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WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – O trabalho de conclusão de curso do estudante de história Henry Kissinger na Universidade Harvard tinha tantas páginas que depois dele a instituição precisou impor um limite de 35 mil palavras, cerca de 150 páginas.

Com quase 400 páginas, “The Meaning of History: Reflections on Spengler, Toynbee, and Kant” (o significado da história: reflexões sobre Spengler, Toynbee e Kant), editado em livro pela primeira vez no ano passado pela Universidade Johns Hopkins, foi a primeira de uma profícua lista de obras assinadas pelo mais poderoso, e controverso, secretário de Estado da história moderna dos Estados Unidos.

Kissinger morreu nesta quarta-feira (29) ao 100 anos. Ele continuou a escrever seus calhamaços ao longo de toda a vida.

Em “Diplomacia”, de 1994, publicado no Brasil pela Editora Saraiva (880 páginas), recupera a história das relações entre as nações e defende os conceitos de realismo e realpolitik (pragmatismo na condução da diplomacia) que o nortearam no período em que esteve nos governos de Richard Nixon e Gerald Ford.

No mais recente “Ordem Mundial”, de 2014, que saiu no Brasil pela Editora Objetiva no ano seguinte, analisa a história global recente e reflete sobre o que leva à harmonia e à desordem na diplomacia.

Considerado o maior de seus feitos no governo, o processo de abertura da China em 1972 é contado em “Sobre a China” (2011, Editora Objetiva), bem como a história das relações entre o gigante asiático e outras nações.

O último livro, “Liderança” (2023, Objetiva), analisa seis personalidades do século 20 —Nixon (EUA), Margaret Thatcher (Reino Unido), Charles de Gaulle (França), Konrad Adenauer (Alemanha), Anwar Sadat (Egito) e Lee Kuan Yew (Singapura)— e o que as fez relevantes no cenário global.

Recentemente, Kissinger esteve também debruçado sobre as novas tecnologias e escreveu “A Era da Inteligência Artificial” (2021), publicado em português apenas em Portugal, mas acessível no Brasil, também na edição em inglês, por leitores eletrônicos.

Em entrevista à revista britânica The Economist em maio, ele afirmou que preparava outro livro sobre inteligência artificial, à luz dos avanços recentes das tecnologias desde o fim do ano passado, além de uma obra sobre a natureza das alianças entre os países.

Seus livros de memórias também são aclamados. “White House Years” (os anos na Casa Branca), com mais de 1.500 páginas, venceu o National Book Award na categoria “história”.

Maior do que a lista de obras autorais é o volume de livros escritos sobre o alemão naturalizado americano que comandou a política externa do país entre 1969 e 1977.

“O Julgamento de Kissinger”, de 2001, publicado no Brasil pela Boitempo e base para o documentário lançado no ano seguinte, é um dos principais compilados das acusações de crimes de guerra contra ele, com relatos de ataques a civis na Guerra do Vietnã, suporte a golpes em Bangladesh e no Chile e o apoio à invasão indonésia no Timor Leste.

Já o historiador escocês Niall Ferguson, professor em Harvard como o ex-secretário de Estado no começo da carreira, traz uma visão favorável na biografia “Kissinger: 1923-1968: The Idealist”.

No Brasil, Matias Spektor escreveu “Kissinger e o Brasil” (Zahar, 2009), sobre as relações do chefe da diplomacia americana com a ditadura militar brasileira, entrevistando o próprio Kissinger, entre outros.

Redação / Folhapress

Veja principais obras de e sobre Henry Kissinger

WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – O trabalho de conclusão de curso do estudante de história Henry Kissinger na Universidade Harvard tinha tantas páginas que depois dele a instituição precisou impor um limite de 35 mil palavras, cerca de 150 páginas.

Com quase 400 páginas, “The Meaning of History: Reflections on Spengler, Toynbee, and Kant” (o significado da história: reflexões sobre Spengler, Toynbee e Kant), editado em livro pela primeira vez no ano passado pela Universidade Johns Hopkins, foi a primeira de uma profícua lista de obras assinadas pelo mais poderoso, e controverso, secretário de Estado da história moderna dos Estados Unidos.

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Kissinger morreu nesta quarta-feira (29) ao 100 anos. Ele continuou a escrever seus calhamaços ao longo de toda a vida.

Em “Diplomacia”, de 1994, publicado no Brasil pela Editora Saraiva (880 páginas), recupera a história das relações entre as nações e defende os conceitos de realismo e realpolitik (pragmatismo na condução da diplomacia) que o nortearam no período em que esteve nos governos de Richard Nixon e Gerald Ford.

No mais recente “Ordem Mundial”, de 2014, que saiu no Brasil pela Editora Objetiva no ano seguinte, analisa a história global recente e reflete sobre o que leva à harmonia e à desordem na diplomacia.

Considerado o maior de seus feitos no governo, o processo de abertura da China em 1972 é contado em “Sobre a China” (2011, Editora Objetiva), bem como a história das relações entre o gigante asiático e outras nações.

O último livro, “Liderança” (2023, Objetiva), analisa seis personalidades do século 20 —Nixon (EUA), Margaret Thatcher (Reino Unido), Charles de Gaulle (França), Konrad Adenauer (Alemanha), Anwar Sadat (Egito) e Lee Kuan Yew (Singapura)— e o que as fez relevantes no cenário global.

Recentemente, Kissinger esteve também debruçado sobre as novas tecnologias e escreveu “A Era da Inteligência Artificial” (2021), publicado em português apenas em Portugal, mas acessível no Brasil, também na edição em inglês, por leitores eletrônicos.

Em entrevista à revista britânica The Economist em maio, ele afirmou que preparava outro livro sobre inteligência artificial, à luz dos avanços recentes das tecnologias desde o fim do ano passado, além de uma obra sobre a natureza das alianças entre os países.

Seus livros de memórias também são aclamados. “White House Years” (os anos na Casa Branca), com mais de 1.500 páginas, venceu o National Book Award na categoria “história”.

Maior do que a lista de obras autorais é o volume de livros escritos sobre o alemão naturalizado americano que comandou a política externa do país entre 1969 e 1977.

“O Julgamento de Kissinger”, de 2001, publicado no Brasil pela Boitempo e base para o documentário lançado no ano seguinte, é um dos principais compilados das acusações de crimes de guerra contra ele, com relatos de ataques a civis na Guerra do Vietnã, suporte a golpes em Bangladesh e no Chile e o apoio à invasão indonésia no Timor Leste.

Já o historiador escocês Niall Ferguson, professor em Harvard como o ex-secretário de Estado no começo da carreira, traz uma visão favorável na biografia “Kissinger: 1923-1968: The Idealist”.

No Brasil, Matias Spektor escreveu “Kissinger e o Brasil” (Zahar, 2009), sobre as relações do chefe da diplomacia americana com a ditadura militar brasileira, entrevistando o próprio Kissinger, entre outros.

Redação / Folhapress

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