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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pesquisa da consultoria NielsenIQ, obtida com exclusividade pela Folha de S.Paulo, aponta que bebidas alcoólicas e remédios sem prescrição médica estão entre os produtos mais buscados no ecommerce para a Black Friday deste ano.

A tradicional data de venda com promoções está prevista para o dia 24 de novembro. A compra de alimentos e bebidas pela internet deve continuar em alta em 2023 e repetir o histórico registrado nos últimos anos.

O interesse no consumo online desses produtos atingiu 22% em 2023, contra 8% em 2015. Desse total, a NielsenIQ destaca a busca por bebidas alcoólicas —que subiu de 61% em 2022 para 65% neste ano.

“Na época da Black Friday, o consumidor quer aproveitar a promoção para comprar aquele produto premium que ele não tem no dia a dia”, diz Mariana de Paula, diretora de marketing da NielsenIQ. Estão nesta lista vinhos, gim, uísque e cervejas artesanais, por exemplo.

Já em saúde, segundo a consultoria, o que mais tem demandando a intenção de compra online são os remédios sem prescrição médica. O índice de interesse chega a 54% nessa categoria.

O que explica esse movimento é a busca por preços baixos de produtos que podem ser estocados por um longo período, como remédios para dor de cabeça. “O mesmo comportamento é adotado em produtos como o leite em pó”, diz De Paula.

O levantamento online foi realizado pela consultoria em setembro com 1.535 consumidores, em todas as regiões do país. A NielsenIQ mostra que o consumidor está mais atento aos valores dos produtos. Para cada 1% de aumento de preço em uma categoria, há em média uma queda de 2,5% no volume de vendas.

Segundo o presidente da NielsenIQ no país, Alfredo Costa, um impacto tão grande nas vendas a partir de uma variação de preço nunca tinha sido observado antes.

O indicador dá a tônica do comportamento esperado na Black Friday. Neste ano, por exemplo, 79% pretendem aproveitar as ofertas na internet em torno da data. Há três anos, eram 90%.

Atento ao consumidor escaldado, os varejistas ampliam a Black Friday para muito antes da última sexta-feira de novembro, dando maior fôlego ao “esquenta”, que chegou a ser esticado para o início deste mês.

Neste ano, pela primeira vez, a intenção de compra no período anterior à data (50%) supera a própria data (45%) no varejo online.

Ainda assim, segundo Costa, a Black Friday 2023 deve apresentar um aumento de 5% no volume de vendas em relação ao ano passado —quando registrou a primeira queda nas vendas da sua história— e uma alta de 8% em valor, superando, portanto, a inflação acumulada no ano, em torno de 5%.

“Interessa ser o primeiro a garantir espaço no bolso do consumidor, daí a importância do ‘Esquenta Black Friday’, nas semanas anteriores à data”, afirma o executivo.

Mesmo com o controle da Covid-19 e a renda média do brasileiro ter voltado a um nível próximo ao pré-pandemia, a inflação dos últimos anos vem corroendo o poder de compra do consumidor, diz.

Esse comportamento provoca no Brasil um fenômeno já visto na Argentina, mercado que sofre há décadas com a inflação, que é o aumento das comparações de preço, afirma Costa.

“Uma vez que o salário pode comprar menos, não resta outra opção ao consumidor senão comparar mais, seja com outras marcas, seja até mesmo com produtos de categorias correlatas.”

Isso significa, por exemplo, trocar a bolacha recheada pelo biscoito Maria, o espaguete pelo macarrão instantâneo e o presunto pelo apresuntado, diz ele.

Apesar do bolso apertado, cresceu a intenção de compra de categorias de maior valor agregado, como eletrônicos, eletrodomésticos, informática e celulares.

“No ano passado, por causa da Copa do Mundo ter caído na mesma época que a Black Friday, a compra de eletrônicos foi prejudicada”, diz Costa. Isso porque quem procurou se preparar para o torneio mundial de futebol comprou sua TV ou smartphone antes.

Da mesma maneira, as compras online ficaram em segundo plano, uma vez que o consumidor estava ligado no torneio, afirma.

“Neste ano, não temos Copa e também observamos algum recuo na taxa de juros, o que favorece a venda de produtos duráveis”, diz o executivo.

Por outro lado, entre as categorias com a maior queda na intenção de compras online na Black Friday 2023 estão moda e acessórios, brinquedos e games, e joalheria.

Já as categorias pet shop e esportes e lazer se mantiveram no mesmo patamar do ano passado, cada uma apontada por 10% dos consumidores online.

Entre os adeptos do comércio eletrônico aumentou a intenção de compra na data para si mesmos (de 81% para 83%), para a família (de 37% para 42%) e menos para presentear (queda de 26% para 24%).

Já no que se refere às lojas mais lembradas pelo internauta na Black Friday se destacam Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre.

No ano passado, a Americanas –hoje em recuperação judicial, com dívidas declaradas de R$ 42,5 bilhões– era a primeira da lista, seguida por Amazon e Magalu.

