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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) subiu 0,21% em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado significa uma perda de força após a alta de 0,35% em setembro.

A desaceleração veio apesar da pressão das passagens aéreas neste mês. Os bilhetes aumentaram 23,75% e exerceram o maior impacto individual no índice (0,16 ponto percentual). Gasolina e alimentos caíram e atenuaram o resultado.

A variação de 0,21% ficou ligeiramente acima da mediana das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam IPCA-15 de 0,20%.

Com o novo resultado, o índice acumula alta de 5,05% em 12 meses. Nessa base de comparação, a inflação era de 5% até setembro.

TRANSPORTE SOBE, ALIMENTAÇÃO CAI

Conforme o IBGE, 7 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta de preços em outubro. A maior variação (0,78%) e o principal impacto (0,16 ponto percentual) vieram de transportes pelo segundo mês consecutivo.

Os grupos saúde e cuidados pessoais (0,28%) e habitação (0,26%) também registraram alta e contribuíram com 0,04 ponto percentual cada. Por outro lado, os preços de alimentação e bebidas recuaram pelo quinto mês consecutivo (-0,31% e -0,07 ponto percentual).

Nos transportes, a principal pressão veio da alta de 23,75% das passagens aéreas. Transporte por aplicativo (5,64%) e emplacamento e licença (1,64%) também ficaram mais caros.

No sentido contrário, ainda nos transportes, houve queda da gasolina (-0,56%), do etanol (-0,27%) e do gás veicular (-0,27%). O óleo diesel subiu (1,55%).

No caso de alimentação e bebidas, a baixa foi influenciada pela queda da alimentação no domicílio (-0,52%). A redução desse subgrupo, contudo, havia sido mais intensa no mês anterior (-1,25%).

Em outubro, houve reduções do leite longa vida (-6,44%), do feijão-carioca (-5,31%), do ovo de galinha (-5,04%) e das carnes (-0,44%). Do lado das altas, o IBGE destacou o arroz (3,41%) e as frutas (0,71%).

A alimentação fora do domicílio (0,21%), por sua vez, desacelerou o ritmo de alta em relação ao mês anterior (0,46%).

“É uma inflação muito ajudada pelos preços de alimentos”, disse Carlos Lopes, economista do banco BV. Na visão dele, a desaceleração do IPCA-15 ocorre de maneira “bastante gradual”.

IPCA-15 E IPCA

A coleta dos preços do IPCA-15 ocorre entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação. Neste caso, de 15 de setembro a 13 de outubro.

Por ser divulgado antes, o IPCA-15 sinaliza uma tendência para os preços no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também calculado pelo IBGE.

No IPCA, a coleta ocorre ao longo do mês de referência do levantamento. O resultado de outubro ainda não está fechado. Será publicado pelo IBGE no dia 10 de novembro.

O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do Brasil, servindo como referência para o regime de metas do BC (Banco Central).

No acumulado de 2023, o centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,25%. A tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%).

Ou seja, a meta será cumprida se o IPCA ficar dentro desse intervalo até dezembro. A inflação estourou a medida de referência em 2021 e 2022.

Na mediana, analistas do mercado financeiro projetam alta de 4,65% para o IPCA em 2023, conforme a edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC na segunda (23).

Isso quer dizer que a previsão está abaixo do teto da meta deste ano (4,75%). Um dos motivos para a recente baixa das projeções é a trégua da inflação dos alimentos em um cenário de maior oferta de produtos em 2023.

O Copom (Comitê de Política Monetária do BC) volta a se reunir na próxima semana, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, para definir o patamar da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,75% ao ano.

A Selic é o instrumento do BC para tentar conter a inflação. Com a trégua dos preços no primeiro semestre, o Copom passou a reduzir os juros.

Após a divulgação do IPCA-15, Laiz Carvalho, economista para o Brasil do banco BNP Paribas, disse que segue esperando uma redução da Selic a 12,25% na semana que vem. Para o final do ano, a projeção é de 11,75%.

Segundo Carvalho, o IPCA-15 mostrou um resultado “muito positivo”, com desaceleração de núcleos de inflação e serviços subjacentes. “É um número que deve trazer um certo alívio para o Banco Central continuar fazendo o trabalho de redução de juros”, afirmou.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

IPCA-15 desacelera a 0,21% em outubro, apesar da pressão da passagem aérea

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) subiu 0,21% em outubro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado significa uma perda de força após a alta de 0,35% em setembro.

