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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Os argentinos reagiram com indignação às cenas de briga e à ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro na confusão que atrasou em 30 minutos o início da partida entre Brasil e Argentina, nesta terça-feira (21), no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

“Não é possível que a polícia trate assim os argentinos”, dizia Nicolás Tamanaha, 19, ao fumar um cigarro num momento de pausa do trabalho de zelador num restaurante na região de Palermo, em Buenos Aires. “Começaram a espancar os torcedores com paus”, criticou, dizendo que agora o jogo estava agressivo.

Em um bar próximo, tradicional pelas torcidas misturadas entre os dois países, o comerciante Facundo Chajud, 36, também reclamou. “A gente estava cantando o hino, os brasileiros começaram a reagir, houve uma confusão e a polícia começou a bater nos argentinos. Só nos argentinos”, ressaltou, dizendo que a polícia brasileira “tem uma fama ruim”.

Muitos lembraram a final da Libertadores há pouco mais de duas semanas, quando também houve incidentes com a polícia do Rio de Janeiro e torcedores argentinos do Boca Juniors, que perdeu a final no Maracanã para o Fluminense.

O cineasta Wilfred Cunalata, 32, afirmava que violência nunca é boa. “Na TV não deu para ver direito, mas estão circulando muitos vídeos na internet em que dá para ver a polícia batendo nos argentinos”, disse, acrescentando que os jogadores da sua seleção tentaram acalmar os ânimos.

Imagens de Lionel Messi e do goleiro Emiliano Martínez saindo do campo para impedir os policiais inundaram as redes sociais. “Excelente, Messi, obrigada, capitão. Basta de deixar que nos reprimam no Brasil”, publicou a página da La 12, principal torcida organizada do Boca.

Em uma das imagens, Martínez se pendura na divisória do campo para tentar puxar o cassetete de um policial. “O Dibu se cansou de defender pênaltis e começou a defender pauladas contra os argentinos”, escreveu Iñaki Gutiérrez, o jovem responsável pelo perfil do Tiktok do presidente recém-eleito Javier Milei.

Ele também aproveitou para politizar a polêmica. “[Jair] Bolsonaro organizou duas Copas Américas. Chega o Lula, e começam a bater nos torcedores argentinos. Graças a Deus está o Messi sempre fazendo com que respeitem a camisa Argentina”.

A briga também causou reações racistas nas redes sociais, com argentinos respondendo a comentários de brasileiros com emojis de macacos e fazendo outros comentários relacionados ao animal.

JÚLIA BARBON / Folhapress

Argentinos em Buenos Aires reclamam de ação da polícia brasileira no Maracanã

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Os argentinos reagiram com indignação às cenas de briga e à ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro na confusão que atrasou em 30 minutos o início da partida entre Brasil e Argentina, nesta terça-feira (21), no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

“Não é possível que a polícia trate assim os argentinos”, dizia Nicolás Tamanaha, 19, ao fumar um cigarro num momento de pausa do trabalho de zelador num restaurante na região de Palermo, em Buenos Aires. “Começaram a espancar os torcedores com paus”, criticou, dizendo que agora o jogo estava agressivo.

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Em um bar próximo, tradicional pelas torcidas misturadas entre os dois países, o comerciante Facundo Chajud, 36, também reclamou. “A gente estava cantando o hino, os brasileiros começaram a reagir, houve uma confusão e a polícia começou a bater nos argentinos. Só nos argentinos”, ressaltou, dizendo que a polícia brasileira “tem uma fama ruim”.

Muitos lembraram a final da Libertadores há pouco mais de duas semanas, quando também houve incidentes com a polícia do Rio de Janeiro e torcedores argentinos do Boca Juniors, que perdeu a final no Maracanã para o Fluminense.

O cineasta Wilfred Cunalata, 32, afirmava que violência nunca é boa. “Na TV não deu para ver direito, mas estão circulando muitos vídeos na internet em que dá para ver a polícia batendo nos argentinos”, disse, acrescentando que os jogadores da sua seleção tentaram acalmar os ânimos.

Imagens de Lionel Messi e do goleiro Emiliano Martínez saindo do campo para impedir os policiais inundaram as redes sociais. “Excelente, Messi, obrigada, capitão. Basta de deixar que nos reprimam no Brasil”, publicou a página da La 12, principal torcida organizada do Boca.

Em uma das imagens, Martínez se pendura na divisória do campo para tentar puxar o cassetete de um policial. “O Dibu se cansou de defender pênaltis e começou a defender pauladas contra os argentinos”, escreveu Iñaki Gutiérrez, o jovem responsável pelo perfil do Tiktok do presidente recém-eleito Javier Milei.

Ele também aproveitou para politizar a polêmica. “[Jair] Bolsonaro organizou duas Copas Américas. Chega o Lula, e começam a bater nos torcedores argentinos. Graças a Deus está o Messi sempre fazendo com que respeitem a camisa Argentina”.

A briga também causou reações racistas nas redes sociais, com argentinos respondendo a comentários de brasileiros com emojis de macacos e fazendo outros comentários relacionados ao animal.

JÚLIA BARBON / Folhapress

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