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TAIPÉ, TAIWAN (FOLHAPRESS) – O embaixador da China na ONU, Zhang Jun, assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança reconhecendo que Pequim “não é tão influente” no Oriente Médio, mas vai usar o mês à frente do órgão para tentar “parar o conflito”.

Falando a jornalistas na sede da entidade em Nova York, disse ser preciso “mandar uma mensagem forte para cessar-fogo” em Gaza.

Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que a situação está no alto da agenda para o mês. “A prioridade é parar o combate, evitar mais mortes de civis, evitar uma catástrofe humanitária”, disse em entrevista coletiva, em resposta à rede CCTV.

Detalhou que a diplomacia chinesa irá acelerar a coordenação “especialmente com os países árabes” para buscar, entre outros objetivos, “trazer a questão palestina de volta aos trilhos da solução de dois Estados”.

A presidência chinesa em novembro foi precedida, na última semana, pela viagem do enviado especial do país para o Oriente Médio, Zhai Jun, que visitou Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar.

Wang enfatizou o pedido chinês, mais imediato, para “abrir corredores para assistência humanitária”. Em aparente referência aos Estados Unidos, disse que “grandes países de fora da região precisam adotar uma posição justa e desempenhar papel construtivo no arrefecimento da crise”.

A China recebeu a presidência temporária do Conselho de Segurança do Brasil, e o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirma que é hora de se concentrar “em questões práticas, um corredor humanitário, para ir construindo uma melhora no longo prazo”.

No comando do órgão nas primeiras três semanas da guerra, o Brasil testou o ponto de partida, “preparou o terreno”, diz Amorim. Para ele, a China tem, sim, a influência necessária. Além da retomada recente do diálogo com os EUA, “tem o diálogo com a Rússia também”.

O anunciado encontro dos líderes Xi Jinping e Joe Biden, daqui a duas semanas em San Francisco, na Califórnia, acrescenta o veterano diplomata, “é algo positivo num cenário em que só estava tendo problema”.

Temeroso de um cenário no Oriente Médio “semelhante ao que antecedeu a Primeira Guerra Mundial”, com muitos atores apontando para o risco de escalada, o assessor de Lula para política externa vê esperança no papel da China. “É preciso vozes moderadoras, que busquem um certo grau de ordem.”

O maior impasse no Conselho é com os EUA. As relações bilaterais estão sendo resgatadas, com a Casa Branca confirmando no início desta semana a reunião Xi-Biden durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), a partir do dia 15. Mas a China, tradicionalmente, só confirma participação às vésperas.

E o chanceler e principal assessor de Xi para política externa, Wang Yi, afirmou após visita a Washington que a coordenação das duas partes para viabilizar o encontro estava encaminhada, de fato, mas não se deve esperar que aconteça em “piloto automático”. Ou seja, depende do que os EUA fizerem.

Um movimento americano, após a confirmação do encontro pela porta-voz de Biden, Karine Jean-Pierre, indica que os EUA acreditam não serem necessários novos esforços para garantir Xi em San Francisco. Foi anunciado o número dois do Departamento de Estado, Kurt Campbell, considerado linha-dura contra Pequim. A escolha vinha sendo noticiada e adiada havia dois meses.

Ex-oficial de inteligência da Marinha, Campbell foi um dos mentores da mudança nas prioridades geopolíticas dos EUA, ainda no governo Barack Obama, o chamado “giro” para a Ásia. Foi o primeiro passo para as políticas de contenção da China, diante das projeções que começavam a ser feitas, de que deixaria a economia americana para trás.

Hoje no Conselho de Segurança Nacional de Biden, Campbell é “coordenador para o Indo-Pacífico” e comandou as ações para afastar a China de países de seu entorno, como Vietnã, Filipinas e Coreia do Sul. Ele é o autor de “The Pivot” ou o giro (Twelve Books, 2016), em que propôs essa estratégia.

Outro movimento inesperado dos EUA foi a recusa do secretário de Defesa, general Lloyd Austin, em participar de um encontro militar na China, após meses cobrando contato para tratar de segurança regional. A ausência foi criticada em Pequim, com o general He Lei chegando a dizer que ele teria sido recebido por Xi.

