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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que mais de 60% dos casos de óbitos relacionados à Aids foram identificados em pessoas pretas e pardas.

Os dados do boletim epidemiológico “Saúde da População Negra” mostram que o percentual evoluiu de 52,6%, em 2011, para atingir 60,5%, em 2021, representando um incremento de 8% ao longo do período histórico.

Em relação a essas mortes, observa-se que, entre as pessoas pretas, a proporção de mulheres é consistentemente maior do que a de homens ao longo de todo o período analisado. Por outro lado, no caso dos óbitos de pardos, a partir de 2018, a proporção de homens supera a de mulheres.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o boletim com foco na população negra deixou de ser publicado em 2015. A reintrodução deste estudo é de extrema relevância para o avanço das políticas públicas de combate ao racismo, redução das desigualdades e promoção da saúde ao longo dos próximos anos.

O boletim em questão representa o marco inicial da obrigatoriedade de inclusão das informações sobre raça, cor e etnia, conforme estabelecido por uma lei aprovada em 2017. Nesse sentido, o profissional de saúde responsável pelo preenchimento é obrigado a registrar esses dados no respectivo campo do formulário.

“O boletim atualizado numa série histórica escancara uma realidade que dizemos a todo momento em nossas falas. Desde 2015 não era editado o boletim voltado a saúde da população negra”, disse.

O estudo também traz à tona a predominância de 67,6% de casos de gestantes com infecção pelo HIV em mulheres negras em 2021, com 52,8% correspondendo a mulheres pardas e 14,8% a mulheres pretas. A maior proporção pertence à faixa etária de 15 a 29 anos.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, avaliou que os dados mostram a necessidade de aumentar a parte de educação e de saúde nas escolas.

O Ministério da Saúde também mostrou que houve crescimento de 5% de morte materna de mulheres pretas por hipertensão de 2010 a 2020. Enquanto isso, entre mulheres indígenas, brancas e pardas esse percentual apresentou queda.

“É inadmissível morrer de hipertensão durante a gravidez, algo que nós temos vários medicamentos para controlar, nós temos como fazer o manejo. Nós tivemos queda em todas as categorias, mas entre 2010 a 2010 tivemos aumento de 5% entre as mulheres pretas”, avaliou Maciel.

Já a mortalidade materna por Covid-19 em mulheres negras representou 63,4% dos casos. Enquanto em mulheres brancas o percentual foi de 23,4%, nas indígenas, 10,3%. Já nas amarelas o percentual foi de 30%.

RAQUEL LOPES / Folhapress

Maioria dos casos de Aids no Brasil é diagnosticada em negros, diz relatório

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que mais de 60% dos casos de óbitos relacionados à Aids foram identificados em pessoas pretas e pardas.

Os dados do boletim epidemiológico “Saúde da População Negra” mostram que o percentual evoluiu de 52,6%, em 2011, para atingir 60,5%, em 2021, representando um incremento de 8% ao longo do período histórico.

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Em relação a essas mortes, observa-se que, entre as pessoas pretas, a proporção de mulheres é consistentemente maior do que a de homens ao longo de todo o período analisado. Por outro lado, no caso dos óbitos de pardos, a partir de 2018, a proporção de homens supera a de mulheres.

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o boletim com foco na população negra deixou de ser publicado em 2015. A reintrodução deste estudo é de extrema relevância para o avanço das políticas públicas de combate ao racismo, redução das desigualdades e promoção da saúde ao longo dos próximos anos.

O boletim em questão representa o marco inicial da obrigatoriedade de inclusão das informações sobre raça, cor e etnia, conforme estabelecido por uma lei aprovada em 2017. Nesse sentido, o profissional de saúde responsável pelo preenchimento é obrigado a registrar esses dados no respectivo campo do formulário.

“O boletim atualizado numa série histórica escancara uma realidade que dizemos a todo momento em nossas falas. Desde 2015 não era editado o boletim voltado a saúde da população negra”, disse.

O estudo também traz à tona a predominância de 67,6% de casos de gestantes com infecção pelo HIV em mulheres negras em 2021, com 52,8% correspondendo a mulheres pardas e 14,8% a mulheres pretas. A maior proporção pertence à faixa etária de 15 a 29 anos.

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, avaliou que os dados mostram a necessidade de aumentar a parte de educação e de saúde nas escolas.

O Ministério da Saúde também mostrou que houve crescimento de 5% de morte materna de mulheres pretas por hipertensão de 2010 a 2020. Enquanto isso, entre mulheres indígenas, brancas e pardas esse percentual apresentou queda.

“É inadmissível morrer de hipertensão durante a gravidez, algo que nós temos vários medicamentos para controlar, nós temos como fazer o manejo. Nós tivemos queda em todas as categorias, mas entre 2010 a 2010 tivemos aumento de 5% entre as mulheres pretas”, avaliou Maciel.

Já a mortalidade materna por Covid-19 em mulheres negras representou 63,4% dos casos. Enquanto em mulheres brancas o percentual foi de 23,4%, nas indígenas, 10,3%. Já nas amarelas o percentual foi de 30%.

RAQUEL LOPES / Folhapress

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