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Era um menino. Sentado nas vitalícias do estádio Moisés Lucarelli. Uma criança cheia de sonhos. Tinha dentro de si o desejo do pai. Teria que ser pontepretano. Precisava ser pontepretano. O garoto estava ali pela construção de um sonho. O erguimento de uma paixão. Um sentimento que precisa ser acalentado por aquilo que ocorre no gramado.

Duro, triste, real. Nada que ocorria nas quatro linhas consolava ou alegrava o garoto. Derrota, lamento, limitação técnica, proximidade da zona do rebaixamento. Desolador. O choro veio quase que de maneira espontânea.

Assim como aquele garoto captado por segundos em uma transmissão esportiva, milhares crianças e adolescentes saíram com o coração partido do Majestoso após a derrota para o Avaí. Horas depois, o Tombense vencia o Sampaio Corrêa e empurrava a Macaca para a zona do rebaixamento. Como aquelas crianças receberam a notícia? Como ficou o amor delas em relação à Ponte Preta? Sim, porque em qualquer relação humana, o que surge a partir da alma precisa ser cultivado. Provas de amor e fidelidade precisam ser encaminhadas.

O atual time da Ponte Preta é uma declaração diária de traição ao coração do torcedor. Não por causa da parca qualidade técnica e sim pela falta de interesse, força e determinação. Contra o Avaí teve luta? Teve. Mas aí faltou qualidade técnica.

Descer para a Série C talvez seja o menor dos problemas. Porque inúmeros clubes deram mostras de ressurgimento a partir da terceira divisão nacional. O Vitória, prestes a subir à divisão de elite, esteve lá. O Juventude também. Novorizontino, Ituano, Botafogo…Um pelotão paulista utilizou a terceirona nacional para pavimentar o futuro.

A questão não é a divisão e sim a utilidade que se faz com ela. Por disputas políticas e recusa a aceitar o novo e o moderno , a Ponte Preta vive um processo de autodestruição, inaugurado a partir de 2019, quando a ambição de acesso foi trocada pela sobrevivência pura e simples na Série B. Agora, isso foi intensificado. E faz vítimas. Como as crianças que choram e buscam consolo no colo dos seus pais.

Hoje meninos e meninas desabam em pranto. Daqui a pouco elas podem desistir. E apostar que uma camisa estrangeira tem mais valor do que o time da sua terra e com 123 anos de existência. Essa bomba de efeito retardado precisa ser bloqueada. Antes que seja tarde demais.

Quando vão voltar a sorrir, Ponte Preta?

Elias Aredes
Elias Aredes
Elias Aredes Junior é jornalista formado desde 1994. Já trabalhou nos jornais Diário do Povo, Tododia e agora está no Correio Popular. Também atuou na TV Século 21, Rádio Central e atualmente está na Rádio Brasil. É responsável pelo portal Só dérbi (www.soderbi.com.br)
Foto: Diogo Reis/Especial PontePress
Foto: Diogo Reis/Especial PontePress

Era um menino. Sentado nas vitalícias do estádio Moisés Lucarelli. Uma criança cheia de sonhos. Tinha dentro de si o desejo do pai. Teria que ser pontepretano. Precisava ser pontepretano. O garoto estava ali pela construção de um sonho. O erguimento de uma paixão. Um sentimento que precisa ser acalentado por aquilo que ocorre no gramado.

Duro, triste, real. Nada que ocorria nas quatro linhas consolava ou alegrava o garoto. Derrota, lamento, limitação técnica, proximidade da zona do rebaixamento. Desolador. O choro veio quase que de maneira espontânea.

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Assim como aquele garoto captado por segundos em uma transmissão esportiva, milhares crianças e adolescentes saíram com o coração partido do Majestoso após a derrota para o Avaí. Horas depois, o Tombense vencia o Sampaio Corrêa e empurrava a Macaca para a zona do rebaixamento. Como aquelas crianças receberam a notícia? Como ficou o amor delas em relação à Ponte Preta? Sim, porque em qualquer relação humana, o que surge a partir da alma precisa ser cultivado. Provas de amor e fidelidade precisam ser encaminhadas.

O atual time da Ponte Preta é uma declaração diária de traição ao coração do torcedor. Não por causa da parca qualidade técnica e sim pela falta de interesse, força e determinação. Contra o Avaí teve luta? Teve. Mas aí faltou qualidade técnica.

Descer para a Série C talvez seja o menor dos problemas. Porque inúmeros clubes deram mostras de ressurgimento a partir da terceira divisão nacional. O Vitória, prestes a subir à divisão de elite, esteve lá. O Juventude também. Novorizontino, Ituano, Botafogo…Um pelotão paulista utilizou a terceirona nacional para pavimentar o futuro.

A questão não é a divisão e sim a utilidade que se faz com ela. Por disputas políticas e recusa a aceitar o novo e o moderno , a Ponte Preta vive um processo de autodestruição, inaugurado a partir de 2019, quando a ambição de acesso foi trocada pela sobrevivência pura e simples na Série B. Agora, isso foi intensificado. E faz vítimas. Como as crianças que choram e buscam consolo no colo dos seus pais.

Hoje meninos e meninas desabam em pranto. Daqui a pouco elas podem desistir. E apostar que uma camisa estrangeira tem mais valor do que o time da sua terra e com 123 anos de existência. Essa bomba de efeito retardado precisa ser bloqueada. Antes que seja tarde demais.

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