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BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) – Os venezuelanos votam neste domingo (3) em referendo sobre anexar cerca de 70% do território da Guiana. Os eleitores terão que dizer se são favoráveis que a região de Essequibo, rica em reservas de petróleo, seja incorporada à Venezuela.

Anunciada em 10 de novembro pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a medida tem caráter “consultivo”. Essequibo tem 160 mil km² , o equivalente a 70% da Guiana, e é administrada pelo presidente do país, Irfaan Ali.

A consulta terá a duração de três dias e, em princípio, não terá “consequências legais”. Ou seja, ainda que a proposta seja aprovada, não há garantias de que será implementada.

O referendo tem cinco perguntas, nas quais os eleitores devem responder “sim” ou “não”. Entre elas, se os cidadãos são favoráveis à incorporação do território -que passaria a ser chamado de Guiana Essequibo.

Outra questão é se o país poderia conceder nacionalidade venezuelana aos cidadãos da região disputada. As perguntas do plebiscito foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela em outubro.

O dia de votação começou com shows, distribuição de folhetos e propagandas nas redes sociais promovidas pelo governo venezuelano. Maduro postou, nas redes sociais, que iria votar logo cedo.

Região abriga reservas de petróleo

Essequibo é uma região de mata densa onde foram descobertas reservas de petróleo em 2015. Desde então, é o país da América do Sul que mais cresceu.

O presidente da Guiana é contrário ao referendo e já declarou que espera que “sensatez” do país vizinho. O território é alvo de disputa entre a Guiana e a Venezuela há mais de um século.

Já Maduro defende a invasão de Essequibo. Diante da ameaça, o governo brasileiro reforçou a fronteira com os dois países, com o envio de militares do Exército.

Maduro usou a internet para defender o plebiscito e pedir apoio popular para “defenderem Essequibo”. “Não deixaremos que ninguém nos tire o que nos pertence, nem trairemos os nossos princípios”, escreveu.

Já Ali publicou que “todo território da Guiana pertence a nós”. Ele também publicou que informou “detalhadamente” o presidente de Cuba, Miguel Mario Díaz-Canel, sobre a disputa da fronteira entre Venezuela e Guiana.

Reforcei o compromisso da Guiana com a paz regional e o Estado de direito.

Irfaan Ali, presidente da Guiana

Decisão internacional

Na última sexta-feira (1º), a Corte Internacional de Justiça concedeu medidas provisórias em favor da Guiana e contra a realização do referendo. A decisão tem como objetivo evitar o acirramento das tensões.

Pela Corte, fica decidido de forma unânime que o governo da Venezuela deve evitar qualquer ação que modifique a situação do território em disputa, até que o tribunal julgue o mérito da questão.

Em Dubai, o presidente Lula defendeu hoje o que chamou de “bom senso” no conflito entre Venezuela e Guiana.

A América do Sul não está precisando agora de confusão. Espero que o bom senso prevaleça, do lado da Venezuela e do lado da Guiana.

Redação / Folhapress

Venezuela vota hoje em referendo para anexar 70% da Guiana; entenda

BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) – Os venezuelanos votam neste domingo (3) em referendo sobre anexar cerca de 70% do território da Guiana. Os eleitores terão que dizer se são favoráveis que a região de Essequibo, rica em reservas de petróleo, seja incorporada à Venezuela.

Anunciada em 10 de novembro pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a medida tem caráter “consultivo”. Essequibo tem 160 mil km² , o equivalente a 70% da Guiana, e é administrada pelo presidente do país, Irfaan Ali.

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A consulta terá a duração de três dias e, em princípio, não terá “consequências legais”. Ou seja, ainda que a proposta seja aprovada, não há garantias de que será implementada.

O referendo tem cinco perguntas, nas quais os eleitores devem responder “sim” ou “não”. Entre elas, se os cidadãos são favoráveis à incorporação do território -que passaria a ser chamado de Guiana Essequibo.

Outra questão é se o país poderia conceder nacionalidade venezuelana aos cidadãos da região disputada. As perguntas do plebiscito foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) da Venezuela em outubro.

O dia de votação começou com shows, distribuição de folhetos e propagandas nas redes sociais promovidas pelo governo venezuelano. Maduro postou, nas redes sociais, que iria votar logo cedo.

Região abriga reservas de petróleo

Essequibo é uma região de mata densa onde foram descobertas reservas de petróleo em 2015. Desde então, é o país da América do Sul que mais cresceu.

O presidente da Guiana é contrário ao referendo e já declarou que espera que “sensatez” do país vizinho. O território é alvo de disputa entre a Guiana e a Venezuela há mais de um século.

Já Maduro defende a invasão de Essequibo. Diante da ameaça, o governo brasileiro reforçou a fronteira com os dois países, com o envio de militares do Exército.

Maduro usou a internet para defender o plebiscito e pedir apoio popular para “defenderem Essequibo”. “Não deixaremos que ninguém nos tire o que nos pertence, nem trairemos os nossos princípios”, escreveu.

Já Ali publicou que “todo território da Guiana pertence a nós”. Ele também publicou que informou “detalhadamente” o presidente de Cuba, Miguel Mario Díaz-Canel, sobre a disputa da fronteira entre Venezuela e Guiana.

Reforcei o compromisso da Guiana com a paz regional e o Estado de direito.

Irfaan Ali, presidente da Guiana

Decisão internacional

Na última sexta-feira (1º), a Corte Internacional de Justiça concedeu medidas provisórias em favor da Guiana e contra a realização do referendo. A decisão tem como objetivo evitar o acirramento das tensões.

Pela Corte, fica decidido de forma unânime que o governo da Venezuela deve evitar qualquer ação que modifique a situação do território em disputa, até que o tribunal julgue o mérito da questão.

Em Dubai, o presidente Lula defendeu hoje o que chamou de “bom senso” no conflito entre Venezuela e Guiana.

A América do Sul não está precisando agora de confusão. Espero que o bom senso prevaleça, do lado da Venezuela e do lado da Guiana.

Redação / Folhapress

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