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A guerra entre o grupo extremista Hamas – que domina o território da Faixa de Gaza – e o estado de Israel está em curso, causando a morte de milhares de civis de ambos os lados. Aquele deu início ao conflito invadindo o território de Israel, matando e sequestrando pessoas, num inequívoco ato de terrorismo. Israel está reagindo ao ataque, causando a morte de árabes civis inocentes.

João Alberto Amorim, professor de Direito Internacional da USP, numa entrevista à rádio Novabrasil, ponderou que o contra-ataque de Israel ao Hamas em Gaza está matando civis inocentes e dificultando a negociação de paz. O Hamas é um movimento de um partido radical criado em 1987, com o fim de libertação da Palestina, tendo sido eleito em 2007, quando assumiu o controle político da Faixa de Gaza e deseja a criação de um estado Palestino.

Para se entender o contexto, o estado de Israel foi criado em 1948 por deliberação da ONU, após a segunda guerra mundial (e o holocausto), no território da Palestina. A maioria da população da Palestina possui etnia árabe e não concorda com a divisão do território com os israelenses (população judaica), o que motivou em 1949 a guerra Árabe-Israelense, vencida por Israel.

Desde então os israelenses – considerados ricos se comparados aos demais povos – passaram a comprar e aumentar assentamentos naquela região, agravando o conflito entre palestinos e israelenses. Depois de vencer todas as guerras anteriores a esse ataque, Israel cercou militarmente a Faixa de Gaza e controla seu espaço aéreo e oceânico, isolando-a e confinando a sua população (cerca de 2 milhões de habitantes), a qual, na maioria, está em situação de pobreza.

Israel possui como aliado os Estados Unidos da América, com interesse econômico e geopolítico naquele país. A religião é também móvel do conflito: os árabes, em maioria, são muçulmanos e professam o islamismo (religião Islã) e os israelenses, o judaísmo. A cidade de Jerusalém foi dividida em razão desse conflito, devido ao seu significado religioso para muçulmanos e Judeus (além de Cristãos).

Para os muçulmanos, Jerusalém é o lugar onde o profeta Maomé subiu aos céus, enquanto para os judeus a cidade foi fundada pelo rei Davi, onde existiria um templo com as tábuas dos Dez Mandamentos. O conflito e ódio Árabe-Judeu, assim, é antigo. A diáspora – dispersão dos judeus por séculos em todo o mundo – e o holocausto, são fatores antecedentes que certamente justificam que os judeus tenham seu estado e território: o mundo possui uma dívida eterna com os Judeus!

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que o motivo do recente ataque do Hamas estaria relacionado à aproximação entre Israel e Arábia Saudita (país árabe), bem como pela expansão dos assentamentos judaicos na Palestina. Existe ainda um temor que esse atual conflito possa dizimar a população da Faixa de Gaza, ante o grande poderio militar de Israel. Por outro lado, o Hamas age com violência e o seu lema é o extermínio do estado judaico, pregando a chamada “Jihad” – guerra santa pela libertação da Palestina.

Guilherme Casarões, Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, numa entrevista ao G1, explica que “essa guerra é exclusiva do Hamas e não da Autoridade Palestina”. A questão, enfim, é muito complexa e de difícil acordo. A diplomacia, porém, é a melhor opção e a ONU está tentando um acordo para a paz. É fato que, como sempre, na guerra, os governos deliberam e decidem, mas quem mais sofre os efeitos dela é a população civil de ambos os lados, por estarem vulneráveis.

O que chama atenção nesse conflito entre Hamas e Israel, não é sobre quem está com a razão, mas a recíproca intolerância religiosa e étnica. Sob o manto da fé e da etnia, propaga-se o ódio, ao invés do amor, o que é contraditório e de difícil compreensão. Por que tem que ser assim? De fato, o homem é realmente o lobo do homem (Thomas Hobbes). Deus ou “um Deus” não é culpado pela ação (livre arbítrio) do homem.

Enfim, humano, demasiado humano (Nietzche).

