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BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Banco do Brasil realizou uma operação inédita com o BOC (Bank of China) nesta quarta-feira (6) e captou 350 milhões de yuans (equivalente a US$ 50 milhões). Trata-se do primeiro financiamento em moeda chinesa feito entre instituições bancárias dos dois países, segundo o banco asiático.

O crédito foi tomado pela unidade do BB no Japão, um dos centros de liquidez que o banco brasileiro tem no exterior. De acordo com um interlocutor a par da negociação, a transação foi classificada como uma boa oportunidade de mercado para a instituição brasileira.

A medida foi adotada para garantir maior previsibilidade aos recursos alocados na tesouraria. Como o banco atua principalmente em dólar no exterior, torna-se mais vantajoso manter esse “casamento” de operações na mesma moeda.

O montante obtido com o banco chinês poderá ser usado para financiamento de operações de comércio exterior.

A China é o destino de 30% das exportações de produtos brasileiros. Isso representa mais que o dobro do vendido para a Europa e o triplo do que vai para os EUA. Desde 2016, o país acumula superávit no comércio com os chineses.

Produtos agrícolas e minério de ferro são a maior parcela das compras chinesas. Como mostrou a Folha, a China se consolidou como o principal comprador de milho do Brasil e vai ajudar o país a encerrar 2023 com saldo recorde na balança comercial.

Mais de 11 milhões de toneladas do cereal brasileiro tiveram o país asiático como destino neste ano. O produto só passou a ser comercializado com a China em novembro de 2022.

Embora o empréstimo em yuan feito pelo BB não seja uma operação de governo, a transação ocorre na esteira de uma série de movimentos dos dois países para testar trocas comerciais sem a necessidade do uso de dólar.

Em abril, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da China, Xi Jinping, chegaram a um acordo, em Pequim, para incentivar transações nas moedas locais.

Havia a expectativa de promover o comércio bilateral entre os dois países, reduzir custos das operações ao excluir o dólar como intermediário e facilitar investimentos.

Esse memorando de entendimento abriu caminho para bancos e companhias fazerem operações dessa modalidade.

Newsletter Folha Mercado Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes. *** No segundo semestre, o BOC –quarto maior banco da China que, desde 2009, opera no Brasil– anunciou uma transação entre empresas dos dois países em circuito fechado com as moedas locais, financiadas e liquidadas em yuan e convertidas diretamente para real.

Foi uma exportação de celulose da Eldorado Brasil, que saiu do porto de Santos para o de Qingdao (China). As transações financeiras ocorreram em setembro.

Um mês depois, dois bancos chineses –o Bocom (Banco de Comunicações da China) e o ICBC (Banco Industrial e Comercial da China)– realizaram o primeiro empréstimo comercial em yuan no Brasil.

A Usina Hidrelétrica de São Simão, ligada a um grupo chinês, SPIC Brasil, recebeu 1,3 bilhão de yuans (R$ 886 milhões) das duas instituições, 1 bilhão de yuans do Bocom e 300 milhões de yuans do ICBC.

O yuan também vem ganhando espaço no cenário brasileiro em meio à estratégia do BC de ter uma carteira mais diversificada. No início do ano, a autoridade monetária divulgou em relatório mostrando que o yuan ultrapassou o euro e se tornou a segunda moeda mais importante nas reservas internacionais brasileiras.

Ausente até 2018 das reservas estrangeiras do país, a moeda chinesa representa 5,37% do total (conforme dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro.

NATHALIA GARCIA E PAULO PASSOS / Folhapress

BB realiza operação inédita com banco chinês e capta US$ 50 mi em yuan

BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Banco do Brasil realizou uma operação inédita com o BOC (Bank of China) nesta quarta-feira (6) e captou 350 milhões de yuans (equivalente a US$ 50 milhões). Trata-se do primeiro financiamento em moeda chinesa feito entre instituições bancárias dos dois países, segundo o banco asiático.

O crédito foi tomado pela unidade do BB no Japão, um dos centros de liquidez que o banco brasileiro tem no exterior. De acordo com um interlocutor a par da negociação, a transação foi classificada como uma boa oportunidade de mercado para a instituição brasileira.

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A medida foi adotada para garantir maior previsibilidade aos recursos alocados na tesouraria. Como o banco atua principalmente em dólar no exterior, torna-se mais vantajoso manter esse “casamento” de operações na mesma moeda.

O montante obtido com o banco chinês poderá ser usado para financiamento de operações de comércio exterior.

A China é o destino de 30% das exportações de produtos brasileiros. Isso representa mais que o dobro do vendido para a Europa e o triplo do que vai para os EUA. Desde 2016, o país acumula superávit no comércio com os chineses.

Produtos agrícolas e minério de ferro são a maior parcela das compras chinesas. Como mostrou a Folha, a China se consolidou como o principal comprador de milho do Brasil e vai ajudar o país a encerrar 2023 com saldo recorde na balança comercial.

Mais de 11 milhões de toneladas do cereal brasileiro tiveram o país asiático como destino neste ano. O produto só passou a ser comercializado com a China em novembro de 2022.

Embora o empréstimo em yuan feito pelo BB não seja uma operação de governo, a transação ocorre na esteira de uma série de movimentos dos dois países para testar trocas comerciais sem a necessidade do uso de dólar.

Em abril, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da China, Xi Jinping, chegaram a um acordo, em Pequim, para incentivar transações nas moedas locais.

Havia a expectativa de promover o comércio bilateral entre os dois países, reduzir custos das operações ao excluir o dólar como intermediário e facilitar investimentos.

Esse memorando de entendimento abriu caminho para bancos e companhias fazerem operações dessa modalidade.

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Foi uma exportação de celulose da Eldorado Brasil, que saiu do porto de Santos para o de Qingdao (China). As transações financeiras ocorreram em setembro.

Um mês depois, dois bancos chineses –o Bocom (Banco de Comunicações da China) e o ICBC (Banco Industrial e Comercial da China)– realizaram o primeiro empréstimo comercial em yuan no Brasil.

A Usina Hidrelétrica de São Simão, ligada a um grupo chinês, SPIC Brasil, recebeu 1,3 bilhão de yuans (R$ 886 milhões) das duas instituições, 1 bilhão de yuans do Bocom e 300 milhões de yuans do ICBC.

O yuan também vem ganhando espaço no cenário brasileiro em meio à estratégia do BC de ter uma carteira mais diversificada. No início do ano, a autoridade monetária divulgou em relatório mostrando que o yuan ultrapassou o euro e se tornou a segunda moeda mais importante nas reservas internacionais brasileiras.

Ausente até 2018 das reservas estrangeiras do país, a moeda chinesa representa 5,37% do total (conforme dados de final de 2022), superando a participação de 4,74% do euro.

NATHALIA GARCIA E PAULO PASSOS / Folhapress

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