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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A greve de estudantes da USP (Universidade de São Paulo) chegou ao fim nesta quarta-feira (1º), quando alunos da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), única unidade que ainda mantinha a paralisação, decidiram voltar às aulas. As atividades no campus na zona leste da capital serão retomadas na próxima quarta (8), depois de mutirões de limpeza nos prédios ocupados.

Em pronunciamento, o professor Ricardo Uvinha, diretor da unidade, disse que estudantes que participaram da greve não serão prejudicados, e que não haverá reprovação por falta. Segundo Uvinha, o corpo docente está sendo orientado a oferecer calendários de reposição das aulas “para garantir a finalização de todas as disciplinas de graduação da EACH com o melhor aproveitamento possível”.

O movimento grevista durou mais de seis semanas e chegou a contar com a adesão de todas as faculdades e institutos da USP. Na próxima segunda-feira (6), também voltam às aulas estudantes dos cursos de Geografia, Filosofia e Ciências Sociais, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais), onde teve início a greve pela contratação de professores.

Com isso, todas as unidades que ficam na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, estarão em funcionamento a partir da próxima semana. Um grupo de estudantes, no entanto, continua ocupando o prédio da administração central da universidade, em protesto independente contra a possibilidade de reprovação em massa dos grevistas.

Na semana passada, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) acionou a Justiça para tentar impedir a medida, anunciada dias antes. A reitoria, por sua vez, emitiu nota no dia 27 de outubro dizendo que “caberá a cada docente, em consonância com sua unidade, consolidar a frequência dos estudantes no semestre, levando em consideração as situações específicas”.

Reivindicações dos estudantes

Iniciada em 18 de setembro por estudantes da FFLCH, a greve teve a contratação de docentes e o fortalecimento da política de permanência estudantil no centro das reivindicações. O movimento alcançou todas as unidades da USP, incluindo escolas que não têm tradição de greve, como a Faculdade de Direito e a Escola Politécnica. Professores e funcionários da universidade também aderiram à mobilização.

Segundo levantamento feito pela Adusp (Associação de Docentes da Universidade de São Paulo) com base nas folhas de pagamento disponíveis no Portal da Transparência, o corpo docente da universidade encolheu 17,56% desde 2014. O número de professores efetivos, ainda de acordo com a entidade, caiu de 5.934 para 4.892 em agosto deste ano.

A falta de docentes já levou algumas faculdades a cancelarem disciplinas obrigatórias, causando até mesmo o atraso de formaturas. Como mostrou a Folha de S.Paulo, a proporção de professor por aluno na USP é a menor em 20 anos. Em 2002, a universidade tinha 0,07 educador para cada matriculado, número que baixou para 0,05 no ano passado.

Após negociação com os estudantes, a reitoria anunciou medidas como a contratação de 148 professores temporários até o fim do ano -adicionais às 879 contratações já previstas até 2025.

LEONARDO ZVARICK / Folhapress

Greve de alunos da USP chega ao fim após seis semanas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A greve de estudantes da USP (Universidade de São Paulo) chegou ao fim nesta quarta-feira (1º), quando alunos da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), única unidade que ainda mantinha a paralisação, decidiram voltar às aulas. As atividades no campus na zona leste da capital serão retomadas na próxima quarta (8), depois de mutirões de limpeza nos prédios ocupados.

Em pronunciamento, o professor Ricardo Uvinha, diretor da unidade, disse que estudantes que participaram da greve não serão prejudicados, e que não haverá reprovação por falta. Segundo Uvinha, o corpo docente está sendo orientado a oferecer calendários de reposição das aulas “para garantir a finalização de todas as disciplinas de graduação da EACH com o melhor aproveitamento possível”.

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O movimento grevista durou mais de seis semanas e chegou a contar com a adesão de todas as faculdades e institutos da USP. Na próxima segunda-feira (6), também voltam às aulas estudantes dos cursos de Geografia, Filosofia e Ciências Sociais, da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais), onde teve início a greve pela contratação de professores.

Com isso, todas as unidades que ficam na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, estarão em funcionamento a partir da próxima semana. Um grupo de estudantes, no entanto, continua ocupando o prédio da administração central da universidade, em protesto independente contra a possibilidade de reprovação em massa dos grevistas.

Na semana passada, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) acionou a Justiça para tentar impedir a medida, anunciada dias antes. A reitoria, por sua vez, emitiu nota no dia 27 de outubro dizendo que “caberá a cada docente, em consonância com sua unidade, consolidar a frequência dos estudantes no semestre, levando em consideração as situações específicas”.

Reivindicações dos estudantes

Iniciada em 18 de setembro por estudantes da FFLCH, a greve teve a contratação de docentes e o fortalecimento da política de permanência estudantil no centro das reivindicações. O movimento alcançou todas as unidades da USP, incluindo escolas que não têm tradição de greve, como a Faculdade de Direito e a Escola Politécnica. Professores e funcionários da universidade também aderiram à mobilização.

Segundo levantamento feito pela Adusp (Associação de Docentes da Universidade de São Paulo) com base nas folhas de pagamento disponíveis no Portal da Transparência, o corpo docente da universidade encolheu 17,56% desde 2014. O número de professores efetivos, ainda de acordo com a entidade, caiu de 5.934 para 4.892 em agosto deste ano.

A falta de docentes já levou algumas faculdades a cancelarem disciplinas obrigatórias, causando até mesmo o atraso de formaturas. Como mostrou a Folha de S.Paulo, a proporção de professor por aluno na USP é a menor em 20 anos. Em 2002, a universidade tinha 0,07 educador para cada matriculado, número que baixou para 0,05 no ano passado.

Após negociação com os estudantes, a reitoria anunciou medidas como a contratação de 148 professores temporários até o fim do ano -adicionais às 879 contratações já previstas até 2025.

LEONARDO ZVARICK / Folhapress

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