DANIELE MADUREIRA / Folhapress

Bebida alcoólica e remédio sem prescrição estão entre itens mais procurados da Black Friday

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pesquisa da consultoria NielsenIQ, obtida com exclusividade pela Folha de S.Paulo, aponta que bebidas alcoólicas e remédios sem prescrição médica estão entre os produtos mais buscados no ecommerce para a Black Friday deste ano.

A tradicional data de venda com promoções está prevista para o dia 24 de novembro. A compra de alimentos e bebidas pela internet deve continuar em alta em 2023 e repetir o histórico registrado nos últimos anos.

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O interesse no consumo online desses produtos atingiu 22% em 2023, contra 8% em 2015. Desse total, a NielsenIQ destaca a busca por bebidas alcoólicas —que subiu de 61% em 2022 para 65% neste ano.

“Na época da Black Friday, o consumidor quer aproveitar a promoção para comprar aquele produto premium que ele não tem no dia a dia”, diz Mariana de Paula, diretora de marketing da NielsenIQ. Estão nesta lista vinhos, gim, uísque e cervejas artesanais, por exemplo.

Já em saúde, segundo a consultoria, o que mais tem demandando a intenção de compra online são os remédios sem prescrição médica. O índice de interesse chega a 54% nessa categoria.

O que explica esse movimento é a busca por preços baixos de produtos que podem ser estocados por um longo período, como remédios para dor de cabeça. “O mesmo comportamento é adotado em produtos como o leite em pó”, diz De Paula.

O levantamento online foi realizado pela consultoria em setembro com 1.535 consumidores, em todas as regiões do país. A NielsenIQ mostra que o consumidor está mais atento aos valores dos produtos. Para cada 1% de aumento de preço em uma categoria, há em média uma queda de 2,5% no volume de vendas.

Segundo o presidente da NielsenIQ no país, Alfredo Costa, um impacto tão grande nas vendas a partir de uma variação de preço nunca tinha sido observado antes.

O indicador dá a tônica do comportamento esperado na Black Friday. Neste ano, por exemplo, 79% pretendem aproveitar as ofertas na internet em torno da data. Há três anos, eram 90%.

Atento ao consumidor escaldado, os varejistas ampliam a Black Friday para muito antes da última sexta-feira de novembro, dando maior fôlego ao “esquenta”, que chegou a ser esticado para o início deste mês.

Neste ano, pela primeira vez, a intenção de compra no período anterior à data (50%) supera a própria data (45%) no varejo online.

Ainda assim, segundo Costa, a Black Friday 2023 deve apresentar um aumento de 5% no volume de vendas em relação ao ano passado —quando registrou a primeira queda nas vendas da sua história— e uma alta de 8% em valor, superando, portanto, a inflação acumulada no ano, em torno de 5%.

“Interessa ser o primeiro a garantir espaço no bolso do consumidor, daí a importância do ‘Esquenta Black Friday’, nas semanas anteriores à data”, afirma o executivo.

Mesmo com o controle da Covid-19 e a renda média do brasileiro ter voltado a um nível próximo ao pré-pandemia, a inflação dos últimos anos vem corroendo o poder de compra do consumidor, diz.

Esse comportamento provoca no Brasil um fenômeno já visto na Argentina, mercado que sofre há décadas com a inflação, que é o aumento das comparações de preço, afirma Costa.

“Uma vez que o salário pode comprar menos, não resta outra opção ao consumidor senão comparar mais, seja com outras marcas, seja até mesmo com produtos de categorias correlatas.”

Isso significa, por exemplo, trocar a bolacha recheada pelo biscoito Maria, o espaguete pelo macarrão instantâneo e o presunto pelo apresuntado, diz ele.

Apesar do bolso apertado, cresceu a intenção de compra de categorias de maior valor agregado, como eletrônicos, eletrodomésticos, informática e celulares.

“No ano passado, por causa da Copa do Mundo ter caído na mesma época que a Black Friday, a compra de eletrônicos foi prejudicada”, diz Costa. Isso porque quem procurou se preparar para o torneio mundial de futebol comprou sua TV ou smartphone antes.

Da mesma maneira, as compras online ficaram em segundo plano, uma vez que o consumidor estava ligado no torneio, afirma.

“Neste ano, não temos Copa e também observamos algum recuo na taxa de juros, o que favorece a venda de produtos duráveis”, diz o executivo.

Por outro lado, entre as categorias com a maior queda na intenção de compras online na Black Friday 2023 estão moda e acessórios, brinquedos e games, e joalheria.

Já as categorias pet shop e esportes e lazer se mantiveram no mesmo patamar do ano passado, cada uma apontada por 10% dos consumidores online.

Entre os adeptos do comércio eletrônico aumentou a intenção de compra na data para si mesmos (de 81% para 83%), para a família (de 37% para 42%) e menos para presentear (queda de 26% para 24%).

Já no que se refere às lojas mais lembradas pelo internauta na Black Friday se destacam Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre.

No ano passado, a Americanas –hoje em recuperação judicial, com dívidas declaradas de R$ 42,5 bilhões– era a primeira da lista, seguida por Amazon e Magalu.

DANIELE MADUREIRA / Folhapress

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