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SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A embaixada de Israel no Brasil divulgou uma nota nesta quinta-feira (9) para afirmar que não sabia da participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma reunião com parlamentares organizada pela missão diplomática com o objetivo de exibir imagens dos recentes ataques terroristas do Hamas.

A exibição dos vídeos ocorreu na Câmara dos Deputados. A presença entre os participantes de Bolsonaro, líder da oposição e adversário do governo Lula (PT), causou mal-estar junto ao Itamaraty e provocou uma dura reação de deputados petistas.

“A reunião de ontem no Congresso Nacional teve como intenção mostrar as atrocidades do 7 de outubro cometidas pelos terroristas do Hamas. Um material muito bruto e sensível”, disse a embaixada, em nota.

“Convidamos parlamentares e apenas parlamentares. A presença do ex-presidente [Bolsonaro] não foi coordenada pela Embaixada de Israel e não era de nosso conhecimento antes da reunião. Gostaríamos também de agradecer às autoridades brasileiras pelo sucesso da operação para evitar os ataques terroristas que teriam sido planejados aqui pelo Hezbollah”.

Além de Bolsonaro, diversos parlamentares da oposição participaram da exibição dos vídeos. Entre eles, estava Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, Bia Kicis (PL-DF), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Zucco (Republicanos-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO).

O fato de Bolsonaro ter estado presente gerou críticas públicas da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

A deputada disse que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, “intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível Jair Bolsonaro, realizado em pleno Congresso Nacional”.

“A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza”.

A estratégia de sensibilização por meio da exibição de imagens violentas já foi reproduzida pela diplomacia israelense em outras ocasiões. Na semana passada, tanto o Consulado-Geral de Israel em São Paulo quanto a própria embaixada, em Brasília, receberam jornalistas para sessões desse tipo.

Com cerca de 40 minutos de duração, o compilado mostra, em um dos trechos, homens com fuzis, alguns utilizando uma faixa verde com dizeres árabes na cabeça que remete à bandeira do Hamas, atirando em pessoas, aparentemente civis, em fuga, mesmo após caídas no chão.

Outros excertos revelam homens atirando a esmo em direção a residências e invadindo os locais. Em vários momentos, manchas e poças de sangue ficam evidentes no chão, móveis e paredes. Uma das sequências mostra um cachorro baleado e morto. Casas queimadas e carros carbonizados com corpos dentro também estão entre os registros.

RICARDO DELLA COLETTA E MAYARA PAIXÃO / Folhapress

Embaixada de Israel diz que não sabia da presença de Bolsonaro em exibição de ataques

SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A embaixada de Israel no Brasil divulgou uma nota nesta quinta-feira (9) para afirmar que não sabia da participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma reunião com parlamentares organizada pela missão diplomática com o objetivo de exibir imagens dos recentes ataques terroristas do Hamas.

A exibição dos vídeos ocorreu na Câmara dos Deputados. A presença entre os participantes de Bolsonaro, líder da oposição e adversário do governo Lula (PT), causou mal-estar junto ao Itamaraty e provocou uma dura reação de deputados petistas.

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“A reunião de ontem no Congresso Nacional teve como intenção mostrar as atrocidades do 7 de outubro cometidas pelos terroristas do Hamas. Um material muito bruto e sensível”, disse a embaixada, em nota.

“Convidamos parlamentares e apenas parlamentares. A presença do ex-presidente [Bolsonaro] não foi coordenada pela Embaixada de Israel e não era de nosso conhecimento antes da reunião. Gostaríamos também de agradecer às autoridades brasileiras pelo sucesso da operação para evitar os ataques terroristas que teriam sido planejados aqui pelo Hezbollah”.

Além de Bolsonaro, diversos parlamentares da oposição participaram da exibição dos vídeos. Entre eles, estava Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, Bia Kicis (PL-DF), Evair Vieira de Melo (PP-ES), Zucco (Republicanos-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO).

O fato de Bolsonaro ter estado presente gerou críticas públicas da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

A deputada disse que o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, “intrometeu-se indevidamente na política interna de nosso país, num ato público com o inelegível Jair Bolsonaro, realizado em pleno Congresso Nacional”.

“A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza”.

A estratégia de sensibilização por meio da exibição de imagens violentas já foi reproduzida pela diplomacia israelense em outras ocasiões. Na semana passada, tanto o Consulado-Geral de Israel em São Paulo quanto a própria embaixada, em Brasília, receberam jornalistas para sessões desse tipo.

Com cerca de 40 minutos de duração, o compilado mostra, em um dos trechos, homens com fuzis, alguns utilizando uma faixa verde com dizeres árabes na cabeça que remete à bandeira do Hamas, atirando em pessoas, aparentemente civis, em fuga, mesmo após caídas no chão.

Outros excertos revelam homens atirando a esmo em direção a residências e invadindo os locais. Em vários momentos, manchas e poças de sangue ficam evidentes no chão, móveis e paredes. Uma das sequências mostra um cachorro baleado e morto. Casas queimadas e carros carbonizados com corpos dentro também estão entre os registros.

RICARDO DELLA COLETTA E MAYARA PAIXÃO / Folhapress

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