A desaceleração veio apesar da pressão das passagens aéreas neste mês. Os bilhetes aumentaram 23,75% e exerceram o maior impacto individual no índice (0,16 ponto percentual). Gasolina e alimentos caíram e atenuaram o resultado.

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A variação de 0,21% ficou ligeiramente acima da mediana das expectativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam IPCA-15 de 0,20%.

Com o novo resultado, o índice acumula alta de 5,05% em 12 meses. Nessa base de comparação, a inflação era de 5% até setembro.

TRANSPORTE SOBE, ALIMENTAÇÃO CAI

Conforme o IBGE, 7 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta de preços em outubro. A maior variação (0,78%) e o principal impacto (0,16 ponto percentual) vieram de transportes pelo segundo mês consecutivo.

Os grupos saúde e cuidados pessoais (0,28%) e habitação (0,26%) também registraram alta e contribuíram com 0,04 ponto percentual cada. Por outro lado, os preços de alimentação e bebidas recuaram pelo quinto mês consecutivo (-0,31% e -0,07 ponto percentual).

Nos transportes, a principal pressão veio da alta de 23,75% das passagens aéreas. Transporte por aplicativo (5,64%) e emplacamento e licença (1,64%) também ficaram mais caros.

No sentido contrário, ainda nos transportes, houve queda da gasolina (-0,56%), do etanol (-0,27%) e do gás veicular (-0,27%). O óleo diesel subiu (1,55%).

No caso de alimentação e bebidas, a baixa foi influenciada pela queda da alimentação no domicílio (-0,52%). A redução desse subgrupo, contudo, havia sido mais intensa no mês anterior (-1,25%).

Em outubro, houve reduções do leite longa vida (-6,44%), do feijão-carioca (-5,31%), do ovo de galinha (-5,04%) e das carnes (-0,44%). Do lado das altas, o IBGE destacou o arroz (3,41%) e as frutas (0,71%).

A alimentação fora do domicílio (0,21%), por sua vez, desacelerou o ritmo de alta em relação ao mês anterior (0,46%).

“É uma inflação muito ajudada pelos preços de alimentos”, disse Carlos Lopes, economista do banco BV. Na visão dele, a desaceleração do IPCA-15 ocorre de maneira “bastante gradual”.

IPCA-15 E IPCA

A coleta dos preços do IPCA-15 ocorre entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência da divulgação. Neste caso, de 15 de setembro a 13 de outubro.

Por ser divulgado antes, o IPCA-15 sinaliza uma tendência para os preços no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também calculado pelo IBGE.

No IPCA, a coleta ocorre ao longo do mês de referência do levantamento. O resultado de outubro ainda não está fechado. Será publicado pelo IBGE no dia 10 de novembro.

O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do Brasil, servindo como referência para o regime de metas do BC (Banco Central).

No acumulado de 2023, o centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,25%. A tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%).

Ou seja, a meta será cumprida se o IPCA ficar dentro desse intervalo até dezembro. A inflação estourou a medida de referência em 2021 e 2022.

Na mediana, analistas do mercado financeiro projetam alta de 4,65% para o IPCA em 2023, conforme a edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC na segunda (23).

Isso quer dizer que a previsão está abaixo do teto da meta deste ano (4,75%). Um dos motivos para a recente baixa das projeções é a trégua da inflação dos alimentos em um cenário de maior oferta de produtos em 2023.

O Copom (Comitê de Política Monetária do BC) volta a se reunir na próxima semana, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, para definir o patamar da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,75% ao ano.

A Selic é o instrumento do BC para tentar conter a inflação. Com a trégua dos preços no primeiro semestre, o Copom passou a reduzir os juros.

Após a divulgação do IPCA-15, Laiz Carvalho, economista para o Brasil do banco BNP Paribas, disse que segue esperando uma redução da Selic a 12,25% na semana que vem. Para o final do ano, a projeção é de 11,75%.

Segundo Carvalho, o IPCA-15 mostrou um resultado “muito positivo”, com desaceleração de núcleos de inflação e serviços subjacentes. “É um número que deve trazer um certo alívio para o Banco Central continuar fazendo o trabalho de redução de juros”, afirmou.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

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