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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quarta-feira (11) que o status do Hamas e eventual classificação do grupo como uma organização terrorista serão tratados no âmbito do Conselho de Segurança da ONU. Com isso, descarta uma tomada de posição unilateral —o Brasil historicamente obedece a classificações da entidade para questões do tipo.

A Folha de S.Paulo questionou o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, secretário do Itamaraty para a África e o Oriente Médio, se Brasília poderia rever sua posição unilateralmente em um encontro dele com a imprensa nesta quarta.

Duarte respondeu que o governo condenou os ataques assim que eles ocorreram, assim como o presidente Lula. Também ressaltou que ambos chamaram os atos de terroristas e repudiaram o terrorismo em geral, sobretudo quando ele tem como alvo a população civil. “Essa posição do Brasil é muito clara e muito forte”, disse ele.

“O Brasil está tratando do assunto, no âmbito político, no Conselho de Segurança”, prosseguiu. “Do ponto de vista imediato, o Brasil expressou também muito claramente a sua preocupação com a escalada de hostilidades. Essas posições são as mesmas que o Brasil tem defendido no âmbito do Conselho de Segurança.”

Na mesma linha, em entrevista à Globonews, o ministro Paulo Pimenta (Secom) afirmou que o Brasil não iria rever a sua posição histórica “em função de uma situação específica”.

“O Brasil tem uma posição histórica, existe uma delegação, uma competência para informar esse conceito de organização terrorista para o mundo inteiro, há uma convenção por parte de todos os países que compete ao Conselho de Segurança da ONU a definição de tudo isso”, afirmou o ministro.

“O Brasil sempre respeitou e acompanhou as decisões da ONU sobre isso. Hoje, Estado Islâmico e Al Qaeda são organizações terroristas. Nós não vamos mudar essa posição, em função de uma situação específica, uma posição histórica que faz com que o Brasil seja conhecido como um país protagonista da possibilidade de construção de acordos internacionais”, completou.

Pimenta também minimizou o fato de ter assinado em 2021 uma nota, ao lado de outros parlamentares do PT, no qual apoiou o grupo terrorista Hamas. O ministro afirmou que esse fato tem “sido utilizado de forma absolutamente equivocada, por pessoas que tentam transformar qualquer coisa em disputa política”.

Afirmou que a nota, divulgada após o Reino Unido considerar o Hamas uma organização terrorista. Pimenta então afirmou que a nota era no contexto da pandemia, de evitar a criação de obstáculos para ajuda e cooperação internacional.

Durante a entrevista no Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte também informou que o Itamaraty tomou conhecimento de que haveria brasileiros entre os reféns do grupo terrorista Hamas, mas que ainda não conseguiu verificar a informação.

Tampouco tinha atualizações acerca do paradeiro de Karla Stelzer Mendes, brasileira que está desaparecida desde que a festa de música eletrônica em que estava no fim de semana foi atacada pelo Hamas. Dois dos brasileiros que tinham desaparecido no mesmo evento, Bruna Valeanu e Ranani Glazer, foram declarados mortos nos últimos dias.

A lista de pedidos de repatriação de brasileiros em Israel atualmente tem 2,7 mil nomes, incluindo os 211 que chegaram ao Brasil na madrugada desta quarta. A pasta já constatou que há pedidos duplicados, porém, e anunciou que passará um pente-fino na relação.

Em relação à Faixa de Gaza, o Itamaraty afirma que há 30 brasileiros ou filhos de brasileiros aguardando a tramitação do pedido de acesso feito pelo governo ao Egito. “A situação desses brasileiros que se encontram em Gaza é muito particular, porque trata-se de uma zona conflagrada”, disse Duarte. Segundo ele, além da autorização egípcia, ainda há uma outra questão a ser solucionada para que esses cidadãos possam ser repatriados: o fato de que a passagem de Rafah tem uma abertura intermitente em função da situação de segurança daquela zona.

Israel entrou nesta quarta-feira (11) em seu quinto dia de ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, uma reação ao ataque surpresa feito pelo grupo terrorista a partir do território palestino no fim de semana. Somando os mortos dos lados israelense e palestino, o número de mortos no conflito já supera 2.000.

O Hamas invadiu Israel por terra, mar e ar no sábado (7). Durante o ataque, o grupo sequestrou dezenas de pessoas, incluindo mulheres civis, crianças pequenas e idosos, e as levaram de volta à Faixa de Gaza na condição de reféns, segundo o Exército israelense.

Logo após o ataque, o presidente Lula usou suas redes sociais para condenar o ataque, que chamou de “terrorista”. Sem mencionar o grupo islâmico extremista Hamas, que assumiu a autoria dos ataques, o mandatário afirmou que o Brasil não poupará esforços para evitar uma escalada no conflito e pediu que a comunidade internacional trabalhe imediatamente para que as negociações de paz sejam retomadas.

Ao mesmo tempo, o presidente também defendeu ações que garantam a existência de um Estado Palestino. “Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, escreveu.

