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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A variedade de lingeries disponíveis ao se entrar em uma loja de departamento, por exemplo, é enorme. Manequins vestem calcinhas de diferentes cores, tecidos e tamanhos —ainda mais agora que as calcinhas aparentes deram as caras nas passarelas da semana de moda. Eis, então, que você se pega perguntando qual calcinha deve comprar. A resposta pode variar de acordo com as suas intenções, mas no que diz respeito à saúde íntima, alguns pontos devem ser levados em conta.

A peça é a primeira em contato com a vagina e, por isso, tem que ser escolhida com cuidado. Fatores como tecido, estrutura e tamanho influenciam na saúde da região, bem como a forma de uso da roupa íntima.

Tudo isso evita infeções e irritações em uma região especialment sensível, afirma a ginecologista e obstetra especialização em reprodução humana Karen Rocha De Pauw. “A calcinha não é obrigatória, mas ela é protetora”, afirma.

Cavada, fio-dental ou biquíni, o modelo fica a critério de cada um. “É importante a gente escolher coisas que sejam confortáveis, mais tranquilas e que a gente se sinta bem.”

O USO DA CALCINHA

A questão aqui é a tal da higiene. O importante é não usar a calcinha por muito tempo, afirma a ginecologista, ainda mais por se tratar de uma região próxima ao ânus. Essa recomendação é principalmente para quem soa mais e para os dias mais quente. “Quando está mais frio, a gente fica mais parado, às vezes a troca pode ser diária mesmo, uma vez ao dia”.

Apesar de parecer óbvio, a médica afirma que a troca tem que ocorrer com frequência, no mínimo diariamente. A transpiração recorrente é uma das razões. “Às vezes é melhor ficar sem calcinha do que usar a mesma durante muito tempo.”

QUAL TIPO DE CALCINHA USAR

A ginecologista afirma que a melhor calcinha é aquela que deixa a região da vagina respirar e que absorve a umidade da região. Nesse sentido, o tecido faz a diferença.

As calcinhas feitas com tecidos sintéticos, apesar de serem mais baratas, não absorvem o suor e deixam a região úmida. As de renda, além de não absorverem, também geram mais atrito com a região. A preferência é que seja uma calcinha de algodão ou outro tecido natural, que seja leve e absorva a transpiração.

É preciso ficar de olho, de acordo com a ginecologista, na construção das peças. “No lugar onde vai ficar em contato com a vagina, a uretra, clitóris e ânus, normalmente tem um forro mais absorvente”. Então, uma dica é dar preferência para aquelas que tem forro de algodão, por exemplo, mesmo que o resto seja de tecido sintético.

A calcinha também não deve ser muito justa. Quando são muito apertadas, principalmente na região entre as pernas, o atrito com o elástico pode escurecer a pele. “O problema é quando você tira a calcinha e está lá marcado. Com o passar do tempo, se usar sempre o mesmo modelo, vai ficar uma dobrinha e uma cor mais escurecida.”

Em relação ao tipo de peça, não tem um mais correto do que o outro. “Depende muito do costume de cada pessoa”, diz. ” Tem gente que acha o fio-dental muito ruim, mas para outras pessoas é muito confortável.”

Para além da questão estética, a médica ressalta também o risco de irritação. Nessa região, após a depilação, por exemplo, o elástico pode causar atrito e prejudicar o crescimento do pelo “Quando o pelo vai começar a crescer de novo, ali fica um elástico roçando a pele. Ela incha, entope a saída do pelo e quando o pelo vai tentar crescer, ele enrola e inflama”, diz. “Isso causa foliculite”.

O mais importante, para a médica, é se sentir confortável.

PODE FICAR SEM CALCINHA

A calcinha é protetora, mas não obrigatória. A ginecologista diz que a roupa protege a região íntima da costura da calça, por exemplo, e outras peças de contato e atrito. “A calcinha é como se fosse uma proteção para deixar a vagina respirar e não deixar o suor, as coisas, irritarem a pele”, diz.

À noite, na hora de dormir, é recomendável que a mulher use um shortinho ou uma sainha e durma sem calcinha. “É interessante se acostumar a ficar sem.”

Caso a mulher se sinta desprotegida e tenha medo do corrimento sujar o lençol, algo não está certo. “A calcinha não deve ser uma coisa que tem que ser usada. Você usa ela como uma opção. A partir do momento que você tem que ser obrigada a usar calcinha, tem que perguntar o porquê”, diz.

COMO LAVAR

Na hora de lavar, vá no básico: água, sabão neutro e secagem ao natural. A ginecologista não recomenda usar desinfetante e nem passar ferro no fundo da calcinha. “Quanto menos coisas colocarem, menos irritação pode dar porque é um tecido que vai ficar perto de uma pele muito sensível.”

E nada de deixar calcinha pendurada no box. De Pauw afirma que, mesmo lavando a roupa íntima no banho para tirar a secreção, é importante que deixar a peça secar ao natural. “O banheiro é um lugar úmido, a chance de criar fungos e mofos é maior.”

PRAZO DE VALIDADE

A profissional reforça também que calcinha tem prazo de validade. Aquelas usadas no dia a dia podem durar até 7 meses. “Normalmente, as de tecidos claros ficam manchadas e amareladas no fundo e as de mais escuros ficam esbranquiçadas.”

Tudo isso é normal, uma vez que a vagina é ácida e essa acidez pode corroer parte do tecido, afirma a ginecologista. “Quando chegar a esse momento, que o fundo está desgastado, é hora de trocar.”

Algumas pessoas podem ter calcinhas para sair e para a semana, o que faz as primeiras durarem mais. No final, o ideal é sempre conversar com o seu ginecologista.

