguiu. Não é pouco.

A realidade diz que esta situação positiva do Guarani só acontece porque Louzer faz aquilo que se espera de um bom treinador, que é a de melhorar o jogador que tem em mãos. Bruninho, Bruno José, João Victor, Matheus Barbosa… A lista é quase infinita de atletas que subiram de produção. A realidade diz também que não dá para bobear. É proibido vacilar. Qualquer escorregão e tudo vai pelos ares. É preciso ter atenção e jamais abrir brechas para resultados que permitam o fim do sonho. Sonho este viável por causa dos jogadores, da comissão técnica e dos homens remunerados do futebol profissional. Só. Estes serão ospossíveis heróis.

Quanto aos dirigentes estatutários, que aprendam: deixem a vaidade de lado e entendam que em um clube associativo, vocês são apenas representantes de uma comunidade e que devem zelar e aprimorar um patrimônio construído ao longo dedécadas. Reconstruir não é feito, é obrigação. A gestão só merece aplausos quando acontecem atos revolucionários e criativos. Por enquanto, a revolução só ocorre dentro do gramado. E que o torcedor espera que, ao final das 38 batalhas, seja coroada com a conquista do olimpo tão desejado.

Guarani: o embate entre otimistas, pessimistas e a realidade

Elias Aredes
Elias Aredes
Elias Aredes Junior é jornalista formado desde 1994. Já trabalhou nos jornais Diário do Povo, Tododia e agora está no Correio Popular. Também atuou na TV Século 21, Rádio Central e atualmente está na Rádio Brasil. É responsável pelo portal Só dérbi (www.soderbi.com.br)
Thomaz Marostegan/Guarani FC
Thomaz Marostegan/Guarani FC

Otimismo, pessimismo e realidade. Três palavras que definem o estado de espírito do torcedor do Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro. Três situações que demonstram como um mesmo fato pode ser visto de diversos ângulos e, de posse dos mesmos dados, podemos chegar a conclusões diferentes.

O Alviverde empatou com o Vila Nova. No sufoco e com um gol do atacante Pablo Thomaz aos 49 minutos do segundo tempo. Diante da conjuntura apresentada, um ótimo resultado. Motivo: em um campeonato de pontos corridos só um quadro não é permitido: perder. Colher um ponto, bem ou mal, existe um avanço na busca do objetivo. Lembre-se: antes do campeonato começar, a direção bugrina, apesar de não declarar, contentava-se com a permanência. Com as três vitórias seguidas na largada da competição e a chegada de Umberto Louzer e o acréscimo de produtividade e de pontuação, tudo mudou. O céu é olimite. Apesar do elenco modesto em relação aos concorrentes.

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Então, o que dizer do placar de sábado à noite? O otimista vai dizer que foi apenas uma intercorrência. Que logo, as vitórias vão aparecer e que o acesso é questão de tempo. Graças ao trabalho da diretoria, que melhorou o programa de sócio-torcedor, pagou dívidas, está com o salário em dia e mostra evolução em relação às administrações passadas. Pois é. Se o futebol fosse uma corrida, querem vender um carro de mil cilindradas como se fosse um competidor das 500 milhas de Indianápolis. Mas essa é a marca dos otimistas. Ou dos alienados na concepção dos exigentes. Os otimistas inflam números e fatos para catapultar aqueles que lhe são queridos. No caso, os dirigentes. Pouco importa que a mesma direção venha de campanhas medianas nos últimos anos. Bem, só que o mesmo otimista também transforma equipes medianas em heróicas. É bom que se diga: o Guarani é uma equipe de qualidade técnica mediana que joga no limite. Mérito total da atual comissão técnica. Fato. Profissionais que são o alvo preferido dos pessimistas. Esses não enxergam virtude em nada do que faz Umberto Louzer. Suas trocas são ruins, o empate com o Vila Nova é inadmissível, a derrota para o CRB fora de casa foi dificil de engolir e a vitória de virada sobre o Novorizontino foi obra do acaso. Incrível, geralmente estes torcedores não estão nas arquibancadas e sim no sofá de casa. Uma lata de cerveja na mão e um vocabulário que faria ruborizar a mais tenra vovozinha. Não se engane: esse perfil comemora um possível acesso por pouco tempo. Não desiste de reclamar.

Não fico nem pessimista ou otimista. Escolho a realidade. E estadiz que a campanha do Guarani é brilhante. Que tem tudo para chegar à primeira divisão. E que isso só aconteceu porque o ex-superintendente executivo de futebol, Rodrigo Pastana, colocou a mão na massa e ao perceber as primeiras oscilações de BrunoPivetti, já foi em busca de um substituto e este era Umberto Louzer. E que Lucas Drubscky, o seu substituto, merece palmas e aplausos porque lutou com unhas e dentes para preservar o elenco. Conseguiu. Não é pouco.

A realidade diz que esta situação positiva do Guarani só acontece porque Louzer faz aquilo que se espera de um bom treinador, que é a de melhorar o jogador que tem em mãos. Bruninho, Bruno José, João Victor, Matheus Barbosa… A lista é quase infinita de atletas que subiram de produção. A realidade diz também que não dá para bobear. É proibido vacilar. Qualquer escorregão e tudo vai pelos ares. É preciso ter atenção e jamais abrir brechas para resultados que permitam o fim do sonho. Sonho este viável por causa dos jogadores, da comissão técnica e dos homens remunerados do futebol profissional. Só. Estes serão ospossíveis heróis.

Quanto aos dirigentes estatutários, que aprendam: deixem a vaidade de lado e entendam que em um clube associativo, vocês são apenas representantes de uma comunidade e que devem zelar e aprimorar um patrimônio construído ao longo dedécadas. Reconstruir não é feito, é obrigação. A gestão só merece aplausos quando acontecem atos revolucionários e criativos. Por enquanto, a revolução só ocorre dentro do gramado. E que o torcedor espera que, ao final das 38 batalhas, seja coroada com a conquista do olimpo tão desejado.

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