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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após dar um ultimato na madrugada desta sexta-feira (13, horário de Brasília) para que palestinos na Faixa de Gaza deixassem o norte do território em 24h, Israel estendeu o prazo de deslocamento para as 10h deste sábado (14).

Até esse horário, o Exército vai manter duas estradas abertas para permitir a fuga para o sul de mais de 1,1 milhão de pessoas, ou metade da população total do enclave palestino —operação que organizações humanitárias julgam impossível de ser feita em segurança.

O plano para retirar os palestinos da porção norte do território, no entanto, ainda está em curso. Enquanto isso, os bombardeios a Gaza continuam, assim como o cerco ao território, que já está com estoques de combustível, medicamentos e alimentos acabando, segundo entidades internacionais atuando no local.

Israel “vai continuar a operar com força significativa na cidade de Gaza e fará esforços para evitar ferir civis”, disse o Exército israelense em um comunicado para os moradores.

Até a manhã deste sábado, a guerra já matou 1.300 israelenses e pelo menos 2.269 palestinos —324 nas últimas 24 horas. Além disso, 9.814 ficaram feridos devido aos ataques israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde palestino.

O deslocamento forçado foi criticado pela comunidade internacional e pode agravar a crise humanitária na região.

Em um artigo publicado pelo jornal The New York Times na sexta, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu para Israel reconsiderar o aviso de 24 horas. Anteriormente, a entidade já havia projetado possíveis “consequências humanitárias devastadoras” com a medida.

“A ONU apela veementemente para que qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em uma situação calamitosa”, afirmou em comunicado o porta-voz da organização, Stéphane Dujarric.

Logo após uma reunião do Conselho de Segurança nesta sexta, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que o país concorda com a ONU e que o deslocamento forçado em Gaza pode levar a níveis de miséria sem precedentes para civis inocentes.

O Ministério das Relações Exteriores do Egito também afirmou que uma ação do tipo teria sérios impactos nas condições humanitárias do enclave. Um dia antes, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, disse que os palestinos deveriam “permanecer firmes e presentes em suas terras”. O Egito faz fronteira com Gaza e teme que o conflito provoque uma onda de migração para seu território.

Arábia Saudita e Kuwait também criticam a retirada forçada de palestinos do norte de Gaza.

O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita disse em comunicado que rejeita “categoricamente os apelos ao deslocamento forçado da população palestina de Gaza e condena o contínuo bombardeio de civis indefesos” neste território. O mesmo foi defendido pelo xeique Salem al-Sabah, ministro das Relações Exteriores do Kuwait, que diz à agência de notícias estatal do Kuwait (KUNA) que a ação é uma violação do direito internacional e humanitário.

Já os Estados Unidos, por meio de seu secretário de Estado, Antony Blinken, pediu a Israel que evitasse mortes civis na Faixa de Gaza. “Pedimos aos israelenses que tomem todas as precauções possíveis para evitar danos aos civis”, declarou Blinken a jornalistas no Qatar.

“Reconhecemos que muitas famílias palestinas de Gaza sofrem sem ter culpa de alguma coisa e que civis palestinos perderam a vida”, acrescentou, o americano, que esteve em Tel Aviv na quinta, quando se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Blinken afirmou que Israel tem o direito de se defender após os ataques “inadmissíveis” do Hamas. No último sábado (7) o grupo terrorista fez o mais grave ataque ao país desde a guerra árabe-israelense, de 1973. A resposta de Tel Aviv também foi a mais sangrenta até agora, e a expectativa é de que haja uma invasão terrestre a Gaza.

De acordo com o Ocha (escritório da ONU para assuntos humanitários), 23 trabalhadores humanitários já foram mortos desde o início dos ataques israelenses e o número de pessoas que fugiram de suas casas em Gaza passa de 423 mil.

