Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Estudantes entraram com processo judicial contra a USP (Universidade de São Paulo), nesta sexta-feira (27), a fim de impedir a reprovação em massa dos alunos grevistas e o cancelamento de matrículas dos ingressantes que participaram do ato.

O processo judicial é encabeçado pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes da USP), em conjunto com o Centro Acadêmico XI de Agosto, o Caaso (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira), o Guima (Centro Acadêmico Guimarães Rosa) e o GFAUD (Grêmio Estudantil da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da USP).

A decisão da reitoria de não abonar as faltas durante o período de greve, que já dura mais de cinco semanas e cobra a contratação de mais professores, também motiva protesto de estudantes, que ocupam um prédio da administração central da instituição desde o fim da tarde desta quinta-feira (26).

A reitoria confirmou à Folha que o prédio continua ocupado pelos estudantes. O local era um dos blocos que antigamente faziam parte da moradia estudantil.

A medida judicial contra a universidade foi tomada após a distribuição de uma circular por parte da Pró-Reitoria de Graduação, na última terça (24), informando que o sistema seria ajustado para cada curso, “segundo a quantidade de semanas em que as atividades didáticas efetivamente aconteceram”.

Logo, o lançamento da frequência no sistema respeitaria os percentuais a seguir:

Semanas paralisadas Percentual máximo de frequência 1 95% 2 89% 3 84% 4 78% 5 74% 6 68% O comunicado, de acordo com Letícia das Chagas, que representa do DCE e os centros acadêmicos, abre margem para a reprovação em massa dos estudantes.

“Esse comunicado estabelece que vai haver uma mudança no sistema da faculdade, e unidades que permanecerem em greve por seis semanas ou mais vão ter o máximo de frequência alterado. Na USP, se você tem frequência inferior a 70%, você reprova”, explica.

Ainda segundo a defensora, no caso de calouros, se for reprovado em todas as matérias durante um dos dois semestres do primeiro ano, a matricula é cancelada.

“Além disso, estudantes de unidades que ficaram menos de seis semanas em greve, se tiveram faltas antes da greve, também correm o risco de serem reprovados”, alerta.

Newsletter FolhaJus A newsletter sobre o mundo jurídico exclusiva para assinantes da Folha *** O processo judicial é um mandado de segurança preventivo coletivo com pedido de liminar para que, entre outros, o ofício da pró-reitoria de Graduação seja suspenso; que o percentual de frequência seja calculado com base na matéria efetivamente ministrada, não com base no calendário curricular não cumprido; e que se determine que todas as unidades da USP apresentem um plano de reajuste do calendário curricular, de modo a garantir que a comunidade discente tenha acesso às competências dispostas em seus currículos.

Por meio da assessoria de imprensa, a Reitoria da USP afirma que a circular era uma orientação para as Escolas e Faculdades da USP. E que a atribuição de fechar a folha de frequência de alunos e alunas é do docente, em consonância com a sua Unidade, não sendo função da pró-reitoria ou outro órgão central da USP.

“Para que não houvesse dúvida a respeito disso, a reitoria emitiu nota no dia 27 de outubro, ressaltando que ‘caberá a cada docente, em consonância com sua unidade, consolidar a frequência dos estudantes no semestre, levando em consideração as situações específicas'”, afirma.

Segundo a universidade, a medida reafirma a autonomia dos professores nesse processo e a disposição da Reitoria para soluções de consenso.

“A intenção da Reitoria é permitir que o programa das aulas de cada disciplina seja adaptado conforme o entendimento adotado em cada Unidade”, afirma.

Atualmente, registra-se paralisação na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) e no curso de Geografia, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas). As demais 40 Escolas e Faculdades, em todos os campi da USP, encontram-se com atividades acadêmicas normais de graduação, de pós-graduação, de pesquisa, de cultura e de extensão universitária.

Sobre o processo judicial, a USP afirma que todos os esclarecimentos serão dados tão logo a universidade seja intimada a se manifestar e tome conhecimento dos termos da ação.

“Em relação ao prédio da Administração Central, em São Paulo, que, lamentavelmente, encontra-se invadido, a Reitoria buscou a mediação do Ministério Público para que a situação seja resolvida de forma mais célere possível”, finaliza.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

Estudantes entram com ação contra a USP para tentar impedir reprovação por greve

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Estudantes entraram com processo judicial contra a USP (Universidade de São Paulo), nesta sexta-feira (27), a fim de impedir a reprovação em massa dos alunos grevistas e o cancelamento de matrículas dos ingressantes que participaram do ato.