RENATO MACHADO / Folhapress

Itamaraty diz que debaterá status de terrorista do Hamas no Conselho de Segurança da ONU

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quarta-feira (11) que o status do Hamas e eventual classificação do grupo como uma organização terrorista serão tratados no âmbito do Conselho de Segurança da ONU. Com isso, descarta uma tomada de posição unilateral —o Brasil historicamente obedece a classificações da entidade para questões do tipo.

A Folha de S.Paulo questionou o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte, secretário do Itamaraty para a África e o Oriente Médio, se Brasília poderia rever sua posição unilateralmente em um encontro dele com a imprensa nesta quarta.

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Duarte respondeu que o governo condenou os ataques assim que eles ocorreram, assim como o presidente Lula. Também ressaltou que ambos chamaram os atos de terroristas e repudiaram o terrorismo em geral, sobretudo quando ele tem como alvo a população civil. “Essa posição do Brasil é muito clara e muito forte”, disse ele.

“O Brasil está tratando do assunto, no âmbito político, no Conselho de Segurança”, prosseguiu. “Do ponto de vista imediato, o Brasil expressou também muito claramente a sua preocupação com a escalada de hostilidades. Essas posições são as mesmas que o Brasil tem defendido no âmbito do Conselho de Segurança.”

Na mesma linha, em entrevista à Globonews, o ministro Paulo Pimenta (Secom) afirmou que o Brasil não iria rever a sua posição histórica “em função de uma situação específica”.

“O Brasil tem uma posição histórica, existe uma delegação, uma competência para informar esse conceito de organização terrorista para o mundo inteiro, há uma convenção por parte de todos os países que compete ao Conselho de Segurança da ONU a definição de tudo isso”, afirmou o ministro.

“O Brasil sempre respeitou e acompanhou as decisões da ONU sobre isso. Hoje, Estado Islâmico e Al Qaeda são organizações terroristas. Nós não vamos mudar essa posição, em função de uma situação específica, uma posição histórica que faz com que o Brasil seja conhecido como um país protagonista da possibilidade de construção de acordos internacionais”, completou.

Pimenta também minimizou o fato de ter assinado em 2021 uma nota, ao lado de outros parlamentares do PT, no qual apoiou o grupo terrorista Hamas. O ministro afirmou que esse fato tem “sido utilizado de forma absolutamente equivocada, por pessoas que tentam transformar qualquer coisa em disputa política”.

Afirmou que a nota, divulgada após o Reino Unido considerar o Hamas uma organização terrorista. Pimenta então afirmou que a nota era no contexto da pandemia, de evitar a criação de obstáculos para ajuda e cooperação internacional.

Durante a entrevista no Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Carlos Sérgio Sobral Duarte também informou que o Itamaraty tomou conhecimento de que haveria brasileiros entre os reféns do grupo terrorista Hamas, mas que ainda não conseguiu verificar a informação.

Tampouco tinha atualizações acerca do paradeiro de Karla Stelzer Mendes, brasileira que está desaparecida desde que a festa de música eletrônica em que estava no fim de semana foi atacada pelo Hamas. Dois dos brasileiros que tinham desaparecido no mesmo evento, Bruna Valeanu e Ranani Glazer, foram declarados mortos nos últimos dias.

A lista de pedidos de repatriação de brasileiros em Israel atualmente tem 2,7 mil nomes, incluindo os 211 que chegaram ao Brasil na madrugada desta quarta. A pasta já constatou que há pedidos duplicados, porém, e anunciou que passará um pente-fino na relação.

Em relação à Faixa de Gaza, o Itamaraty afirma que há 30 brasileiros ou filhos de brasileiros aguardando a tramitação do pedido de acesso feito pelo governo ao Egito. “A situação desses brasileiros que se encontram em Gaza é muito particular, porque trata-se de uma zona conflagrada”, disse Duarte. Segundo ele, além da autorização egípcia, ainda há uma outra questão a ser solucionada para que esses cidadãos possam ser repatriados: o fato de que a passagem de Rafah tem uma abertura intermitente em função da situação de segurança daquela zona.

Israel entrou nesta quarta-feira (11) em seu quinto dia de ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, uma reação ao ataque surpresa feito pelo grupo terrorista a partir do território palestino no fim de semana. Somando os mortos dos lados israelense e palestino, o número de mortos no conflito já supera 2.000.

O Hamas invadiu Israel por terra, mar e ar no sábado (7). Durante o ataque, o grupo sequestrou dezenas de pessoas, incluindo mulheres civis, crianças pequenas e idosos, e as levaram de volta à Faixa de Gaza na condição de reféns, segundo o Exército israelense.

Logo após o ataque, o presidente Lula usou suas redes sociais para condenar o ataque, que chamou de “terrorista”. Sem mencionar o grupo islâmico extremista Hamas, que assumiu a autoria dos ataques, o mandatário afirmou que o Brasil não poupará esforços para evitar uma escalada no conflito e pediu que a comunidade internacional trabalhe imediatamente para que as negociações de paz sejam retomadas.

Ao mesmo tempo, o presidente também defendeu ações que garantam a existência de um Estado Palestino. “Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, escreveu.

RENATO MACHADO / Folhapress

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