NELSON DE SÁ / Folhapress

China assume Conselho de Segurança pedindo corredor humanitário em Gaza

TAIPÉ, TAIWAN (FOLHAPRESS) – O embaixador da China na ONU, Zhang Jun, assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança reconhecendo que Pequim “não é tão influente” no Oriente Médio, mas vai usar o mês à frente do órgão para tentar “parar o conflito”.

Falando a jornalistas na sede da entidade em Nova York, disse ser preciso “mandar uma mensagem forte para cessar-fogo” em Gaza.

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Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, afirmou que a situação está no alto da agenda para o mês. “A prioridade é parar o combate, evitar mais mortes de civis, evitar uma catástrofe humanitária”, disse em entrevista coletiva, em resposta à rede CCTV.

Detalhou que a diplomacia chinesa irá acelerar a coordenação “especialmente com os países árabes” para buscar, entre outros objetivos, “trazer a questão palestina de volta aos trilhos da solução de dois Estados”.

A presidência chinesa em novembro foi precedida, na última semana, pela viagem do enviado especial do país para o Oriente Médio, Zhai Jun, que visitou Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Qatar.

Wang enfatizou o pedido chinês, mais imediato, para “abrir corredores para assistência humanitária”. Em aparente referência aos Estados Unidos, disse que “grandes países de fora da região precisam adotar uma posição justa e desempenhar papel construtivo no arrefecimento da crise”.

A China recebeu a presidência temporária do Conselho de Segurança do Brasil, e o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirma que é hora de se concentrar “em questões práticas, um corredor humanitário, para ir construindo uma melhora no longo prazo”.

No comando do órgão nas primeiras três semanas da guerra, o Brasil testou o ponto de partida, “preparou o terreno”, diz Amorim. Para ele, a China tem, sim, a influência necessária. Além da retomada recente do diálogo com os EUA, “tem o diálogo com a Rússia também”.

O anunciado encontro dos líderes Xi Jinping e Joe Biden, daqui a duas semanas em San Francisco, na Califórnia, acrescenta o veterano diplomata, “é algo positivo num cenário em que só estava tendo problema”.

Temeroso de um cenário no Oriente Médio “semelhante ao que antecedeu a Primeira Guerra Mundial”, com muitos atores apontando para o risco de escalada, o assessor de Lula para política externa vê esperança no papel da China. “É preciso vozes moderadoras, que busquem um certo grau de ordem.”

O maior impasse no Conselho é com os EUA. As relações bilaterais estão sendo resgatadas, com a Casa Branca confirmando no início desta semana a reunião Xi-Biden durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), a partir do dia 15. Mas a China, tradicionalmente, só confirma participação às vésperas.

E o chanceler e principal assessor de Xi para política externa, Wang Yi, afirmou após visita a Washington que a coordenação das duas partes para viabilizar o encontro estava encaminhada, de fato, mas não se deve esperar que aconteça em “piloto automático”. Ou seja, depende do que os EUA fizerem.

Um movimento americano, após a confirmação do encontro pela porta-voz de Biden, Karine Jean-Pierre, indica que os EUA acreditam não serem necessários novos esforços para garantir Xi em San Francisco. Foi anunciado o número dois do Departamento de Estado, Kurt Campbell, considerado linha-dura contra Pequim. A escolha vinha sendo noticiada e adiada havia dois meses.

Ex-oficial de inteligência da Marinha, Campbell foi um dos mentores da mudança nas prioridades geopolíticas dos EUA, ainda no governo Barack Obama, o chamado “giro” para a Ásia. Foi o primeiro passo para as políticas de contenção da China, diante das projeções que começavam a ser feitas, de que deixaria a economia americana para trás.

Hoje no Conselho de Segurança Nacional de Biden, Campbell é “coordenador para o Indo-Pacífico” e comandou as ações para afastar a China de países de seu entorno, como Vietnã, Filipinas e Coreia do Sul. Ele é o autor de “The Pivot” ou o giro (Twelve Books, 2016), em que propôs essa estratégia.

Outro movimento inesperado dos EUA foi a recusa do secretário de Defesa, general Lloyd Austin, em participar de um encontro militar na China, após meses cobrando contato para tratar de segurança regional. A ausência foi criticada em Pequim, com o general He Lei chegando a dizer que ele teria sido recebido por Xi.

NELSON DE SÁ / Folhapress

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