O processo judicial é encabeçado pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes da USP), em conjunto com o Centro Acadêmico XI de Agosto, o Caaso (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira), o Guima (Centro Acadêmico Guimarães Rosa) e o GFAUD (Grêmio Estudantil da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design da USP).

- Advertisement -anuncio

A decisão da reitoria de não abonar as faltas durante o período de greve, que já dura mais de cinco semanas e cobra a contratação de mais professores, também motiva protesto de estudantes, que ocupam um prédio da administração central da instituição desde o fim da tarde desta quinta-feira (26).

A reitoria confirmou à Folha que o prédio continua ocupado pelos estudantes. O local era um dos blocos que antigamente faziam parte da moradia estudantil.

A medida judicial contra a universidade foi tomada após a distribuição de uma circular por parte da Pró-Reitoria de Graduação, na última terça (24), informando que o sistema seria ajustado para cada curso, “segundo a quantidade de semanas em que as atividades didáticas efetivamente aconteceram”.

Logo, o lançamento da frequência no sistema respeitaria os percentuais a seguir:

Semanas paralisadas Percentual máximo de frequência 1 95% 2 89% 3 84% 4 78% 5 74% 6 68% O comunicado, de acordo com Letícia das Chagas, que representa do DCE e os centros acadêmicos, abre margem para a reprovação em massa dos estudantes.

“Esse comunicado estabelece que vai haver uma mudança no sistema da faculdade, e unidades que permanecerem em greve por seis semanas ou mais vão ter o máximo de frequência alterado. Na USP, se você tem frequência inferior a 70%, você reprova”, explica.

Ainda segundo a defensora, no caso de calouros, se for reprovado em todas as matérias durante um dos dois semestres do primeiro ano, a matricula é cancelada.

“Além disso, estudantes de unidades que ficaram menos de seis semanas em greve, se tiveram faltas antes da greve, também correm o risco de serem reprovados”, alerta.

Newsletter FolhaJus A newsletter sobre o mundo jurídico exclusiva para assinantes da Folha *** O processo judicial é um mandado de segurança preventivo coletivo com pedido de liminar para que, entre outros, o ofício da pró-reitoria de Graduação seja suspenso; que o percentual de frequência seja calculado com base na matéria efetivamente ministrada, não com base no calendário curricular não cumprido; e que se determine que todas as unidades da USP apresentem um plano de reajuste do calendário curricular, de modo a garantir que a comunidade discente tenha acesso às competências dispostas em seus currículos.

Por meio da assessoria de imprensa, a Reitoria da USP afirma que a circular era uma orientação para as Escolas e Faculdades da USP. E que a atribuição de fechar a folha de frequência de alunos e alunas é do docente, em consonância com a sua Unidade, não sendo função da pró-reitoria ou outro órgão central da USP.

“Para que não houvesse dúvida a respeito disso, a reitoria emitiu nota no dia 27 de outubro, ressaltando que ‘caberá a cada docente, em consonância com sua unidade, consolidar a frequência dos estudantes no semestre, levando em consideração as situações específicas'”, afirma.

Segundo a universidade, a medida reafirma a autonomia dos professores nesse processo e a disposição da Reitoria para soluções de consenso.

“A intenção da Reitoria é permitir que o programa das aulas de cada disciplina seja adaptado conforme o entendimento adotado em cada Unidade”, afirma.

Atualmente, registra-se paralisação na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades) e no curso de Geografia, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas). As demais 40 Escolas e Faculdades, em todos os campi da USP, encontram-se com atividades acadêmicas normais de graduação, de pós-graduação, de pesquisa, de cultura e de extensão universitária.

Sobre o processo judicial, a USP afirma que todos os esclarecimentos serão dados tão logo a universidade seja intimada a se manifestar e tome conhecimento dos termos da ação.

“Em relação ao prédio da Administração Central, em São Paulo, que, lamentavelmente, encontra-se invadido, a Reitoria buscou a mediação do Ministério Público para que a situação seja resolvida de forma mais célere possível”, finaliza.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.