VITÓRIA MACEDO / Folhapress

Como escolher melhor sua calcinha e manter a higiene íntima em dia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A variedade de lingeries disponíveis ao se entrar em uma loja de departamento, por exemplo, é enorme. Manequins vestem calcinhas de diferentes cores, tecidos e tamanhos —ainda mais agora que as calcinhas aparentes deram as caras nas passarelas da semana de moda. Eis, então, que você se pega perguntando qual calcinha deve comprar. A resposta pode variar de acordo com as suas intenções, mas no que diz respeito à saúde íntima, alguns pontos devem ser levados em conta.

A peça é a primeira em contato com a vagina e, por isso, tem que ser escolhida com cuidado. Fatores como tecido, estrutura e tamanho influenciam na saúde da região, bem como a forma de uso da roupa íntima.

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Tudo isso evita infeções e irritações em uma região especialment sensível, afirma a ginecologista e obstetra especialização em reprodução humana Karen Rocha De Pauw. “A calcinha não é obrigatória, mas ela é protetora”, afirma.

Cavada, fio-dental ou biquíni, o modelo fica a critério de cada um. “É importante a gente escolher coisas que sejam confortáveis, mais tranquilas e que a gente se sinta bem.”

O USO DA CALCINHA

A questão aqui é a tal da higiene. O importante é não usar a calcinha por muito tempo, afirma a ginecologista, ainda mais por se tratar de uma região próxima ao ânus. Essa recomendação é principalmente para quem soa mais e para os dias mais quente. “Quando está mais frio, a gente fica mais parado, às vezes a troca pode ser diária mesmo, uma vez ao dia”.

Apesar de parecer óbvio, a médica afirma que a troca tem que ocorrer com frequência, no mínimo diariamente. A transpiração recorrente é uma das razões. “Às vezes é melhor ficar sem calcinha do que usar a mesma durante muito tempo.”

QUAL TIPO DE CALCINHA USAR

A ginecologista afirma que a melhor calcinha é aquela que deixa a região da vagina respirar e que absorve a umidade da região. Nesse sentido, o tecido faz a diferença.

As calcinhas feitas com tecidos sintéticos, apesar de serem mais baratas, não absorvem o suor e deixam a região úmida. As de renda, além de não absorverem, também geram mais atrito com a região. A preferência é que seja uma calcinha de algodão ou outro tecido natural, que seja leve e absorva a transpiração.

É preciso ficar de olho, de acordo com a ginecologista, na construção das peças. “No lugar onde vai ficar em contato com a vagina, a uretra, clitóris e ânus, normalmente tem um forro mais absorvente”. Então, uma dica é dar preferência para aquelas que tem forro de algodão, por exemplo, mesmo que o resto seja de tecido sintético.

A calcinha também não deve ser muito justa. Quando são muito apertadas, principalmente na região entre as pernas, o atrito com o elástico pode escurecer a pele. “O problema é quando você tira a calcinha e está lá marcado. Com o passar do tempo, se usar sempre o mesmo modelo, vai ficar uma dobrinha e uma cor mais escurecida.”

Em relação ao tipo de peça, não tem um mais correto do que o outro. “Depende muito do costume de cada pessoa”, diz. ” Tem gente que acha o fio-dental muito ruim, mas para outras pessoas é muito confortável.”

Para além da questão estética, a médica ressalta também o risco de irritação. Nessa região, após a depilação, por exemplo, o elástico pode causar atrito e prejudicar o crescimento do pelo “Quando o pelo vai começar a crescer de novo, ali fica um elástico roçando a pele. Ela incha, entope a saída do pelo e quando o pelo vai tentar crescer, ele enrola e inflama”, diz. “Isso causa foliculite”.

O mais importante, para a médica, é se sentir confortável.

PODE FICAR SEM CALCINHA

A calcinha é protetora, mas não obrigatória. A ginecologista diz que a roupa protege a região íntima da costura da calça, por exemplo, e outras peças de contato e atrito. “A calcinha é como se fosse uma proteção para deixar a vagina respirar e não deixar o suor, as coisas, irritarem a pele”, diz.

À noite, na hora de dormir, é recomendável que a mulher use um shortinho ou uma sainha e durma sem calcinha. “É interessante se acostumar a ficar sem.”

Caso a mulher se sinta desprotegida e tenha medo do corrimento sujar o lençol, algo não está certo. “A calcinha não deve ser uma coisa que tem que ser usada. Você usa ela como uma opção. A partir do momento que você tem que ser obrigada a usar calcinha, tem que perguntar o porquê”, diz.

COMO LAVAR

Na hora de lavar, vá no básico: água, sabão neutro e secagem ao natural. A ginecologista não recomenda usar desinfetante e nem passar ferro no fundo da calcinha. “Quanto menos coisas colocarem, menos irritação pode dar porque é um tecido que vai ficar perto de uma pele muito sensível.”

E nada de deixar calcinha pendurada no box. De Pauw afirma que, mesmo lavando a roupa íntima no banho para tirar a secreção, é importante que deixar a peça secar ao natural. “O banheiro é um lugar úmido, a chance de criar fungos e mofos é maior.”

PRAZO DE VALIDADE

A profissional reforça também que calcinha tem prazo de validade. Aquelas usadas no dia a dia podem durar até 7 meses. “Normalmente, as de tecidos claros ficam manchadas e amareladas no fundo e as de mais escuros ficam esbranquiçadas.”

Tudo isso é normal, uma vez que a vagina é ácida e essa acidez pode corroer parte do tecido, afirma a ginecologista. “Quando chegar a esse momento, que o fundo está desgastado, é hora de trocar.”

Algumas pessoas podem ter calcinhas para sair e para a semana, o que faz as primeiras durarem mais. No final, o ideal é sempre conversar com o seu ginecologista.

VITÓRIA MACEDO / Folhapress

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