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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Arrojado, mas discreto, especialista em cartão de crédito e com pinta de presidente de banco. É assim que quem conhece Marcelo Noronha, 58, o descreve. Nesta quinta-feira (23), o executivo assumiu o Bradesco, o segundo maior banco privado do Brasil, no lugar de Octavio de Lazari Junior.

Natural de Recife (PE), Noronha é formado em Administração pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), com especializações em finanças pelo Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) e banking, pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Também estudou administração em Barcelona, no Instituto de Estudios Empresariales da Universidade de Navarra.

Foi em um banco espanhol, o BBVA, que ele iniciou sua trajetória como executivo, em 1998. Quando o Bradesco comprou o braço brasileiro do BBVA, em 2003, Noronha foi junto, assumindo a área de cartões.

No atual banco, comandou diversas áreas, como marketing, atendimento ao cliente, vendas digitais, bancos next e Digio.

Noronha também foi membro dos conselhos de administração da Cielo, Alelo, Livelo e Elopar, e atuou como presidente da Abecs (associação que representa as empresas do setor de meios eletrônicos de pagamento) por dois mandatos pelo período de quatro anos. Ainda é conselheiro da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras).

Como vice-presidente, ainda chefiou a área de empresas do Bradesco, a gestora Bradesco BBI, internacional e câmbio, as subsidiárias internacionais (Buenos Aires, Cayman, New York, Londres, Luxemburgo e Hong Kong) e as corretoras Bradesco e Ágora. Antes disso, atuou como vice-presidente responsável pelo Bradesco Cartões e a pelas empresas coligadas de meios de pagamentos.

Mais recentemente, comandou Prime (para os clientes de alta renda) e varejo, uma prova de fogo para alçar ao posto de presidente. O banco perdeu esse espaço para fintechs e concorrentes.

A experiência de Noronha com cartões e bancos digitais é peça-chave na reestruturação do banco em busca de melhores resultados. Outro ponto favorável ao executivo aos olhos do comando do banco é que, apesar de ter um perfil arrojado, ele é mais comedido que Lazari.

Além disso, de todos os vice-presidentes do Bradesco, Noronha era o mais experiente e o que mais se encaixava no perfil tradicional de banqueiro.

Quando Lazari foi escolhido para chefiar o banco, em 2018, Noronha foi um dos candidatos desbancados.

Entre os sobressaltos recentes por que passou o Bradesco estão a alta de juros no momento que o banco expandiu a concessão de crédito e o calote da Americanas: o Bradesco é o maior credor da varejista, com R$ 4,85 bilhões em dívidas.

“Talvez tenhamos concedido mais crédito do que deveríamos”, afirmou Lazari em teleconferência sobre o balanço de 2022, no qual o banco contou como perda de 100% os créditos de Americanas. Neste ano, o banco puxou o freio de mão nos empréstimos.

O lucro nos nove primeiros meses de 2023 foi de R$ 13,4 bilhões, contra R$ 19 bilhões em igual período do ano passado, uma queda de 30%. Nesse período, o banco perdeu 800 mil clientes.

No mesmo intervalo a inadimplência aumentou 1,7 ponto percentual para 5,6%, uma das maiores no setor. A provisão contra calores soma R$ 9,2 bilhões, 26,4% maior que em setembro de 2022.

RAIO-X | BRADESCO

Fundação: 1943, em Marília (SP)

Lucro líquido no 3º tri de 2023: R$ 4,6 bilhões

Agências: 2.754

Funcionários: 86.102

Clientes: 71,7 milhões

Principais concorrentes: Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal

JÚLIA MOURA / Folhapress

Quem é Marcelo Noronha, o novo presidente do Bradesco

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Arrojado, mas discreto, especialista em cartão de crédito e com pinta de presidente de banco. É assim que quem conhece Marcelo Noronha, 58, o descreve. Nesta quinta-feira (23), o executivo assumiu o Bradesco, o segundo maior banco privado do Brasil, no lugar de Octavio de Lazari Junior.

Natural de Recife (PE), Noronha é formado em Administração pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), com especializações em finanças pelo Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) e banking, pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Também estudou administração em Barcelona, no Instituto de Estudios Empresariales da Universidade de Navarra.

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Foi em um banco espanhol, o BBVA, que ele iniciou sua trajetória como executivo, em 1998. Quando o Bradesco comprou o braço brasileiro do BBVA, em 2003, Noronha foi junto, assumindo a área de cartões.

No atual banco, comandou diversas áreas, como marketing, atendimento ao cliente, vendas digitais, bancos next e Digio.

Noronha também foi membro dos conselhos de administração da Cielo, Alelo, Livelo e Elopar, e atuou como presidente da Abecs (associação que representa as empresas do setor de meios eletrônicos de pagamento) por dois mandatos pelo período de quatro anos. Ainda é conselheiro da CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras).

Como vice-presidente, ainda chefiou a área de empresas do Bradesco, a gestora Bradesco BBI, internacional e câmbio, as subsidiárias internacionais (Buenos Aires, Cayman, New York, Londres, Luxemburgo e Hong Kong) e as corretoras Bradesco e Ágora. Antes disso, atuou como vice-presidente responsável pelo Bradesco Cartões e a pelas empresas coligadas de meios de pagamentos.

Mais recentemente, comandou Prime (para os clientes de alta renda) e varejo, uma prova de fogo para alçar ao posto de presidente. O banco perdeu esse espaço para fintechs e concorrentes.

A experiência de Noronha com cartões e bancos digitais é peça-chave na reestruturação do banco em busca de melhores resultados. Outro ponto favorável ao executivo aos olhos do comando do banco é que, apesar de ter um perfil arrojado, ele é mais comedido que Lazari.

Além disso, de todos os vice-presidentes do Bradesco, Noronha era o mais experiente e o que mais se encaixava no perfil tradicional de banqueiro.

Quando Lazari foi escolhido para chefiar o banco, em 2018, Noronha foi um dos candidatos desbancados.

Entre os sobressaltos recentes por que passou o Bradesco estão a alta de juros no momento que o banco expandiu a concessão de crédito e o calote da Americanas: o Bradesco é o maior credor da varejista, com R$ 4,85 bilhões em dívidas.

“Talvez tenhamos concedido mais crédito do que deveríamos”, afirmou Lazari em teleconferência sobre o balanço de 2022, no qual o banco contou como perda de 100% os créditos de Americanas. Neste ano, o banco puxou o freio de mão nos empréstimos.

O lucro nos nove primeiros meses de 2023 foi de R$ 13,4 bilhões, contra R$ 19 bilhões em igual período do ano passado, uma queda de 30%. Nesse período, o banco perdeu 800 mil clientes.

No mesmo intervalo a inadimplência aumentou 1,7 ponto percentual para 5,6%, uma das maiores no setor. A provisão contra calores soma R$ 9,2 bilhões, 26,4% maior que em setembro de 2022.

RAIO-X | BRADESCO

Fundação: 1943, em Marília (SP)

Lucro líquido no 3º tri de 2023: R$ 4,6 bilhões

Agências: 2.754

Funcionários: 86.102

Clientes: 71,7 milhões

Principais concorrentes: Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal

JÚLIA MOURA / Folhapress

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