Hamas versus Israel

Adelmo Pinho
Adelmo Pinho
Adelmo Pinho foi Procurador do Estado de São Paulo, está como Promotor de Justiça desde 1995. É escritor, articulista e cronista.
ARQUIVO - Palestinos inspecionam os escombros da Mesquita Yassin destruída após ter sido atingida por um ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Shati, na cidade de Gaza, na manhã de segunda-feira, 9 de outubro de 2023. (AP Photo/Adel Hana, Arquivo)

A guerra entre o grupo extremista Hamas – que domina o território da Faixa de Gaza – e o estado de Israel está em curso, causando a morte de milhares de civis de ambos os lados. Aquele deu início ao conflito invadindo o território de Israel, matando e sequestrando pessoas, num inequívoco ato de terrorismo. Israel está reagindo ao ataque, causando a morte de árabes civis inocentes.

João Alberto Amorim, professor de Direito Internacional da USP, numa entrevista à rádio Novabrasil, ponderou que o contra-ataque de Israel ao Hamas em Gaza está matando civis inocentes e dificultando a negociação de paz. O Hamas é um movimento de um partido radical criado em 1987, com o fim de libertação da Palestina, tendo sido eleito em 2007, quando assumiu o controle político da Faixa de Gaza e deseja a criação de um estado Palestino.

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Para se entender o contexto, o estado de Israel foi criado em 1948 por deliberação da ONU, após a segunda guerra mundial (e o holocausto), no território da Palestina. A maioria da população da Palestina possui etnia árabe e não concorda com a divisão do território com os israelenses (população judaica), o que motivou em 1949 a guerra Árabe-Israelense, vencida por Israel.

Desde então os israelenses – considerados ricos se comparados aos demais povos – passaram a comprar e aumentar assentamentos naquela região, agravando o conflito entre palestinos e israelenses. Depois de vencer todas as guerras anteriores a esse ataque, Israel cercou militarmente a Faixa de Gaza e controla seu espaço aéreo e oceânico, isolando-a e confinando a sua população (cerca de 2 milhões de habitantes), a qual, na maioria, está em situação de pobreza.

Israel possui como aliado os Estados Unidos da América, com interesse econômico e geopolítico naquele país. A religião é também móvel do conflito: os árabes, em maioria, são muçulmanos e professam o islamismo (religião Islã) e os israelenses, o judaísmo. A cidade de Jerusalém foi dividida em razão desse conflito, devido ao seu significado religioso para muçulmanos e Judeus (além de Cristãos).

Para os muçulmanos, Jerusalém é o lugar onde o profeta Maomé subiu aos céus, enquanto para os judeus a cidade foi fundada pelo rei Davi, onde existiria um templo com as tábuas dos Dez Mandamentos. O conflito e ódio Árabe-Judeu, assim, é antigo. A diáspora – dispersão dos judeus por séculos em todo o mundo – e o holocausto, são fatores antecedentes que certamente justificam que os judeus tenham seu estado e território: o mundo possui uma dívida eterna com os Judeus!

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que o motivo do recente ataque do Hamas estaria relacionado à aproximação entre Israel e Arábia Saudita (país árabe), bem como pela expansão dos assentamentos judaicos na Palestina. Existe ainda um temor que esse atual conflito possa dizimar a população da Faixa de Gaza, ante o grande poderio militar de Israel. Por outro lado, o Hamas age com violência e o seu lema é o extermínio do estado judaico, pregando a chamada “Jihad” – guerra santa pela libertação da Palestina.

Guilherme Casarões, Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, numa entrevista ao G1, explica que “essa guerra é exclusiva do Hamas e não da Autoridade Palestina”. A questão, enfim, é muito complexa e de difícil acordo. A diplomacia, porém, é a melhor opção e a ONU está tentando um acordo para a paz. É fato que, como sempre, na guerra, os governos deliberam e decidem, mas quem mais sofre os efeitos dela é a população civil de ambos os lados, por estarem vulneráveis.

O que chama atenção nesse conflito entre Hamas e Israel, não é sobre quem está com a razão, mas a recíproca intolerância religiosa e étnica. Sob o manto da fé e da etnia, propaga-se o ódio, ao invés do amor, o que é contraditório e de difícil compreensão. Por que tem que ser assim? De fato, o homem é realmente o lobo do homem (Thomas Hobbes). Deus ou “um Deus” não é culpado pela ação (livre arbítrio) do homem.

Enfim, humano, demasiado humano (Nietzche).

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