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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O GP de Las Vegas faz sua estreia no calendário da Fórmula 1 neste fim de semana. As ruas da Cidade do Pecado receberam os primeiros treinos livres nesta madrugada (17). O circuito é o terceiro da temporada a acontecer nos Estados Unidos, país que já foi palco dos GP de Miami e dos EUA (em Austin, Texas).

Las Vegas volta a sediar uma corrida da F1 após 41 anos. A cidade em Nevada recebeu duas corridas que se diferenciam de quaisquer outras na história da categoria por um motivo: elas aconteceram no estacionamento de um hotel.

Conheça a história do GP de Caesar’s Palace, um dos palcos da F1 nos EUA em 1981 e 1982.

UM CIRCUITO ÚNICO DESDE SUA ORIGEM

A ida da F1 a Las Vegas surgiu por necessidade. O Circuito de Watkins Glen, em Nova York, recebia o GP dos EUA há 19 anos, mas aos poucos foi perdendo prestígio. O autódromo foi palco de dois acidentes fatais na década de 1970 e também passou por dificuldades financeiras. Após não conseguir pagar dívida de 800 mil dólares com as equipes relativa ao GP de 1980, a FIA removeu Watkins Glen do calendário de 1981 em maio daquele ano.

O cassino Caesar’s Palace via a F1 com bons olhos. Inspirados no sucesso da corrida de rua em Long Beach, os donos do estabelecimento acreditavam que um GP atrairia lucro e glamour ao local, acostumado a receber lutas de boxe. Um acordo foi finalizado com a FIA em 1981.

O circuito foi montado no estacionamento do cassino. A pista de 3.650m era plana, no sentido anti-horário e tinha formato inusitado, similar à letra ‘E’.

As duas corridas em Las Vegas se diferenciaram das outras até na data. Os GPs de Ceasar’s Palace aconteceram em sábados, fora dos tradicionais domingos de Fórmula 1. A Cidade do Pecado repetirá essa “tradição” de ser diferente em 2023, já que a corrida começará às 22h do dia 18 no horário local.

O SONHO AMERICANO DUROU POUCO

A F1 deu ao circuito do Caesar’s Palace uma posição de destaque: o encerramento. A FIA tentava emplacar seu principal produto no mercado norte-americano com corridas importantes, fechando todas as temporadas entre 1971 e 1980 em Glen Watkins. As duas experiências em Las Vegas seguiram o mesmo roteiro.

A cidade deu sorte e recebeu duas disputas de título. Las Vegas foi o palco das primeiras conquistas de Nelson Piquet e Keke Rosberg na F1, em 1981 e 1982.

Apesar da importância, as corridas não agradaram. O GP não foi o sucesso de público esperado pelo Caesar’s Palace, e os pilotos não gostavam da pista, desgastante e sem detalhas marcantes em sua arquitetura.

O layout não convencional do circuito causou problemas físicos nos pilotos. As retas curtas e curvas constantes provocavam fortes dores no pescoço e nas costas, algo que prejudicou a corrida de Piquet em 1981, por exemplo. No ano seguinte, o forte calor da região desértica chegou a 37ºC, aumentando o desgaste dos atletas.

Após dois anos de prejuízo financeiro, a parceria entre FIA e Caesar’s Palace chegou ao fim. O cassino foi palco de duas corridas da CART —atual IndyCar Series— em 1983 e 1984, mas, após novo insucesso, perdeu interesse no automobilismo. O hotel se expandiu e o que era estacionamento na década de 1980 deu lugar a piscina e outras atrações.

Os EUA não desistiram de emplacar GPs de rua no calendário da F1. Apesar de boas corridas, o GP em Long Beach deixou de existir após 1983 devido ao déficit financeiro. Detroit, Dallas e Phoenix tiveram experimentos falhos nos anos seguintes, até a categoria deixar completamente o país em 1992.

