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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A B3, Bolsa de Valores brasileira, anunciou nesta terça-feira (5) a exclusão da Braskem de seu índice de sustentabilidade em função do desastre ambiental causado pela empresa em Maceió.

A partir da próxima sexta (8), as ações da petroquímica serão eliminadas do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), que reúne companhias com boas práticas ESG (sigla em inglês ambiental, social e governança corporativa).

Segundo a B3, a decisão considerou aspectos como o impacto ESG da crise, a gestão da crise pela Braskem, o impacto de imagem e a resposta da companhia diante do problema.

Contudo, a Bolsa ponderou que a exclusão não deve ser tomada como “pré-julgamento das responsabilidades da companhia”, mas decorre da aplicação da metodologia do ISE, que prevê a eliminação de empresas que se envolvem em incidentes que as tornem incompatíveis com os objetivos do índice.

Procurada para comentar, a Braskem não respondeu até a publicação deste texto.

Esta é a segunda vez que uma companhia é excluída do ISE por questões ambientais. A primeira foi a Vale, em 2019, após o desastre do rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

Esta é a segunda vez que uma companhia é excluída do ISE por questões ambientais. A primeira foi a Vale, em 2019, após o desastre do rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

Outras empresas já foram retiradas do índice, mas por motivos diversos. Além das revisões de carteira periódicas, Americanas e Light foram eliminadas por causa do pedido de recuperação judicial -que automaticamente implica na saída de todos os índices da Bolsa-, assim como a EDP Brasil, que fechou capital.

A metodologia do ISE prevê que, em caso de exclusão, a companhia fica proibida de integrar o índice pelos próximos dois anos. Ou seja, caso a petroquímica cumpra com as exigências, ela pode voltar à carteira em 2026.

Após um período fora do ISE, a Braskem havia voltado ao índice em 2022. Na época, a Folha de S.Paulo questionou a Bolsa sobre a integração, tendo em vista o episódio em Maceió, mas a B3 disse que não comentaria casos específicos.

O maior desastre ambiental urbano em curso no país, que completou cinco anos em março de 2023, voltou a ganhar atenção após novos tremores sísmicos no local gerarem risco iminente de colapso.

O problema atinge uma área equivalente a 20% do território de Maceió e já fez com que cerca de 60 mil pessoas deixassem suas casas na capital alagoana.

Os primeiros tremores de terra registrados em março de 2018, que causaram rachaduras e afundamentos do solo em ruas, são o marco inicial do desastre. No ano seguinte, o Serviço Geológico do Brasil, órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, concluiu que as atividades de mineração da Braskem em uma área de falha geológica causaram o problema.

Fabio Alperowitch, fundador da Fama re.capital, gestora com foco em ESG, diz que a exclusão da Braskem feita só agora evidencia um dos problemas metodológicos do ISE.

Segundo ele, pequenos investidores e outros stakeholders olham para a composição do índice e entendem ter havido uma avaliação de aqueles negócios são sustentáveis.

“Acho que os eventos que têm ocorrido mostram o quanto o ISE tem um problema a resolver. Não adianta ter uma fraude na Americanas, e a Americanas ser excluída do ISE. Não adianta ter um problema ambiental desse tamanho, e a Braskem ser excluída do ISE. Não adianta a Vale ser reincidente em uma tragédia, e o ISE retirar ou bloquear a Vale por um tempo. Isso é [agir] a posteriori”, afirma.

THIAGO BETHÔNICO / Folhapress

Braskem é excluída do índice de sustentabilidade da Bolsa por desastre em Maceió

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A B3, Bolsa de Valores brasileira, anunciou nesta terça-feira (5) a exclusão da Braskem de seu índice de sustentabilidade em função do desastre ambiental causado pela empresa em Maceió.

A partir da próxima sexta (8), as ações da petroquímica serão eliminadas do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), que reúne companhias com boas práticas ESG (sigla em inglês ambiental, social e governança corporativa).

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Segundo a B3, a decisão considerou aspectos como o impacto ESG da crise, a gestão da crise pela Braskem, o impacto de imagem e a resposta da companhia diante do problema.

Contudo, a Bolsa ponderou que a exclusão não deve ser tomada como “pré-julgamento das responsabilidades da companhia”, mas decorre da aplicação da metodologia do ISE, que prevê a eliminação de empresas que se envolvem em incidentes que as tornem incompatíveis com os objetivos do índice.

Procurada para comentar, a Braskem não respondeu até a publicação deste texto.

Esta é a segunda vez que uma companhia é excluída do ISE por questões ambientais. A primeira foi a Vale, em 2019, após o desastre do rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

Esta é a segunda vez que uma companhia é excluída do ISE por questões ambientais. A primeira foi a Vale, em 2019, após o desastre do rompimento da barragem de Brumadinho (MG).

Outras empresas já foram retiradas do índice, mas por motivos diversos. Além das revisões de carteira periódicas, Americanas e Light foram eliminadas por causa do pedido de recuperação judicial -que automaticamente implica na saída de todos os índices da Bolsa-, assim como a EDP Brasil, que fechou capital.

A metodologia do ISE prevê que, em caso de exclusão, a companhia fica proibida de integrar o índice pelos próximos dois anos. Ou seja, caso a petroquímica cumpra com as exigências, ela pode voltar à carteira em 2026.

Após um período fora do ISE, a Braskem havia voltado ao índice em 2022. Na época, a Folha de S.Paulo questionou a Bolsa sobre a integração, tendo em vista o episódio em Maceió, mas a B3 disse que não comentaria casos específicos.

O maior desastre ambiental urbano em curso no país, que completou cinco anos em março de 2023, voltou a ganhar atenção após novos tremores sísmicos no local gerarem risco iminente de colapso.

O problema atinge uma área equivalente a 20% do território de Maceió e já fez com que cerca de 60 mil pessoas deixassem suas casas na capital alagoana.

Os primeiros tremores de terra registrados em março de 2018, que causaram rachaduras e afundamentos do solo em ruas, são o marco inicial do desastre. No ano seguinte, o Serviço Geológico do Brasil, órgão ligado ao Ministério das Minas e Energia, concluiu que as atividades de mineração da Braskem em uma área de falha geológica causaram o problema.

Fabio Alperowitch, fundador da Fama re.capital, gestora com foco em ESG, diz que a exclusão da Braskem feita só agora evidencia um dos problemas metodológicos do ISE.

Segundo ele, pequenos investidores e outros stakeholders olham para a composição do índice e entendem ter havido uma avaliação de aqueles negócios são sustentáveis.

“Acho que os eventos que têm ocorrido mostram o quanto o ISE tem um problema a resolver. Não adianta ter uma fraude na Americanas, e a Americanas ser excluída do ISE. Não adianta ter um problema ambiental desse tamanho, e a Braskem ser excluída do ISE. Não adianta a Vale ser reincidente em uma tragédia, e o ISE retirar ou bloquear a Vale por um tempo. Isso é [agir] a posteriori”, afirma.

THIAGO BETHÔNICO / Folhapress

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