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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A concorrência para ingresso em cursos de medicina no país caiu pela metade de 2014 a 2022. No período, a relação de candidatos por vaga foi de 46,5 para 20,4.

O levantamento faz parte do estudo Demografia Médica no Brasil, conduzido pela Faculdade de Medicina da USP. A forte expansão do número de vagas por ano é o principal fator.

No primeiro ano analisado, cerca de 1 milhão e 64 mil candidatos disputavam quase 23 mil oportunidades em instituições de todo o país. No último, pouco mais de 963 mil pessoas concorriam a aproximadamente 47 mil posições. Isso quer dizer que, enquanto o número de postulantes caiu 9,4%, o de vagas subiu 105,3%.

Das novas vagas criadas, a maioria partiu de instituições privadas, e mais estão por vir. Em outubro deste ano, o governo federal lançou um edital de autorização de funcionamento de cursos privados de medicina com previsão de abertura de até 5.700 postos.

O chamamento público permite que mantenedoras de instituições educacionais particulares apresentem projetos de instalação de novos cursos em regiões pré-selecionadas de 23 estados.

Para Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina e coordenador do levantamento, a ascensão das faculdades privadas deveria ser observada com mais desconfiança pelos estudantes.

“Aulas de medicina, com mensalidades bem caras, são fonte fácil de dinheiro para essas instituições. Por isso, qualidade de ensino pode não ser prioridade, mas sim o lucro”, diz ele.

Para ele, criar novas faculdades também é injustificável pela demanda decrescente.

Neste ano, segundo o MEC (Ministério da Educação), as mensalidades de cursos de medicina variavam de R$ 4.900 a R$ 14.500.

A distribuição dos inscritos e das vagas pelo território nacional é desigual. Em 2022, apenas cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná) concentraram 56,6% do total de estudantes, com 55,3% das matrículas disponíveis.

A relação candidato/vaga também varia conforme a natureza pública ou privada das escolas médicas. Entre as públicas, 65,8 candidatos disputaram uma vaga em 2022. Em 2014, a relação era de 73,7 por vaga. Ou seja, houve diminuição de 10,7% em oito anos.

Já entre as unidades privadas, a queda foi de mais de 70%. A concorrência passou de 31,9 candidatos por vaga em 2014 para de 8,9 em 2022.

BRUNO LUCCA / Folhapress

Concorrência para cursar medicina no Brasil despenca em 8 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A concorrência para ingresso em cursos de medicina no país caiu pela metade de 2014 a 2022. No período, a relação de candidatos por vaga foi de 46,5 para 20,4.

O levantamento faz parte do estudo Demografia Médica no Brasil, conduzido pela Faculdade de Medicina da USP. A forte expansão do número de vagas por ano é o principal fator.

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No primeiro ano analisado, cerca de 1 milhão e 64 mil candidatos disputavam quase 23 mil oportunidades em instituições de todo o país. No último, pouco mais de 963 mil pessoas concorriam a aproximadamente 47 mil posições. Isso quer dizer que, enquanto o número de postulantes caiu 9,4%, o de vagas subiu 105,3%.

Das novas vagas criadas, a maioria partiu de instituições privadas, e mais estão por vir. Em outubro deste ano, o governo federal lançou um edital de autorização de funcionamento de cursos privados de medicina com previsão de abertura de até 5.700 postos.

O chamamento público permite que mantenedoras de instituições educacionais particulares apresentem projetos de instalação de novos cursos em regiões pré-selecionadas de 23 estados.

Para Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina e coordenador do levantamento, a ascensão das faculdades privadas deveria ser observada com mais desconfiança pelos estudantes.

“Aulas de medicina, com mensalidades bem caras, são fonte fácil de dinheiro para essas instituições. Por isso, qualidade de ensino pode não ser prioridade, mas sim o lucro”, diz ele.

Para ele, criar novas faculdades também é injustificável pela demanda decrescente.

Neste ano, segundo o MEC (Ministério da Educação), as mensalidades de cursos de medicina variavam de R$ 4.900 a R$ 14.500.

A distribuição dos inscritos e das vagas pelo território nacional é desigual. Em 2022, apenas cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná) concentraram 56,6% do total de estudantes, com 55,3% das matrículas disponíveis.

A relação candidato/vaga também varia conforme a natureza pública ou privada das escolas médicas. Entre as públicas, 65,8 candidatos disputaram uma vaga em 2022. Em 2014, a relação era de 73,7 por vaga. Ou seja, houve diminuição de 10,7% em oito anos.

Já entre as unidades privadas, a queda foi de mais de 70%. A concorrência passou de 31,9 candidatos por vaga em 2014 para de 8,9 em 2022.

BRUNO LUCCA / Folhapress

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