Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça federal determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão dos editais da Lei Paulo Gustavo em São Paulo até que seja realizada uma audiência de conciliação para resolver a crise em torno da medida, criada para ajudar o setor cultural durante a pandemia.

Agentes culturais criticam os editais porque consideram que os documentos estimulam a centralização de recursos e negligenciam o interior paulista. Por esse motivo, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação para suspendê-los.

Diante da pressão, a secretária da Cultura, Marilia Marton, sinalizou que iria refazer os editais durante uma reunião no mês passado com representantes do setor cultural. Em nota, a Secretaria da Cultura diz que não foi notificada pela Justiça, até o momento, sobre alterações nos editais da Paulo Gustavo.

A Defensoria Pública da União afirma que, na terça-feira (24), foi publicada uma lista de pré-selecionados do edital voltado a longas-metragens de alto orçamento em que nenhum projeto de fora da cidade de São Paulo havida sido pré-selecionado.

“Determino que não sejam praticados atos nos certames até a data da audiência de conciliação, deferindo, assim, sob a forma de provimento cautelar, parcialmente a tutela de urgência postulada”, escreveu o juiz Tiago Bitencourt de David. A audiência de conciliação deve acontecer no dia 6 de novembro.

Agentes culturais dizem os editais da Paulo Gustavo em São Paulo apresentam requisitos que centralizam os recursos em grandes nomes do mercado. Um dos pontos mais criticados é a exigência de no mínimo cinco anos de existência para que empresas possam pleitear os recursos. Eles dizem que esse ponto é considerado problemático por excluir empresas mais novas e ignorar que muitas delas faliram durante a pandemia.

Outro ponto que é alvo de crítica é a falta de cotas para produtores de fora da capital em segmentos como filmes e séries.

O que os documentos preveem é que 50% dos recursos sejam destinados a produções cuja filmagem seja realizada fora da capital. Na prática, os projetos não precisam ser necessariamente assinados por pessoas do interior.

A pressão contra a pasta aumentou no último mês. Agentes culturais haviam protocolado uma denúncia no Ministério Público de São Paulo contra o governo, alegando que problemas na implementação da Lei Paulo Gustavo no estado ameaçam desestruturar o setor cultural paulista.

São Paulo é a região do país que recebeu mais recursos da medida, criada para ajudar o setor a se recuperar dos prejuízos causados pela pandemia. Serão por volta de R$ 356 milhões para o estado e R$ 372,4 milhões para as suas 645 cidades, totalizando R$ 728,7 milhões.

Em maio deste ano, a ministra Margareth Menezes anunciou o repasse de R$ 3,8 bilhões para os estados, o Distrito Federal, além de todos os 5.570 municípios brasileiros.

Durante a reunião de setembro, a secretária da cultura disse que só iria promover as mudanças caso o prazo para o repasse dos recursos da Lei Paulo Gustavo seja estendido. Atualmente, o dinheiro da medida deve chegar ao beneficiário final até o dia 31 de dezembro deste ano.

MATHEUS ROCHA / Folhapress

Justiça suspende editais da Lei Paulo Gustavo em SP em meio à crise com a medida

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça federal determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão dos editais da Lei Paulo Gustavo em São Paulo até que seja realizada uma audiência de conciliação para resolver a crise em torno da medida, criada para ajudar o setor cultural durante a pandemia.

Agentes culturais criticam os editais porque consideram que os documentos estimulam a centralização de recursos e negligenciam o interior paulista. Por esse motivo, a Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação para suspendê-los.

- Advertisement -anuncio

Diante da pressão, a secretária da Cultura, Marilia Marton, sinalizou que iria refazer os editais durante uma reunião no mês passado com representantes do setor cultural. Em nota, a Secretaria da Cultura diz que não foi notificada pela Justiça, até o momento, sobre alterações nos editais da Paulo Gustavo.

A Defensoria Pública da União afirma que, na terça-feira (24), foi publicada uma lista de pré-selecionados do edital voltado a longas-metragens de alto orçamento em que nenhum projeto de fora da cidade de São Paulo havida sido pré-selecionado.

“Determino que não sejam praticados atos nos certames até a data da audiência de conciliação, deferindo, assim, sob a forma de provimento cautelar, parcialmente a tutela de urgência postulada”, escreveu o juiz Tiago Bitencourt de David. A audiência de conciliação deve acontecer no dia 6 de novembro.

Agentes culturais dizem os editais da Paulo Gustavo em São Paulo apresentam requisitos que centralizam os recursos em grandes nomes do mercado. Um dos pontos mais criticados é a exigência de no mínimo cinco anos de existência para que empresas possam pleitear os recursos. Eles dizem que esse ponto é considerado problemático por excluir empresas mais novas e ignorar que muitas delas faliram durante a pandemia.

Outro ponto que é alvo de crítica é a falta de cotas para produtores de fora da capital em segmentos como filmes e séries.

O que os documentos preveem é que 50% dos recursos sejam destinados a produções cuja filmagem seja realizada fora da capital. Na prática, os projetos não precisam ser necessariamente assinados por pessoas do interior.

A pressão contra a pasta aumentou no último mês. Agentes culturais haviam protocolado uma denúncia no Ministério Público de São Paulo contra o governo, alegando que problemas na implementação da Lei Paulo Gustavo no estado ameaçam desestruturar o setor cultural paulista.

São Paulo é a região do país que recebeu mais recursos da medida, criada para ajudar o setor a se recuperar dos prejuízos causados pela pandemia. Serão por volta de R$ 356 milhões para o estado e R$ 372,4 milhões para as suas 645 cidades, totalizando R$ 728,7 milhões.

Em maio deste ano, a ministra Margareth Menezes anunciou o repasse de R$ 3,8 bilhões para os estados, o Distrito Federal, além de todos os 5.570 municípios brasileiros.

Durante a reunião de setembro, a secretária da cultura disse que só iria promover as mudanças caso o prazo para o repasse dos recursos da Lei Paulo Gustavo seja estendido. Atualmente, o dinheiro da medida deve chegar ao beneficiário final até o dia 31 de dezembro deste ano.

MATHEUS ROCHA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.