ARTHUR MACEDO / Folhapress

Corrida em estacionamento de hotel: como era o antigo GP da F1 em Las Vegas

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O GP de Las Vegas faz sua estreia no calendário da Fórmula 1 neste fim de semana. As ruas da Cidade do Pecado receberam os primeiros treinos livres nesta madrugada (17). O circuito é o terceiro da temporada a acontecer nos Estados Unidos, país que já foi palco dos GP de Miami e dos EUA (em Austin, Texas).

Las Vegas volta a sediar uma corrida da F1 após 41 anos. A cidade em Nevada recebeu duas corridas que se diferenciam de quaisquer outras na história da categoria por um motivo: elas aconteceram no estacionamento de um hotel.

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Conheça a história do GP de Caesar’s Palace, um dos palcos da F1 nos EUA em 1981 e 1982.

UM CIRCUITO ÚNICO DESDE SUA ORIGEM

A ida da F1 a Las Vegas surgiu por necessidade. O Circuito de Watkins Glen, em Nova York, recebia o GP dos EUA há 19 anos, mas aos poucos foi perdendo prestígio. O autódromo foi palco de dois acidentes fatais na década de 1970 e também passou por dificuldades financeiras. Após não conseguir pagar dívida de 800 mil dólares com as equipes relativa ao GP de 1980, a FIA removeu Watkins Glen do calendário de 1981 em maio daquele ano.

O cassino Caesar’s Palace via a F1 com bons olhos. Inspirados no sucesso da corrida de rua em Long Beach, os donos do estabelecimento acreditavam que um GP atrairia lucro e glamour ao local, acostumado a receber lutas de boxe. Um acordo foi finalizado com a FIA em 1981.

O circuito foi montado no estacionamento do cassino. A pista de 3.650m era plana, no sentido anti-horário e tinha formato inusitado, similar à letra ‘E’.

As duas corridas em Las Vegas se diferenciaram das outras até na data. Os GPs de Ceasar’s Palace aconteceram em sábados, fora dos tradicionais domingos de Fórmula 1. A Cidade do Pecado repetirá essa “tradição” de ser diferente em 2023, já que a corrida começará às 22h do dia 18 no horário local.

O SONHO AMERICANO DUROU POUCO

A F1 deu ao circuito do Caesar’s Palace uma posição de destaque: o encerramento. A FIA tentava emplacar seu principal produto no mercado norte-americano com corridas importantes, fechando todas as temporadas entre 1971 e 1980 em Glen Watkins. As duas experiências em Las Vegas seguiram o mesmo roteiro.

A cidade deu sorte e recebeu duas disputas de título. Las Vegas foi o palco das primeiras conquistas de Nelson Piquet e Keke Rosberg na F1, em 1981 e 1982.

Apesar da importância, as corridas não agradaram. O GP não foi o sucesso de público esperado pelo Caesar’s Palace, e os pilotos não gostavam da pista, desgastante e sem detalhas marcantes em sua arquitetura.

O layout não convencional do circuito causou problemas físicos nos pilotos. As retas curtas e curvas constantes provocavam fortes dores no pescoço e nas costas, algo que prejudicou a corrida de Piquet em 1981, por exemplo. No ano seguinte, o forte calor da região desértica chegou a 37ºC, aumentando o desgaste dos atletas.

Após dois anos de prejuízo financeiro, a parceria entre FIA e Caesar’s Palace chegou ao fim. O cassino foi palco de duas corridas da CART —atual IndyCar Series— em 1983 e 1984, mas, após novo insucesso, perdeu interesse no automobilismo. O hotel se expandiu e o que era estacionamento na década de 1980 deu lugar a piscina e outras atrações.

Os EUA não desistiram de emplacar GPs de rua no calendário da F1. Apesar de boas corridas, o GP em Long Beach deixou de existir após 1983 devido ao déficit financeiro. Detroit, Dallas e Phoenix tiveram experimentos falhos nos anos seguintes, até a categoria deixar completamente o país em 1992.

ARTHUR MACEDO / Folhapress

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