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O Inmet emitiu alerta vermelho para uma nova onda de calor que atinge praticamente todo o país, principalmente as regiões Centro-Oeste e Sudeste, até a próxima sexta-feira (17). Por volta das 12h desta terça (14), o número de municípios em área de grande perigo era de 2.708.

O forte calor representa risco para a saúde desses moradores, segundo o instituto, uma vez que as temperaturas estão pelo menos 5°C acima da média por um período maior do que cinco dias.

O calor extremo pode causar mal-estar, desconforto, além de outras alterações na saúde, que exige cuidados. A respiração, a pele, os rins e o coração são algumas das áreas do corpo mais afetadas pelo calor contínuo, segundo o médico Abrão Cury, da SBCM (Sociedade Brasileira de Clínica Médica).

Segundo ele, o calor provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos, o que diminui a pressão e pode levar a uma sobrecarga na circulação. Se acompanhado de tempo seco, como acontecerá em São Paulo — sem previsão de chuva até o final da semana— pode irritar também a mucosa respiratória.

Além disso, a transpiração aumenta naturalmente em períodos de calor, como mecanismo de defesa para refrescar o corpo, o que, conforme o médico, provoca perda de sais e pode ainda causar dermatite. A recomendação é usar roupas mais leves e se hidratar.

“Outra coisa no calor é que as pessoas pensam que bebida alcoólica serve como hidratante, mas o álcool também faz a pessoa perder líquido”, diz Cury.

O aumento da transpiração e a baixa ingestão de água também são os principais responsáveis pelo aumento do risco de formação dos cálculos renais, dizem os especialistas. A falta de água no organismo dificulta a diluição da urina, o que aumenta a concentração de cristais no organismo.

O médico Luiz Fernando Manzoni, professor do curso de medicina da USP (Universidade de São Paulo) em Bauru, diz que os grupos mais vulneráveis à mudança de tempo são idosos, pessoas mais expostas ao calor e aquelas que não se hidratam. A Defesa Civil alerta ainda para crianças, doentes crônicos e grávidas.

As dicas são beber bastante água, comer alimentos leves e adaptar os hábitos. “A gente quer continuar vivendo da mesma forma independente do clima e do que estamos sentindo, mas temos que respeitar o corpo e a nossa adaptação”, diz Manzoni.

Fabrízio Romano, vice-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, recomenda evitar atividade ao ar livre durante a tarde, quando a umidade está baixa. Pela manhã a umidade costuma ser mais elevada.

Para driblar o clima seco, Romano sugere hidratar o nariz com soro fisiológico e medicamentos específicos para a área.

A Defesa Civil recomenda que as pessoas não passem muitas horas sem se alimentar, mesmo se sentirem menos fome, e que mantenham uma alimentação saudável com frutas, verduras e alimentos leves.

Redação / Folhapress

Respiração, rins e coração podem ser afetados pelo calor

Coração, rins são os mais afetados pelo calor extremo
Termômetro registra onda de calor que atinge a cidade - Foto: Agência Brasil

O Inmet emitiu alerta vermelho para uma nova onda de calor que atinge praticamente todo o país, principalmente as regiões Centro-Oeste e Sudeste, até a próxima sexta-feira (17). Por volta das 12h desta terça (14), o número de municípios em área de grande perigo era de 2.708.

O forte calor representa risco para a saúde desses moradores, segundo o instituto, uma vez que as temperaturas estão pelo menos 5°C acima da média por um período maior do que cinco dias.

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O calor extremo pode causar mal-estar, desconforto, além de outras alterações na saúde, que exige cuidados. A respiração, a pele, os rins e o coração são algumas das áreas do corpo mais afetadas pelo calor contínuo, segundo o médico Abrão Cury, da SBCM (Sociedade Brasileira de Clínica Médica).

Segundo ele, o calor provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos, o que diminui a pressão e pode levar a uma sobrecarga na circulação. Se acompanhado de tempo seco, como acontecerá em São Paulo — sem previsão de chuva até o final da semana— pode irritar também a mucosa respiratória.

Além disso, a transpiração aumenta naturalmente em períodos de calor, como mecanismo de defesa para refrescar o corpo, o que, conforme o médico, provoca perda de sais e pode ainda causar dermatite. A recomendação é usar roupas mais leves e se hidratar.

“Outra coisa no calor é que as pessoas pensam que bebida alcoólica serve como hidratante, mas o álcool também faz a pessoa perder líquido”, diz Cury.

O aumento da transpiração e a baixa ingestão de água também são os principais responsáveis pelo aumento do risco de formação dos cálculos renais, dizem os especialistas. A falta de água no organismo dificulta a diluição da urina, o que aumenta a concentração de cristais no organismo.

O médico Luiz Fernando Manzoni, professor do curso de medicina da USP (Universidade de São Paulo) em Bauru, diz que os grupos mais vulneráveis à mudança de tempo são idosos, pessoas mais expostas ao calor e aquelas que não se hidratam. A Defesa Civil alerta ainda para crianças, doentes crônicos e grávidas.

As dicas são beber bastante água, comer alimentos leves e adaptar os hábitos. “A gente quer continuar vivendo da mesma forma independente do clima e do que estamos sentindo, mas temos que respeitar o corpo e a nossa adaptação”, diz Manzoni.

Fabrízio Romano, vice-presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, recomenda evitar atividade ao ar livre durante a tarde, quando a umidade está baixa. Pela manhã a umidade costuma ser mais elevada.

Para driblar o clima seco, Romano sugere hidratar o nariz com soro fisiológico e medicamentos específicos para a área.

A Defesa Civil recomenda que as pessoas não passem muitas horas sem se alimentar, mesmo se sentirem menos fome, e que mantenham uma alimentação saudável com frutas, verduras e alimentos leves.

Redação / Folhapress

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