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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Caetano Veloso está processando o artista plástico Marco Angeli por danos morais após a publicação de uma imagem manipulada. Na montagem divulgada no Instagram, o cantor aparece segurando um cartaz com a frase “Je suis un merde”, ou eu sou um merda.

A informação foi confirmada à reportagem pela assessoria do cantor, que alega na liminar que sua imagem foi utilizada de forma ilegal e com intenção de identificá-lo. Segundo o portal Splash, a Justiça decidiu que Angeli deve excluir a publicação em até 24 horas após o recebimento da notificação, enviada por correio, sob pena de multa global no valor de R$ 20 mil.

A assessoria de Caetano diz ainda que o cantor está processando três “‘haters’ da internet que usam de seus perfis nas redes sociais para difamar, caluniar e ofender”, dentre eles Angeli e o pastor Daniel de Sousa Lima, por associar a imagem do cantor com palavras como “canalha”, “hipócrita” e “oportunista”.

Marco Angeli, que é primo do cartunista Arnaldo Angeli Filho, o Angeli, diz à reportagem que ainda não recebeu a notificação. De acordo com ele, ela tramita no Rio, mas seus advogados ainda não tiveram acesso.

“A postagem é recente e se refere à Amazônia. Não houve a intenção de ser ofensiva. Entretanto, como artista que sou, reconheço e defendo o direito do cantor de se sentir ofendido, especialmente nestes últimos anos onde o ódio tem sido tão propagado nas redes”, escreveu, e disse que a imagem utilizada na postagem é antiga. Ele deve excluir a notificação quando for notificado.

No texto que acompanha a montagem na publicação, Angeli critica o que chama de “esquerdalha foie gras” que, segundo ele, não se pronuncia sobre o Hamas e as queimadas na Amazônia.

“Ninguém, hoje, é capaz de encontrar os caetanos, chicos, di caprios –inclusive o jagunço barbudo– para falar sobre o Hamas, e muito menos sobre a Amazônia que frita na maior crise de queimadas e incêndios em 25 anos”, escreveu.

“O silêncio ensurdecedor desses falsos humanitários, entretanto, não faz diferença alguma, nem para o povo e nem para o Brasil. Nem para ninguém. O que atesta, hoje, sua insignificância enquanto indivíduos e enquanto artistas”, continua.

Leia posicionamento de Marco Angelli na íntegra:

“O material em questão é antigo –a foto, no caso– de outro contexto e de pouca relevância. É uma paródia de uma frase conhecida de 2015, “Je Suis Charlie”, sobre os ataques terroristas ao Charlie Hebdo de 7 de janeiro.

A postagem é recente, e se refere à Amazônia. Não houve a intenção de ser ofensiva. Entretanto, como artista que sou, reconheço e defendo o direito do cantor de se sentir ofendido, especialmente nestes últimos anos onde o ódio tem sido tão propagado nas redes.

Assim, mesmo não tendo sido notificado formalmente -fui avisado por vocês da imprensa –e, considerando o contexto atual, não vejo problema algum em retirar o material das redes, o que estou providenciando.

Lamento, em posição pessoal, este contexto em que vivemos, onde a crítica ou o humor acabam sendo interpretados como ofensa pessoal.

Mas reitero que defendo o direito de qualquer cidadão de reagir ao se sentir ofendido. É um critério individual.”

DIOGO BACHEGA / Folhapress

Caetano Veloso processa artista por danos morais em montagem; entenda o caso

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Caetano Veloso está processando o artista plástico Marco Angeli por danos morais após a publicação de uma imagem manipulada. Na montagem divulgada no Instagram, o cantor aparece segurando um cartaz com a frase “Je suis un merde”, ou eu sou um merda.

A informação foi confirmada à reportagem pela assessoria do cantor, que alega na liminar que sua imagem foi utilizada de forma ilegal e com intenção de identificá-lo. Segundo o portal Splash, a Justiça decidiu que Angeli deve excluir a publicação em até 24 horas após o recebimento da notificação, enviada por correio, sob pena de multa global no valor de R$ 20 mil.

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A assessoria de Caetano diz ainda que o cantor está processando três “‘haters’ da internet que usam de seus perfis nas redes sociais para difamar, caluniar e ofender”, dentre eles Angeli e o pastor Daniel de Sousa Lima, por associar a imagem do cantor com palavras como “canalha”, “hipócrita” e “oportunista”.

Marco Angeli, que é primo do cartunista Arnaldo Angeli Filho, o Angeli, diz à reportagem que ainda não recebeu a notificação. De acordo com ele, ela tramita no Rio, mas seus advogados ainda não tiveram acesso.

“A postagem é recente e se refere à Amazônia. Não houve a intenção de ser ofensiva. Entretanto, como artista que sou, reconheço e defendo o direito do cantor de se sentir ofendido, especialmente nestes últimos anos onde o ódio tem sido tão propagado nas redes”, escreveu, e disse que a imagem utilizada na postagem é antiga. Ele deve excluir a notificação quando for notificado.

No texto que acompanha a montagem na publicação, Angeli critica o que chama de “esquerdalha foie gras” que, segundo ele, não se pronuncia sobre o Hamas e as queimadas na Amazônia.

“Ninguém, hoje, é capaz de encontrar os caetanos, chicos, di caprios –inclusive o jagunço barbudo– para falar sobre o Hamas, e muito menos sobre a Amazônia que frita na maior crise de queimadas e incêndios em 25 anos”, escreveu.

“O silêncio ensurdecedor desses falsos humanitários, entretanto, não faz diferença alguma, nem para o povo e nem para o Brasil. Nem para ninguém. O que atesta, hoje, sua insignificância enquanto indivíduos e enquanto artistas”, continua.

Leia posicionamento de Marco Angelli na íntegra:

“O material em questão é antigo –a foto, no caso– de outro contexto e de pouca relevância. É uma paródia de uma frase conhecida de 2015, “Je Suis Charlie”, sobre os ataques terroristas ao Charlie Hebdo de 7 de janeiro.

A postagem é recente, e se refere à Amazônia. Não houve a intenção de ser ofensiva. Entretanto, como artista que sou, reconheço e defendo o direito do cantor de se sentir ofendido, especialmente nestes últimos anos onde o ódio tem sido tão propagado nas redes.

Assim, mesmo não tendo sido notificado formalmente -fui avisado por vocês da imprensa –e, considerando o contexto atual, não vejo problema algum em retirar o material das redes, o que estou providenciando.

Lamento, em posição pessoal, este contexto em que vivemos, onde a crítica ou o humor acabam sendo interpretados como ofensa pessoal.

Mas reitero que defendo o direito de qualquer cidadão de reagir ao se sentir ofendido. É um critério individual.”

DIOGO BACHEGA / Folhapress

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