Redação / Folhapress

Israel estende prazo de saída da Faixa de Gaza até manhã deste sábado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após dar um ultimato na madrugada desta sexta-feira (13, horário de Brasília) para que palestinos na Faixa de Gaza deixassem o norte do território em 24h, Israel estendeu o prazo de deslocamento para as 10h deste sábado (14).

Até esse horário, o Exército vai manter duas estradas abertas para permitir a fuga para o sul de mais de 1,1 milhão de pessoas, ou metade da população total do enclave palestino —operação que organizações humanitárias julgam impossível de ser feita em segurança.

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O plano para retirar os palestinos da porção norte do território, no entanto, ainda está em curso. Enquanto isso, os bombardeios a Gaza continuam, assim como o cerco ao território, que já está com estoques de combustível, medicamentos e alimentos acabando, segundo entidades internacionais atuando no local.

Israel “vai continuar a operar com força significativa na cidade de Gaza e fará esforços para evitar ferir civis”, disse o Exército israelense em um comunicado para os moradores.

Até a manhã deste sábado, a guerra já matou 1.300 israelenses e pelo menos 2.269 palestinos —324 nas últimas 24 horas. Além disso, 9.814 ficaram feridos devido aos ataques israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde palestino.

O deslocamento forçado foi criticado pela comunidade internacional e pode agravar a crise humanitária na região.

Em um artigo publicado pelo jornal The New York Times na sexta, o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu para Israel reconsiderar o aviso de 24 horas. Anteriormente, a entidade já havia projetado possíveis “consequências humanitárias devastadoras” com a medida.

“A ONU apela veementemente para que qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada, evitando o que poderia transformar o que já é uma tragédia em uma situação calamitosa”, afirmou em comunicado o porta-voz da organização, Stéphane Dujarric.

Logo após uma reunião do Conselho de Segurança nesta sexta, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que o país concorda com a ONU e que o deslocamento forçado em Gaza pode levar a níveis de miséria sem precedentes para civis inocentes.

O Ministério das Relações Exteriores do Egito também afirmou que uma ação do tipo teria sérios impactos nas condições humanitárias do enclave. Um dia antes, o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, disse que os palestinos deveriam “permanecer firmes e presentes em suas terras”. O Egito faz fronteira com Gaza e teme que o conflito provoque uma onda de migração para seu território.

Arábia Saudita e Kuwait também criticam a retirada forçada de palestinos do norte de Gaza.

O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita disse em comunicado que rejeita “categoricamente os apelos ao deslocamento forçado da população palestina de Gaza e condena o contínuo bombardeio de civis indefesos” neste território. O mesmo foi defendido pelo xeique Salem al-Sabah, ministro das Relações Exteriores do Kuwait, que diz à agência de notícias estatal do Kuwait (KUNA) que a ação é uma violação do direito internacional e humanitário.

Já os Estados Unidos, por meio de seu secretário de Estado, Antony Blinken, pediu a Israel que evitasse mortes civis na Faixa de Gaza. “Pedimos aos israelenses que tomem todas as precauções possíveis para evitar danos aos civis”, declarou Blinken a jornalistas no Qatar.

“Reconhecemos que muitas famílias palestinas de Gaza sofrem sem ter culpa de alguma coisa e que civis palestinos perderam a vida”, acrescentou, o americano, que esteve em Tel Aviv na quinta, quando se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Blinken afirmou que Israel tem o direito de se defender após os ataques “inadmissíveis” do Hamas. No último sábado (7) o grupo terrorista fez o mais grave ataque ao país desde a guerra árabe-israelense, de 1973. A resposta de Tel Aviv também foi a mais sangrenta até agora, e a expectativa é de que haja uma invasão terrestre a Gaza.

De acordo com o Ocha (escritório da ONU para assuntos humanitários), 23 trabalhadores humanitários já foram mortos desde o início dos ataques israelenses e o número de pessoas que fugiram de suas casas em Gaza passa de 423 mil.

Redação / Folhapress

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