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SÃO PAULO. SP (UOL-FOLHAPRESS) – Dezenove anos depois da icônica cena de Vanderlei Cordeiro de Lima completando sorridente uma maratona olímpica em uma injusta terceira colocação, o Estádio Panatenaico, templo de esporte em Atenas, reviveu a cena.

O brasileiro foi ovacionado ao completar a Maratona de Atenas, sua primeira em quase 15 anos, aos 54, desta vez acompanhado do técnico da carreira toda, Ricardo D’Angelo. Já demonstrava alguma fraqueza, porém, e minutos após a chegada na casa de 2h54min, pediu atendimento médico, reclamando de fadiga muscular.

“Na hora da chegada, correr os últimos 4km da prova foi muito difícil. É uma prova muito dura, dura e desafiadora. Foi uma honra terminar a prova, porque fácil não foi não. Esses últimos 2km principalmente eu tava olhando no relógio e pensando: ‘vou correr abaixo de 3h’, e essa era a missão. Importante para mim era chegar”, disse Vanderlei ao UOL Esporte, após mais de uma hora entre atendimento médico e fisioterapia.

Percorrendo o mesmo percurso da maratona olímpica de 2004, a prova usa o slogan de “a autêntica” porque refaz, mais de 2,5 mil anos depois, o trajeto percorrido por Pheidíppides, da cidade de Maratona a Atenas, trazendo a notícia da vitória dos atenienses na guerra contra o espartanos.

Vanderlei não se dedicava a uma prova como fez para a Maratona de Atenas desde sua aposentadoria, na Maratona de Paris de 2009. Ele até entrou em uma corrida ou outra neste meio período, de forma promocional, nunca com o treinamento adequado. Desta vez, fez até preparação na altitude da Colômbia, em Paipa, acompanhado por D’Angelo.

O objetivo era correr a maratona em torno de 3h20min, com um tempo progressivo, correndo mais rápido na metade final do que na inicial. Mas Vanderlei sentiu-se bem no começo e imprimiu um ritmo mais forte. “Passei a primeira hora com 1h25min e a segunda metade acrescentei mais cinco minutos e cheguei bem. Quer dizer, bem na condição de falar porque finalizar, porque eu cheguei mal para caramba fisicamente, né?”, comentou.

A participação na Maratona de Atenas é uma ação da Olympikus, que agora o tem como garoto-propaganda, e organizou para que nos últimos 195 metros, dos 42,195m da maratona, ele fosse acompanhado, de forma surpresa para ele, pelo técnico. Assim, Vanderlei e D’Angelo estavam juntos no aviãozinho final perante bom público no Panatenaico.

O estádio, em formato de U, foi utilizado na versão original das Olimpíadas gregas, reconstruído em mármore em 140 antes de Cristo, e reformado no fim dos anos 1800 para os Jogos Olímpicos de 1896. Nas últimas décadas, tem sido palco de momentos importantes do esporte local, como a chegada da maratona olímpica e da Maratona de Atenas.

A prova deste domingo, porém, teve largada 9h e chegada, para a maior parte dos corredores, no sol mais forte do dia, com o céu limpíssimo, e forte sensação de calor — ainda que os termômetros marcassem 22ºC. “Eu não senti o calor, mas uma fadiga muscular. Hoje a realidade é outra. Tudo que aconteceu comigo, covid, depois dengue, acho que foi mais uma prova de superação. Importante estar aqui. Essa chegada sendo aplaudida valeu todo o esforço, compensou toda a dor que senti durante a prova”.

DEMÉTRIO VECCHIOLI / Folhapress

Vanderlei fecha Maratona de Atenas e revive aviãozinho em templo do esporte

SÃO PAULO. SP (UOL-FOLHAPRESS) – Dezenove anos depois da icônica cena de Vanderlei Cordeiro de Lima completando sorridente uma maratona olímpica em uma injusta terceira colocação, o Estádio Panatenaico, templo de esporte em Atenas, reviveu a cena.

O brasileiro foi ovacionado ao completar a Maratona de Atenas, sua primeira em quase 15 anos, aos 54, desta vez acompanhado do técnico da carreira toda, Ricardo D’Angelo. Já demonstrava alguma fraqueza, porém, e minutos após a chegada na casa de 2h54min, pediu atendimento médico, reclamando de fadiga muscular.

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“Na hora da chegada, correr os últimos 4km da prova foi muito difícil. É uma prova muito dura, dura e desafiadora. Foi uma honra terminar a prova, porque fácil não foi não. Esses últimos 2km principalmente eu tava olhando no relógio e pensando: ‘vou correr abaixo de 3h’, e essa era a missão. Importante para mim era chegar”, disse Vanderlei ao UOL Esporte, após mais de uma hora entre atendimento médico e fisioterapia.

Percorrendo o mesmo percurso da maratona olímpica de 2004, a prova usa o slogan de “a autêntica” porque refaz, mais de 2,5 mil anos depois, o trajeto percorrido por Pheidíppides, da cidade de Maratona a Atenas, trazendo a notícia da vitória dos atenienses na guerra contra o espartanos.

Vanderlei não se dedicava a uma prova como fez para a Maratona de Atenas desde sua aposentadoria, na Maratona de Paris de 2009. Ele até entrou em uma corrida ou outra neste meio período, de forma promocional, nunca com o treinamento adequado. Desta vez, fez até preparação na altitude da Colômbia, em Paipa, acompanhado por D’Angelo.

O objetivo era correr a maratona em torno de 3h20min, com um tempo progressivo, correndo mais rápido na metade final do que na inicial. Mas Vanderlei sentiu-se bem no começo e imprimiu um ritmo mais forte. “Passei a primeira hora com 1h25min e a segunda metade acrescentei mais cinco minutos e cheguei bem. Quer dizer, bem na condição de falar porque finalizar, porque eu cheguei mal para caramba fisicamente, né?”, comentou.

A participação na Maratona de Atenas é uma ação da Olympikus, que agora o tem como garoto-propaganda, e organizou para que nos últimos 195 metros, dos 42,195m da maratona, ele fosse acompanhado, de forma surpresa para ele, pelo técnico. Assim, Vanderlei e D’Angelo estavam juntos no aviãozinho final perante bom público no Panatenaico.

O estádio, em formato de U, foi utilizado na versão original das Olimpíadas gregas, reconstruído em mármore em 140 antes de Cristo, e reformado no fim dos anos 1800 para os Jogos Olímpicos de 1896. Nas últimas décadas, tem sido palco de momentos importantes do esporte local, como a chegada da maratona olímpica e da Maratona de Atenas.

A prova deste domingo, porém, teve largada 9h e chegada, para a maior parte dos corredores, no sol mais forte do dia, com o céu limpíssimo, e forte sensação de calor — ainda que os termômetros marcassem 22ºC. “Eu não senti o calor, mas uma fadiga muscular. Hoje a realidade é outra. Tudo que aconteceu comigo, covid, depois dengue, acho que foi mais uma prova de superação. Importante estar aqui. Essa chegada sendo aplaudida valeu todo o esforço, compensou toda a dor que senti durante a prova”.

DEMÉTRIO VECCHIOLI / Folhapress

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