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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em meio às elevadas tensões internacionais devido às guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, os Estados Unidos decidiram nesta terça (24) testar duplamente a prontidão das defesas aéreas da Rússia —sua rival indireta em ambos os conflitos.

Houve duas interceptações em teatros de operações diferentes da Europa, um evento pouco usual. Sobre o mar Báltico, um caça Sukhoi Su-27 russo foi acionado para impedir a chegada de dois bombardeiros estratégicos B-1B dos EUA.

Segundo o Ministério da Defesa russo, as aeronaves deram meia-volta sem chegar a ameaçar o espaço aéreo russo. O Báltico tem sido um campo minado na relação Moscou-Ocidente, com a entrada da Finlândia na Otan (aliança militar ocidental) e os incidentes envolvendo gasodutos dos dois lados.

O caso chamou a atenção por envolver de uma só vez dois B-1B, aviões supersônicos que foram desenhados para ataques nucleares contra a antiga União Soviética mas que hoje só operam armamento convencional.

Já o segundo episódio ocorreu no mar Negro, que banha a região do conflito ucraniano, quando outro Su-27 interceptou um drone de reconhecimento RQ-4 Global Hawk perto de território russo. O avião-robô, um dos maiores do mundo, também fez uma curva e desviou da rota.

O mar Negro, até pela guerra, tornou-se outra fratura nas fronteiras entre a Rússia e os aliados ocidentais. No começo do ano, um drone de reconhecimento e ataque RQ-9 Reaper foi abalroado por um outro Su-27 russo e caiu.

Na semana passada, a região entrou no mapa da escalada da guerra em Israel quando o presidente Vladimir Putin disse que ela seria patrulhada por caças MiG-31 armados com mísseis hipersônicos Kinjal para “controlar”, em suas palavras, as ações americanas no Mediterrâneo.

A cerca de 1.300 km ao sul da região neutra do mar está a costa israelense, onde um grupo de porta-aviões americano faz patrulha ostensiva para dissuadir o Irã, aliado de Putin, de escalar a guerra. Teerã é aliada do Hamas, que atacou o Estado judeu e disparou o conflito atual, e do Hizbullah libanês, que apoia os palestinos com escaramuças fronteiriças no norte de Israel.

As interceptações em si são uma ocorrência comum, semanal, em diversas regiões conflituosas, como os mares Negro e Báltico, o Alasca, o mar do Sul da China e o estreito de Taiwan. O maior risco envolvido nelas é o de alguém cometer um erro e atingir o rival, como os americanos acusaram os chineses de arriscar com manobras perigosas, ou quando um caça russo disparou um míssil perto de um avião espião britânico, em 2022.

Os incidentes ocorrem enquanto as forças nucleares da Otan realizam seu maior exercício de ataque atômico anual, na região entre Itália e Croácia.

IGOR GIELOW / Folhapress

EUA testam defesa aérea da Rússia duas vezes em meio a crise

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em meio às elevadas tensões internacionais devido às guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, os Estados Unidos decidiram nesta terça (24) testar duplamente a prontidão das defesas aéreas da Rússia —sua rival indireta em ambos os conflitos.

Houve duas interceptações em teatros de operações diferentes da Europa, um evento pouco usual. Sobre o mar Báltico, um caça Sukhoi Su-27 russo foi acionado para impedir a chegada de dois bombardeiros estratégicos B-1B dos EUA.

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Segundo o Ministério da Defesa russo, as aeronaves deram meia-volta sem chegar a ameaçar o espaço aéreo russo. O Báltico tem sido um campo minado na relação Moscou-Ocidente, com a entrada da Finlândia na Otan (aliança militar ocidental) e os incidentes envolvendo gasodutos dos dois lados.

O caso chamou a atenção por envolver de uma só vez dois B-1B, aviões supersônicos que foram desenhados para ataques nucleares contra a antiga União Soviética mas que hoje só operam armamento convencional.

Já o segundo episódio ocorreu no mar Negro, que banha a região do conflito ucraniano, quando outro Su-27 interceptou um drone de reconhecimento RQ-4 Global Hawk perto de território russo. O avião-robô, um dos maiores do mundo, também fez uma curva e desviou da rota.

O mar Negro, até pela guerra, tornou-se outra fratura nas fronteiras entre a Rússia e os aliados ocidentais. No começo do ano, um drone de reconhecimento e ataque RQ-9 Reaper foi abalroado por um outro Su-27 russo e caiu.

Na semana passada, a região entrou no mapa da escalada da guerra em Israel quando o presidente Vladimir Putin disse que ela seria patrulhada por caças MiG-31 armados com mísseis hipersônicos Kinjal para “controlar”, em suas palavras, as ações americanas no Mediterrâneo.

A cerca de 1.300 km ao sul da região neutra do mar está a costa israelense, onde um grupo de porta-aviões americano faz patrulha ostensiva para dissuadir o Irã, aliado de Putin, de escalar a guerra. Teerã é aliada do Hamas, que atacou o Estado judeu e disparou o conflito atual, e do Hizbullah libanês, que apoia os palestinos com escaramuças fronteiriças no norte de Israel.

As interceptações em si são uma ocorrência comum, semanal, em diversas regiões conflituosas, como os mares Negro e Báltico, o Alasca, o mar do Sul da China e o estreito de Taiwan. O maior risco envolvido nelas é o de alguém cometer um erro e atingir o rival, como os americanos acusaram os chineses de arriscar com manobras perigosas, ou quando um caça russo disparou um míssil perto de um avião espião britânico, em 2022.

Os incidentes ocorrem enquanto as forças nucleares da Otan realizam seu maior exercício de ataque atômico anual, na região entre Itália e Croácia.

IGOR GIELOW / Folhapress

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