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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Cientistas na China registraram o nascimento do primeiro “macaco-quimera” criado com o uso de células-tronco, com olhos e pontas dos dedos verde fluorescente.

O macaco macho nascido em laboratório foi o produto de um experimento que usou células-tronco pluripotentes de dois óvulos fertilizados geneticamente distintos da mesma espécie de macaco para criar um macaco de cauda longa (Macaca fascicularis) vivo e respirando, apurou a revista Science Alert.

Os pesquisadores adicionaram uma proteína verde fluorescente para destacar quais tecidos cresceram especificamente a partir de células-tronco coletadas de embriões com sete dias. Um estudo detalhado sobre o caso foi publicado por pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências na revista científica Cell, na terça-feira (7).

O resultado foi de olhos e dedos verdes fluorescentes no filhote de macaco. Segundo os cientistas, trata-se do primeiro nascimento de uma quimera primata viva, usando células-tronco.

Na mitologia grega, quimera é uma fera mística, caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas. Para a ciência, uma “quimera” animal é um organismo único composto de células que derivam de mais do que apenas dois pais.

Na experiência, foram introduzidas células-tronco modificadas, projetadas para emitir luz verde, em diferentes embriões de mórula. Esse procedimento visava facilitar a detecção da possível multiplicação das células adicionais.

A mórula representa uma massa celular formada nas fases iniciais do desenvolvimento embrionário, originando-se após o processo de fecundação, no qual o óvulo e o espermatozoide se fundem para dar origem a uma nova vida.

Zhen Liu, autor sênior do estudo, disse que o nascimento bem-sucedido do macaco tem grandes implicações para a pesquisa com células-tronco envolvendo outros primatas, incluindo humanos.

“Especificamente, este trabalho poderia nos ajudar a gerar modelos de macacos mais precisos para o estudo de doenças neurológicas, bem como para outros estudos de biomedicina”, explicou à CNN.

CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES

Liu acrescentou que a pesquisa apresenta implicações para uma engenharia genética mais precisa e para a conservação de espécies entre primatas.

“As quimeras de macacos também têm um enorme valor potencial para a conservação das espécies, se pudessem ser obtidas entre dois tipos de espécies de primatas não humanos, uma das quais ameaçada de extinção”, afirmou Miguel Esteban, do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, à CNN.

Se houver contribuição de células doadoras de espécies ameaçadas para a linhagem germinativa, pode-se imaginar que através da criação de animais dessas espécies possam ser produzidos

Miguel Esteban, pesquisador

Após o sucesso da experiência, os cientistas da Academia Chinesa de Ciências disseram que esperam estudar como os embriões sobrevivem durante a gravidez e encontrar formas de melhorar a sua linhagem de “macacos-quimera”.

Durante o trabalho, os pesquisadores registraram 12 gestações entre as fêmeas de macacos, seguidas de seis nascidos vivos. O bebê macaco destacado no projeto foi o único a apresentar as características desejadas, permanecendo vivo por dez dias, antes de ser sacrificado. O único outro símio quimérico havia morrido ainda durante a gestação, devido a um aborto espontâneo de sua mãe.

Redação / Folhapress

‘Macaco-quimera’ é criado na China com olhos e dedos verdes-fluorescentes

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Cientistas na China registraram o nascimento do primeiro “macaco-quimera” criado com o uso de células-tronco, com olhos e pontas dos dedos verde fluorescente.

O macaco macho nascido em laboratório foi o produto de um experimento que usou células-tronco pluripotentes de dois óvulos fertilizados geneticamente distintos da mesma espécie de macaco para criar um macaco de cauda longa (Macaca fascicularis) vivo e respirando, apurou a revista Science Alert.

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Os pesquisadores adicionaram uma proteína verde fluorescente para destacar quais tecidos cresceram especificamente a partir de células-tronco coletadas de embriões com sete dias. Um estudo detalhado sobre o caso foi publicado por pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências na revista científica Cell, na terça-feira (7).

O resultado foi de olhos e dedos verdes fluorescentes no filhote de macaco. Segundo os cientistas, trata-se do primeiro nascimento de uma quimera primata viva, usando células-tronco.

Na mitologia grega, quimera é uma fera mística, caracterizada por uma aparência híbrida de dois ou mais animais e a capacidade de lançar fogo pelas narinas. Para a ciência, uma “quimera” animal é um organismo único composto de células que derivam de mais do que apenas dois pais.

Na experiência, foram introduzidas células-tronco modificadas, projetadas para emitir luz verde, em diferentes embriões de mórula. Esse procedimento visava facilitar a detecção da possível multiplicação das células adicionais.

A mórula representa uma massa celular formada nas fases iniciais do desenvolvimento embrionário, originando-se após o processo de fecundação, no qual o óvulo e o espermatozoide se fundem para dar origem a uma nova vida.

Zhen Liu, autor sênior do estudo, disse que o nascimento bem-sucedido do macaco tem grandes implicações para a pesquisa com células-tronco envolvendo outros primatas, incluindo humanos.

“Especificamente, este trabalho poderia nos ajudar a gerar modelos de macacos mais precisos para o estudo de doenças neurológicas, bem como para outros estudos de biomedicina”, explicou à CNN.

CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES

Liu acrescentou que a pesquisa apresenta implicações para uma engenharia genética mais precisa e para a conservação de espécies entre primatas.

“As quimeras de macacos também têm um enorme valor potencial para a conservação das espécies, se pudessem ser obtidas entre dois tipos de espécies de primatas não humanos, uma das quais ameaçada de extinção”, afirmou Miguel Esteban, do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, à CNN.

Se houver contribuição de células doadoras de espécies ameaçadas para a linhagem germinativa, pode-se imaginar que através da criação de animais dessas espécies possam ser produzidos

Miguel Esteban, pesquisador

Após o sucesso da experiência, os cientistas da Academia Chinesa de Ciências disseram que esperam estudar como os embriões sobrevivem durante a gravidez e encontrar formas de melhorar a sua linhagem de “macacos-quimera”.

Durante o trabalho, os pesquisadores registraram 12 gestações entre as fêmeas de macacos, seguidas de seis nascidos vivos. O bebê macaco destacado no projeto foi o único a apresentar as características desejadas, permanecendo vivo por dez dias, antes de ser sacrificado. O único outro símio quimérico havia morrido ainda durante a gestação, devido a um aborto espontâneo de sua mãe.

Redação / Folhapress

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