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BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – Deise Melo pega o atestado de óbito da filha e lê a causa da morte: falência múltipla dos órgãos. “Mas a gente precisa saber o que levou a isto. Eu preciso desta resposta”, diz.

A moradora do distrito de Morro Grande, em São João del Rei (MG), é mãe de Kamila de Melo Silveira, 10, uma das três crianças da cidade que morreram com suspeita de infecção pela bactéria Streptococcus. A condição causa, por exemplo, febre, vômito e dor de garganta. Não há ainda, porém, confirmação oficial do que provocou os óbitos.

De acordo com a mãe, Kamila chegou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com febre e dor de garganta. Foram feitos exames e um dos resultados mostrou urina escura.

Já Maria Luiza Moreira Cruz, 3, morreu em 8 de outubro durante uma viagem para visitar os avós no Maranhão, embora seus sintomas tenham começado na cidade mineira.

A família voltou para Minas Gerais para enterrar a menina e está novamente no estado nordestino, ainda sem coragem de enfrentar a casa sem Maria Luiza. “Voltamos para [Maranhão para] ficar um tempo sem ser em casa”, afirma Danyelly Oliveira.

As três crianças foram atendidas com os mesmos sintomas. A mãe de Maria Luiza diz que quando a família chegou ao Maranhão, a criança apresentava febre. “Levamos para o hospital. Tomou medicação e foi liberada. No dia seguinte, percebemos um roxo na virilha dela. Voltamos para o hospital. O médico olhou e logo depois ela morreu”, conta Danyelly.

A mãe afirma que médicos fizeram coleta de sangue, mas o exame foi inconclusivo. Havia uma alteração, mas os profissionais de saúde não souberam apontar a causa. O exame de necropsia foi realizado, mas os resultados ainda não foram entregues à família.

A reportagem entrou em contato com o IML (Instituto Médico Legal) do Maranhão, via governo estadual, e mas não teve resposta até a publicação do texto.

A suspeita inicial era que as mortes tivessem sido causadas pela bactéria Streptococcus, mas exames feitos pela Funed (Fundação Ezequiel Dias) a partir de amostras orgânicas de uma das crianças apresentou resultado negativo. O nome do paciente não foi informado.

Outros exames, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de MG, seriam necessários para a identificação da causa da morte.

A reportagem também enviou perguntas à Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pela administração do IML do estado; à secretaria do governo e à Prefeitura de São João del Rei, mas não teve retorno dos órgãos até a publicação deste texto.

A morte das crianças fez com que escolas de municípios próximos em São João del Rei suspendesses as aulas. As atividades voltaram somente após a desinfecção das instituições de ensino.

LEONARDO AUGUSTO / Folhapress

Mães querem saber causa da morte de filhos em MG

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) – Deise Melo pega o atestado de óbito da filha e lê a causa da morte: falência múltipla dos órgãos. “Mas a gente precisa saber o que levou a isto. Eu preciso desta resposta”, diz.

A moradora do distrito de Morro Grande, em São João del Rei (MG), é mãe de Kamila de Melo Silveira, 10, uma das três crianças da cidade que morreram com suspeita de infecção pela bactéria Streptococcus. A condição causa, por exemplo, febre, vômito e dor de garganta. Não há ainda, porém, confirmação oficial do que provocou os óbitos.

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De acordo com a mãe, Kamila chegou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com febre e dor de garganta. Foram feitos exames e um dos resultados mostrou urina escura.

Já Maria Luiza Moreira Cruz, 3, morreu em 8 de outubro durante uma viagem para visitar os avós no Maranhão, embora seus sintomas tenham começado na cidade mineira.

A família voltou para Minas Gerais para enterrar a menina e está novamente no estado nordestino, ainda sem coragem de enfrentar a casa sem Maria Luiza. “Voltamos para [Maranhão para] ficar um tempo sem ser em casa”, afirma Danyelly Oliveira.

As três crianças foram atendidas com os mesmos sintomas. A mãe de Maria Luiza diz que quando a família chegou ao Maranhão, a criança apresentava febre. “Levamos para o hospital. Tomou medicação e foi liberada. No dia seguinte, percebemos um roxo na virilha dela. Voltamos para o hospital. O médico olhou e logo depois ela morreu”, conta Danyelly.

A mãe afirma que médicos fizeram coleta de sangue, mas o exame foi inconclusivo. Havia uma alteração, mas os profissionais de saúde não souberam apontar a causa. O exame de necropsia foi realizado, mas os resultados ainda não foram entregues à família.

A reportagem entrou em contato com o IML (Instituto Médico Legal) do Maranhão, via governo estadual, e mas não teve resposta até a publicação do texto.

A suspeita inicial era que as mortes tivessem sido causadas pela bactéria Streptococcus, mas exames feitos pela Funed (Fundação Ezequiel Dias) a partir de amostras orgânicas de uma das crianças apresentou resultado negativo. O nome do paciente não foi informado.

Outros exames, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de MG, seriam necessários para a identificação da causa da morte.

A reportagem também enviou perguntas à Polícia Civil de Minas Gerais, responsável pela administração do IML do estado; à secretaria do governo e à Prefeitura de São João del Rei, mas não teve retorno dos órgãos até a publicação deste texto.

A morte das crianças fez com que escolas de municípios próximos em São João del Rei suspendesses as aulas. As atividades voltaram somente após a desinfecção das instituições de ensino.

LEONARDO AUGUSTO / Folhapress

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